Caldeirão da Bolsa

EDP e agora.......

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por pedras11 » 13/7/2005 12:40

Há um grande vendedor nos 2,09€. :evil: :evil: :evil:
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por marafado » 11/7/2005 18:46

EDP sai prejudicada com saída do capital da Galp


Notícia agenciafinanceira.com
(11/07/05)-(Agência Financeira)

Segundo a mesma fonte, a eléctrica irá fazer uma de três coisas: alienar a sua participação na petrolífera (que contabiliza 14,27% do capital da Galp), negociar uma troca de bens ou optar por uma combinação das duas primeiras opções.

Novas soluções que se impõem depois de Bruxelas ter chumbado a anterior solução do Governo de Durão Barroso para o sector energético, que passava pela saída dos negócios do gás da Galp para a esfera da EDP, através da criação de uma nova empresa, detida por esta última em 51% e em 49% pelos italianos da ENI.

Lembre-se que, tal como a Agência Financeira avançou, na próxima 5ª feira, dia 14, o Governo vai apresentar as novas linhas orientadoras da reestruturação do sector energético português, onde se vai jogar a relação entre a Galp e a EDP.

A eléctrica detém actualmente 14,27% do capital da petrolífera, no valor de 457 milhões de euros, sendo por isso um dos accionistas de maior peso, logo a seguir à ENI, que detém cerca de 33%.


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por pedras11 » 11/7/2005 18:39

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Energia > Research 2005-07-11 17:16
Saída do capital da Galp Energia terá impacto negativo sobre as acções da EDP

DE com Lusa

O Espírito Santo Research considera que se a EDP-Energias de Portugal for obrigada pelo Governo a sair do capital da Galp Energia, no âmbito da reestruturação do sector energético, terá um impacto negativo sobre as acções.

De acordo com o Diário de Notícias, o plano estratégico do Governo para o sector impõe à EDP a venda dos 14,27% que detém na Galp Energia, de modo a aumentar a concorrência nos sectores do gás e da electricidade.

O analista da ESR refere que esta é a primeira vez que essa possibilidade é referida pela imprensa e que, apesar de considerar que a EDP possa abandonar a Galp mediante venda, um acordo de troca, ou uma solução combinada desta duas opções, uma possível obrigação será sempre negativa.

O porta-voz do Ministério da Economia negou à Lusa que o Governo vá apresentar qualquer plano de reestruturação do sector no próximo Conselho de Ministros, a 14 de Julho. :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
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EDP e agora.......

por alexandre7ias » 11/7/2005 2:54

Concorrência entre operadores energéticos é a palavra de ordem da resolução que define as grandes linhas de orientação para o sector da energia. Um documento que deverá ir a Conselho de Ministros na quinta-feira, dia 14, garantiram ao DN fontes ligadas ao processo. O documento, que funcionará apenas como um ponto de partida para um conjunto de medidas de carácter empresarial e legislativo a tomar nos próximos meses, deixará claro que é preciso "aprofundar e acelerar a liberalização dos mercados (incluindo o do gás natural ) e a concorrência entre os vários operadores."

Nesta lógica de concorrência, a resolução aponta a necessidade de os activos de armazenamento e transporte de gás natural saírem do universo da Galp para uma entidade autónoma, a REN - Rede Eléctrica Nacional. E deixa claro que é preciso haver rearrumações accionistas nas empresas que evitem que um operador possa ter uma posição no capital de outro seu concorrente.

Na prática, tudo isto quer dizer que a REN e a EDP deverão deixar de ser accionistas da Galp. A REN entrega a sua participação de 18% na petrolífera em troca dos activos de transporte e armazenamento de gás e a EDP alienará a sua posição na empresa que passará a ser sua concorrente nos negócios do gás e da electricidade. As saídas destes dois accionistas poderá ser o ponto de partida para a rearrumação empresarial, que pode permitir a entrada de novos interessados nos negócios da Galp, revelam as mesmas fontes, sublinhando que nas linhas de orientação definidas para o sector "há lugar para várias ambições". Mesmo o consórcio Petrocer. Porque podem individualizar-se os negócios dentro da Galp. Alguns dos interessados podem ficar mais ligados a uma subsidiária, que terá os negócios do gás e outros mais à empresa de petróleos.

Ficando a Galp com o negócio do gás, poderia ler-se que o pressuposto que serviu de base ao contrato de promessa de compra e venda de 33,34% da petrolífera ao consórcio Petrocer, liderado por Manuel Ferreira de Oliveira, ex- -presidente da Petrogal e actual presidente da Unicer, deixaria de existir. Desta forma, o contrato seria inválido porque, recorde-se, este grupo saiu vencedor na corrida à compra de 33,34% da Galp, numa lógica de reestruturação do sector energético português, desenhado pelo Governo de Durão Barroso, que implicava a saída dos activos de distribuição de gás natural para uma empresa detida a 51% pela EDP e a 49% pelos italianos da Eni. Esta última alienaria a sua posição de 33,34% na petrolífera para ficar com os 49% na nova entidade. Mas a transferência do negócio do gás para a EDP acabou por ser alvo de um "chumbo" de Bruxelas.

Segundo fontes ligadas ao novo processo de reestruturação, o documento que irá agora a Conselho de Ministros não fará qualquer referência ao consórcio Petrocer, mas da forma como está elaborado permitirá uma rearrumação accionista na Galp que contemple os vários interesses de investidores em relação à empresa, "individualizando ou autonomizando alguns do seus negócios, embora fiquem subordinados à holding Galp". Assim, aquele consórcio poderá vir a entrar no capital da holding para ficar com os negócios petrolíferos.

Esta arrumação pode iniciar- -se com a saída da REN e da EDP, mas poderá completar-se só com a realização do IPO da empresa, ou seja, a venda de uma parcela do Estado em Bolsa, que se espera aconteça no próximo ano. Somadas as participações daquelas duas empresas, estará em causa cerca de 33% do capital da Galp. Estas posições podem ser parqueadas numa terceira entidade, a holding estatal Parpública, por exemplo, e posteriormente serem alienadas a potenciais interessados ou haver uma redução de capital e redistribuição destas participações pelos restantes accionistas da empresa, explicam fontes da Galp.

Contactado pelo DN, o Ministério da Economia não confirmou nem desmentiu a ida do referido diploma a Conselho de Ministros e escusou-se a revelar qualquer pormenor sobre o plano de reestruturação. Por clarificar fica, para já, também a posição da Eni na Galp.

O accionista privado de referência da empresa, com 33,34%, tem uma de duas opções vender a sua participação ou ficar na empresa, sendo que neste caso tem direito a adquirir, segundo as regras do acordo parassocial celebrado com o Estado português em 2000, mais uma fatia de pelo menos 10% do capital da petrolífera. Tudo vai depender do acordo que venha a chegar com o actual Governo até Outubro, data limite para as negociações. Entretanto, é sabido que os italianos têm mantido contactos com os vários grupos portugueses interessados na Galp com o objectivo de vir a concretizar alianças com alguns deles. Até porque as mudanças de conselho de administração da empresa em Itália terão representado uma viragem no seu posicionamento em relação ao mercado português. E os italianos mostram-se agora mais interessados em ficar do que em vender a sua posição.

Grupo Mello, Petrocer, os accionistas da Fomentiveste (Fundações Ilídio Pinho e Oriente e Grupo Espírito Santo, entre outros) - estes últimos aliados ao empresário Patrick Monteiro de Barros e ao magnata chinês do jogo Stanley Ho - e ainda Pedro Queirós Pereira, da cimenteira Secil, são alguns dos privados que se mantêm interessados em entrar no capital da petrolífera.

Outros possíveis concorrentes são a espanhola Iberdrola, que já detém neste momento 4% da Galp, e a argelina Sonatrach, a grande fornecedora de gás natural para Portugal. Com esta última o Estado português tinha assumido um compromisso, desde a assinatura do primeiro contrato de fornecimento de gás para o nosso país, de lhe atribuir uma posição de cerca de 5%. E os compromissos são para se cumprir, como disse Murteira Nabo, o novo chairman da empresa.

Todas estas ideias, que serão postas em marcha depois da aprovação em Conselho de Ministros das linhas gerais da reestruturação do sector energético português, vão levar meses a concretizar - nunca antes do final do ano -, dependendo em grande parte da forma como decorrerem as negociações com os italianos da Eni.
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