CALDEIRÃO DE BOLSA

Vão-me desculpar mas vou bloquear o tópico pois este está a degenerar numa discussão sem qualquer utilidade.

Já eu acho que ele tem razão em não divulgar o nome pelo simples facto de:

Chantagiou e foi chantegeado (com chantagem positiva em relação ao problema).

Pedro eu no teu caso fazia o mesmo pois talvez tenha já passado por uma (ou mais) situação identica sem ser com correctoras ou bancos.

No outro post disseste que não fizeste ou fazias chantagem, no entanto o facto de teres colocado o mesmo post sem divulgar o nome é pura chantagem (e acho que fizeste bem).
De seguida comunicas-te ou já tinhas comunicado à correctora a tua intenção de divulgar a situação e até deves ter colocado o link do post.
Por fim a correctora fez chantagem contigo ao dizer-te que te resolvia o problema mas que não podias divulgar o seu nome.

Conclusão:
- O teu interesse é ter o problema resolvido, logo e tentando manter a tua "seriedade" em relação ao primeiro post sobre o assunto recusaste a comentar seja o que for!!!

Já li todos os posts sobre este assunto e sendo cliente de uma correctora que foi aqui referenciada, fico preocupado, já o sou à varios anos, quanto a queixas, apenas um stream desesperante e muitos momentos off, que não permitem uma negociação quando às vezes queremos.

Quanto à divulgação do nome não encontro qualquer tipo de problema, em termos juridicos a divulgação dos factos poderá ter alguma influência, mas se eles são verdadeiros, também não encontro problema, mas se assim o Pedro acha que deve agir, tudo bem.

Como já foi dito, vivemos num país livre, mas parece-me que a liberdade que achamos que gozamos fica muito aquém do que por vezes gostariamos de dizer, pois certos critérios juridicos entopem essa liberdade.

Em suma, no sentido de não se criar mau estar sobre os inocentes, parece-me que o nome da correctora devia de ser divulgado, pois por vezes certos critérios não fazem a regra, mas os factos poderiam ficar para outra altura, caso o Pedro um dia entendesse os divulgar.

Um abraço

Já eu percebo perfeitamente. E acho que ele foi concreto, tão concreto quanto se pode ser num caso destes.

Da minha parte fiquei totalmente esclarecido quanto aos motivos dele para deixar a coisa nestes termos.

Custa-me a perceber que ao anunciar o nome da corretora possa enfraquecer juridicamente a posição dele contra a mesma. Até agora ainda não disse nada em concreto.

Abraço e BN.

BullPower Escreveu:Diz porque razão não podes dizer qual é a corretora em causa...

BullPower, o post do Pedro é precisamente a explicar porque não vai dizer. As razões dele parecem-me bem claras e explícitas.

Boas. Diz porque razão não podes dizer qual é a corretora em causa, que segundo o teu ponto de vista, foste lesado ou prejudicado. Eu dizia já à comunidade do Caldeirão e cada um acredita se quiser pois eu penso que ninguém no seu perfeito juízo iria inventar uma situação qualquer com uma corretora. Eu próprio e algumas pessoas já aqui afirmámos aspectos nada dignificantes do AB7. E digo mesmo outra vez que é uma porcaria de um banco de investimento. É o maior lixo que alguém pode utilizar para investimentos. E antes de dizer isto já lhes comuniquei. E como se não bastasse só faltou foi gozarem comigo ou fazer de mim estúpido. Lá estúpido fui eu em meter lá dinheiro. Eu senti-me prejudicado várias vezes. Só digo isto para que todos saibam como as coisas se passam e para não serem prejudicados como eu já fui. E há algum problema em fazer publicamente uma crítica sobre uma certa entidade?? Não estamos num país de livre expressão??? Eu penso que devias dizer qual é a corretora para que muitos de nós fiquemos avisados desde já.

Abraço e BN.

Boa noite a todos

Antes de mais, devo informar que avisei a Administração do Caldeirão de Bolsa previamente da colocação desta mensagem. Quero também aproveitar para agradecer à mesma Administração a forma como lidou com a discussão que vejo que se gerou à volta do anúncio que aqui fiz na passada sexta-feira, a qual mais uma vez demonstrou porque é que o Caldeirão vinga onde muitos outros falharam. Por esta razão, e em coerência, peço à Administração que tranque – ou, em última instância, apague – este tópico caso o mesmo volte a suscitar um tipo de discussão que eu não pretendia, nem pretendo, provocar.

Feita esta breve introdução, vamos ao que interessa:

Quando fiz o anúncio de que iria em breve revelar aqui, para todos vós, os factos que se passaram entre uma conhecida e prestigiada corretora nacional e eu próprio, fi-lo, como aliás o afirmei, não movido por instinto revanchista e/ou em obediência a uma qualquer estratégia chantagista. A única razão que me movia, e que continuo a considerar absolutamente legítima, era informar todos vós e preveni-los contra procedimentos que reputo de muito graves e altamente lesivos dos interesses de quem coloca as suas poupanças à guarda daquela corretora. Atenção, falo de uma corretora em concreto, não falo da generalidade das corretoras. Falo sobre aquilo que conheço e experimentei apenas, nada mais.

Como é natural num caso com a gravidade do que ocorreu (e foi grave, garanto-vos), solicitei uma opinião jurídica sobre a situação e as iniciativas que pretendia tomar, incluindo a de trazer os factos todos a público para benefício de toda a comunidade de investidores. Ao limitar-me estritamente a revelar e documentar factos, estaria, segundo a minha forma de ver, a actuar de forma totalmente legítima. No entanto, a opinião jurídica que recebi aponta no sentido de que essa revelação que eu pretendia fazer, embora integralmente verdadeira e plenamente documentada, poderia fazer enfraquecer a minha posição jurídica contra a corretora a qual, aliás, foi considerada extremamente forte e fundamentada. A razão para este enfraquecimento resulta, segundo a opinião jurídica que recolhi, do facto de que, para poder legitimamente revelar factos que poderia ser considerado virem a ofender a credibilidade, o prestígio ou a confiança da corretora eu deveria estar munido não só da verdade dos factos – e isso não seria o problema – mas também de uma razão concreta que justificasse tal revelação do ponto de vista do meu interesse pessoal.

Ora a legitimidade que eu pensava advir do interesse público tem de advir afinal do meu próprio interesse privado. Sendo evidente que a revelação dos factos e documentos que pretendia fazer não me traria qualquer benefício directo, então a legitimidade da mesma encontrar-se-ia em risco de ser posta em causa. E isso eu, naturalmente, e mesmo não concordando, não posso permitir.

É assim com muita pena que me vejo na contingência de, pelo menos até ter uma razão que juridicamente legitime tal acto do ponto de vista da defesa dos meus próprios interesses, manter os factos ocorridos e o nome da corretora sob reserva. Ao fazê-lo, tenho plena consciência de que defraudo a expectativa que vos criei e que deixo no ar uma suspeição sobre todas as corretoras. Quanto ao primeiro aspecto, a única coisa a fazer é penitenciar-me e apresentar a todos as minhas desculpas. Quanto ao segundo, deixo por conta da corretora em causa resolvê-lo junto dos seus pares. Como alguém disse num dos outros tópicos, a única coisa que nos prende às corretoras nacionais é a proximidade e a confiança. Quando esta é posta em causa...

Naturalmente, a queixa dos acontecimentos para a CMVM está já em preparação e seguirá o seu caminho inexorável, assim como eventual procedimento judicial se tal se verificar aconselhável. Quanto a isso não há quaisquer dúvidas, é para defender estas vias que por agora me contenho.

A minha intervenção sob o meu nome pessoal termina aqui e não irei responder a quaisquer questões ou comentários que entendam por bem fazer, respeitando a todos por igual. Se, pelo menos por enquanto, não vou fazer as revelações como tencionava, não faz qualquer sentido alimentar mais o assunto, espero que o entendam e colaborem. Regressarei ao Caldeirão sempre que possível com o meu nick habitual, mas sem voltar a tocar neste assunto.

Embora de consciência tranquila, reitero o meu pedido de desculpas a todos e despeço-me com o abraço de sempre
Pedro