Brisa
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Em 2002, quando os investidores assistiam ao desmoronar dos mercados - com as principais Bolsas mundiais a registarem mínimos dos últimos anos – em Portugal uma acção registava máximos históricos: A Brisa.
A Brisa foi colocada no mercado nos finais de 1997, uns meses depois da OPV (Oferta Pública de Venda) da EDP que voltou a atrair os pequenos investidores portugueses ao mercado de capitais e a recolocar a Bolsa como tema de conversa entre os portugueses. O primeiro ano da Brisa no mercado foi excelente com a acção a ganhar mais de 75%.
Contudo, em 1999 o entusiasmo pela acção arrefeceu. As Bolsas mundiais começaram a viver uma euforia desmedida e a praça portuguesa não fugiu à regra, mas a Brisa era considerada uma acção defensiva e os investidores estavam sobretudo interessados nas acções tecnológicas. Por isso, em 1999 e no início de 2000, os investidores que detinham Brisa viam as suas acções a caírem enquanto os restantes títulos voavam num clima de euforia generalizado.
A Brisa tinha deixado de estar na moda. A empresa que um dia apelidei de “Máquina de fazer dinheiro” deixou de ser atractiva para os investidores que, nessa altura, estavam menos interessados nos resultados palpáveis e colocavam os olhos nas expectativas futuras que as empresas tecnológicas apregoavam.
O que se seguiu foi o final da euforia nos mercados e o início de um dos mais violentos “Bear Markets” que há memória. Contudo, o trajecto da Brisa era uma vez mais o oposto e enquanto a maioria das acções se afundava, a empresa concessionária das auto-estradas ia subindo e já este ano atingiu o seu máximo histórico, perante a indiferença dos investidores que quase se esqueceram que existe uma acção chamada Brisa na nossa Bolsa.
Nos últimos meses, a acção corrigiu e o pagamento de um interessante dividendo fez a acção ter uma correcção técnica que a colocou num ponto nevrálgico: A Linha de tendência ascendente de longo prazo que vem suportando o “Bull Market” da Brisa e o suporte horizontal dos 6,1. Uma vez mais, a acção reagiu bem a esses importantes suportes.
Em termos de longo prazo, só uma quebra desses dois importantes suportes poderá fazer acender o sinal amarelo para os touros da acção que continuam a dominar, tal como o fazem há muitos anos. Em termos de curto prazo, a acção aproxima-se da sua zona de resistência entre os 6,6 e os 6,7 euros e uma ruptura dessa zona seria o sinal de que a acção quereria voltar a testar os seus máximos históricos.
A Brisa continua a não ser uma acção espectacular. Muitos continuam a considerá-la mais uma obrigação do que uma acção. Mas continua a ser uma “máquina de fazer dinheiro”. Em Bolsa e fora dela.
Um abraço,
Ulisses
A Brisa foi colocada no mercado nos finais de 1997, uns meses depois da OPV (Oferta Pública de Venda) da EDP que voltou a atrair os pequenos investidores portugueses ao mercado de capitais e a recolocar a Bolsa como tema de conversa entre os portugueses. O primeiro ano da Brisa no mercado foi excelente com a acção a ganhar mais de 75%.
Contudo, em 1999 o entusiasmo pela acção arrefeceu. As Bolsas mundiais começaram a viver uma euforia desmedida e a praça portuguesa não fugiu à regra, mas a Brisa era considerada uma acção defensiva e os investidores estavam sobretudo interessados nas acções tecnológicas. Por isso, em 1999 e no início de 2000, os investidores que detinham Brisa viam as suas acções a caírem enquanto os restantes títulos voavam num clima de euforia generalizado.
A Brisa tinha deixado de estar na moda. A empresa que um dia apelidei de “Máquina de fazer dinheiro” deixou de ser atractiva para os investidores que, nessa altura, estavam menos interessados nos resultados palpáveis e colocavam os olhos nas expectativas futuras que as empresas tecnológicas apregoavam.
O que se seguiu foi o final da euforia nos mercados e o início de um dos mais violentos “Bear Markets” que há memória. Contudo, o trajecto da Brisa era uma vez mais o oposto e enquanto a maioria das acções se afundava, a empresa concessionária das auto-estradas ia subindo e já este ano atingiu o seu máximo histórico, perante a indiferença dos investidores que quase se esqueceram que existe uma acção chamada Brisa na nossa Bolsa.
Nos últimos meses, a acção corrigiu e o pagamento de um interessante dividendo fez a acção ter uma correcção técnica que a colocou num ponto nevrálgico: A Linha de tendência ascendente de longo prazo que vem suportando o “Bull Market” da Brisa e o suporte horizontal dos 6,1. Uma vez mais, a acção reagiu bem a esses importantes suportes.
Em termos de longo prazo, só uma quebra desses dois importantes suportes poderá fazer acender o sinal amarelo para os touros da acção que continuam a dominar, tal como o fazem há muitos anos. Em termos de curto prazo, a acção aproxima-se da sua zona de resistência entre os 6,6 e os 6,7 euros e uma ruptura dessa zona seria o sinal de que a acção quereria voltar a testar os seus máximos históricos.
A Brisa continua a não ser uma acção espectacular. Muitos continuam a considerá-la mais uma obrigação do que uma acção. Mas continua a ser uma “máquina de fazer dinheiro”. Em Bolsa e fora dela.
Um abraço,
Ulisses
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