A verdadeira noticia BEARISH
A economia brasileira começa a revelar os primeiros efeitos da crise política que afecta o governo de Lula da Silva, com os empresários a adiarem projectos de expansão, escreve hoje o jornal 'Correio Braziliense'.
De acordo com o diário, o grupo Gerdau, o maior produtor de aços longos do continente americano, decidiu adiar projectos de expansão do parque produtivo no Brasil devido à crise política gerada por denúncias de corrupção do governo brasileiro.
"Temos um momento político complicado. Os investidores não investem quando o quadro é de incerteza para o curto e médios prazos", afirmou aos analistas o vice-presidente executivo de Finanças da Gerdau, Osvaldo Schirmer, ao anunciar o adiamento de projectos.
O governo teme que a decisão do grupo Gerdau seja o início de um "efeito dominó", considera o Correio Braziliense, lembrando que os recentes indicadores sobre investimentos na área da produção não são muito favoráveis.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os investimentos do sector produtivo caíram três por cento nos primeiros três meses deste ano, seguindo a tendência do último trimestre de 2004, quando os investimentos no sector sofreram uma queda de 3,9 por cento.
"O momento é de cautela. Todos [investidores] colocaram o pé no freio para observar aonde a crise vai parar", declarou ao Correio Braziliense o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal, António Rocha.
Como exemplo, o empresário citou as negociações entre investidores japoneses e empresas de tecnologia do Distrito Federal, que "esfriaram completamente" após a crise política que sacudiu o país.
As denúncias de corrupção surgiram há mais de um mês, com a divulgação do conteúdo de uma cassete de vídeo que revelava alegadas irregularidades nos Correios.
O presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, acusado de envolvimento no esquema fraudulento dos Correios, acabou por fazer novas denúncias.
O deputado acusou o Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Lula, de pagar 30 mil reais (10 mil euros) por mês a parlamentares da base aliada para votarem a favor do governo no Congresso.
A crise política fez com que o ministro da Casa Civil, José Dirceu, pedisse demissão há duas semanas, sendo substituído pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
O Palácio do Planalto deverá anunciar outras mudanças nas pastas em breve.
No Congresso, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) está a investigar as denúncias.
A Controladoria Geral da União (CGU), órgão da Presidência da República do Brasil que investiga denúncias relativas a lesões contra o património público brasileiro, também está a apurar as acusações sobre corrupção.
De acordo com o diário, o grupo Gerdau, o maior produtor de aços longos do continente americano, decidiu adiar projectos de expansão do parque produtivo no Brasil devido à crise política gerada por denúncias de corrupção do governo brasileiro.
"Temos um momento político complicado. Os investidores não investem quando o quadro é de incerteza para o curto e médios prazos", afirmou aos analistas o vice-presidente executivo de Finanças da Gerdau, Osvaldo Schirmer, ao anunciar o adiamento de projectos.
O governo teme que a decisão do grupo Gerdau seja o início de um "efeito dominó", considera o Correio Braziliense, lembrando que os recentes indicadores sobre investimentos na área da produção não são muito favoráveis.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os investimentos do sector produtivo caíram três por cento nos primeiros três meses deste ano, seguindo a tendência do último trimestre de 2004, quando os investimentos no sector sofreram uma queda de 3,9 por cento.
"O momento é de cautela. Todos [investidores] colocaram o pé no freio para observar aonde a crise vai parar", declarou ao Correio Braziliense o presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal, António Rocha.
Como exemplo, o empresário citou as negociações entre investidores japoneses e empresas de tecnologia do Distrito Federal, que "esfriaram completamente" após a crise política que sacudiu o país.
As denúncias de corrupção surgiram há mais de um mês, com a divulgação do conteúdo de uma cassete de vídeo que revelava alegadas irregularidades nos Correios.
O presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, acusado de envolvimento no esquema fraudulento dos Correios, acabou por fazer novas denúncias.
O deputado acusou o Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Lula, de pagar 30 mil reais (10 mil euros) por mês a parlamentares da base aliada para votarem a favor do governo no Congresso.
A crise política fez com que o ministro da Casa Civil, José Dirceu, pedisse demissão há duas semanas, sendo substituído pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
O Palácio do Planalto deverá anunciar outras mudanças nas pastas em breve.
No Congresso, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) está a investigar as denúncias.
A Controladoria Geral da União (CGU), órgão da Presidência da República do Brasil que investiga denúncias relativas a lesões contra o património público brasileiro, também está a apurar as acusações sobre corrupção.