Fusão HVB/Unicrédito abre portas ao BCP
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Fusão HVB/Unicrédito abre portas ao BCP
Diário Económico (16 Junho 2005)
Fusão Unicredito/HVB abre a porta a novas aquisições do BCP na Polónia
O Banco Comercial Português poderá vir a rever a sua estratégia de expansão na Polónia, voltando a apostar no crescimento por aquisições. Uma alteração estratégica que poderá decorrer dos mais recentes movimentos de consolidação no sector da banca europeia, protagonizados pelo italiano UniCredito e o alemão HVB. Analistas internacionais consideram que estas duas instituições, que passarão a deter uma quota de 20% do mercado polaco (em depósitos e empréstimos), poderão alienar as suas operações na Polónia - Pekao e BPH -, abrindo o apetite a bancos com uma presença reduzida naquele país. O banco central polaco ainda não se pronunciou sobre a fusão do Pekao e do BPH, que resultará da aquisição do HVB pelo UniCredito.
O BCP detém, actualmente, uma quota de mercado de 4% na Polónia e o presidente da instituição nacional, Paulo Teixeira Pinto, admitiu, durante o 'Investor Day', que o grupo poderia vir a fazer aquisições na Polónia, se surgirem boas oportunidades em termos de preço. Uma posição que se enquadra na estratégia de fazer do BCP um "verdadeiro banco multi-doméstico de identidade supra nacional, reforçando a liderança em Portugal e alcançando uma posição significativa na Polónia e na Grécia".
Quando a fusão entre o UniCredito e o HVB estiver concretizada, o novo grupo será o maior banco da Croácia, Bulgária e Polónia. Assim, a instituição deverá alienar algumas operações por questões de concorrência, referia o Financial Times de segunda-feira. Analistas portugueses consideram, porém, que um reforço da posição do BCP na Polónia poderia ser concretizado juntamente com o belga-holandês Fortis, actual parceiro do Millennium bcp nos seguros bancários. "Não será fácil o BCP [sozinho] ganhar quota na Polónia. Mas juntamente com o Fortis, que tem músculo financeiro, pode ser uma possibilidade", defendeu um especialista contactado pelo DE.
A Fox-Pitt, Kelton, num 'research' de 26 de Maio, afirma que "apesar de a consolidação surgir como o próximo passo natural na Polónia, o grupo reiterou que considera remota a possibilidade de fazer uma 'joint-venture', uma vez que [o BCP] não quer perder o controlo da sua operação polaca, posição de que um eventual parceiro também não quererá prescindir". Por outro lado, os mesmos analistas sublinham que o banco reconheceu no 'Investor Day' que "a consolidação [na Polónia] deverá permanecer difícil devido à ausência de vendedores". Nesta data, 22 de Maio, ainda não se vislumbrava a fusão entre o UniCredito e o HVB.
Aquisições podem ser
mais fáceis na Grécia
O BCP poderá ter maior facilidade de crescer por aquisições na Grécia. Tal como sublinhou Teixeira Pinto na reunião com investidores e analistas, o mercado grego "apresenta um crescimento rápido, sem uma presença relevante de bancos estrangeiros e com um ambiente económico favorável". Além disso, o Estado grego mantém posições accionistas significativas em várias instituições bancárias, que poderá alienar no médio prazo.
Os objectivos do BCP apontam para que a contribuição das actividades internacionais para os lucros consolidados do grupo cresça dos actuais 9% para 20% em 2007. No médio prazo, o grupo pretende que as operações polaca e grega gerem 30% dos resultados. Tanto na Polónia como na Grécia, o BCP tem privilegiado o crescimento orgânica. Para os analistas, em ambos os mercados há margem para crescer. No mercado polaco, o crédito à habitação representa apenas 4% do PIB e na Grécia 20%. Em média, o peso do financiamento hipotecário na economia é de 34% na zona euro e de 25% em Portugal, sublinha uma nota recente do Caixa Banco de Investimento sobre o BCP.
Fusão Unicredito/HVB abre a porta a novas aquisições do BCP na Polónia
O Banco Comercial Português poderá vir a rever a sua estratégia de expansão na Polónia, voltando a apostar no crescimento por aquisições. Uma alteração estratégica que poderá decorrer dos mais recentes movimentos de consolidação no sector da banca europeia, protagonizados pelo italiano UniCredito e o alemão HVB. Analistas internacionais consideram que estas duas instituições, que passarão a deter uma quota de 20% do mercado polaco (em depósitos e empréstimos), poderão alienar as suas operações na Polónia - Pekao e BPH -, abrindo o apetite a bancos com uma presença reduzida naquele país. O banco central polaco ainda não se pronunciou sobre a fusão do Pekao e do BPH, que resultará da aquisição do HVB pelo UniCredito.
O BCP detém, actualmente, uma quota de mercado de 4% na Polónia e o presidente da instituição nacional, Paulo Teixeira Pinto, admitiu, durante o 'Investor Day', que o grupo poderia vir a fazer aquisições na Polónia, se surgirem boas oportunidades em termos de preço. Uma posição que se enquadra na estratégia de fazer do BCP um "verdadeiro banco multi-doméstico de identidade supra nacional, reforçando a liderança em Portugal e alcançando uma posição significativa na Polónia e na Grécia".
Quando a fusão entre o UniCredito e o HVB estiver concretizada, o novo grupo será o maior banco da Croácia, Bulgária e Polónia. Assim, a instituição deverá alienar algumas operações por questões de concorrência, referia o Financial Times de segunda-feira. Analistas portugueses consideram, porém, que um reforço da posição do BCP na Polónia poderia ser concretizado juntamente com o belga-holandês Fortis, actual parceiro do Millennium bcp nos seguros bancários. "Não será fácil o BCP [sozinho] ganhar quota na Polónia. Mas juntamente com o Fortis, que tem músculo financeiro, pode ser uma possibilidade", defendeu um especialista contactado pelo DE.
A Fox-Pitt, Kelton, num 'research' de 26 de Maio, afirma que "apesar de a consolidação surgir como o próximo passo natural na Polónia, o grupo reiterou que considera remota a possibilidade de fazer uma 'joint-venture', uma vez que [o BCP] não quer perder o controlo da sua operação polaca, posição de que um eventual parceiro também não quererá prescindir". Por outro lado, os mesmos analistas sublinham que o banco reconheceu no 'Investor Day' que "a consolidação [na Polónia] deverá permanecer difícil devido à ausência de vendedores". Nesta data, 22 de Maio, ainda não se vislumbrava a fusão entre o UniCredito e o HVB.
Aquisições podem ser
mais fáceis na Grécia
O BCP poderá ter maior facilidade de crescer por aquisições na Grécia. Tal como sublinhou Teixeira Pinto na reunião com investidores e analistas, o mercado grego "apresenta um crescimento rápido, sem uma presença relevante de bancos estrangeiros e com um ambiente económico favorável". Além disso, o Estado grego mantém posições accionistas significativas em várias instituições bancárias, que poderá alienar no médio prazo.
Os objectivos do BCP apontam para que a contribuição das actividades internacionais para os lucros consolidados do grupo cresça dos actuais 9% para 20% em 2007. No médio prazo, o grupo pretende que as operações polaca e grega gerem 30% dos resultados. Tanto na Polónia como na Grécia, o BCP tem privilegiado o crescimento orgânica. Para os analistas, em ambos os mercados há margem para crescer. No mercado polaco, o crédito à habitação representa apenas 4% do PIB e na Grécia 20%. Em média, o peso do financiamento hipotecário na economia é de 34% na zona euro e de 25% em Portugal, sublinha uma nota recente do Caixa Banco de Investimento sobre o BCP.
You tell me we can start the rain. You tell me that we all can change. You tell me we can find something to wash the tears away.
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