Brisa
19 mensagens
|Página 1 de 1
Brisa
Será que os 6,30 a seguram? É a segunda vez que aqui vem num curto espaço de tempo. Com gasolina cara ou barata, as auto-estradas estão sempre cheias. E então agora que se aproximam as férias... A questão é outra: a nossa bolsa é um quintal onde qualquer um com meia dúzia de milhões de euros, por exemplo os fundos, fazem a cotação que querem, seja de que título for. Só há uma hipótese: imigrar para Espanha e/ou outros mercados.
uns amigos meus fizeram um trabalho de regulacao sobre o mercado das gasolineiras.. nao chegaram a kk conclusão sobre carteis ou preços coordenados, mas repararam k a galp foi smp a primeira a subir os preços.. estranho não é.. nem se nota uma atitude de empresa dominante no mercado..
- Mensagens: 418
- Registado: 1/2/2005 19:30
Boas,
Sou novo nestas andanças, e antes de mais nada cumprimentos para o pessoal que por cá anda! Tenho gostava muito de alguns comentários.
Quanto à Brisa, a queda não estará relacionada com os recentes aumentos nos preços dos combustiveis?
A "nossa" GALP não perdoa... sempre a liderar as subidas...
Sou novo nestas andanças, e antes de mais nada cumprimentos para o pessoal que por cá anda! Tenho gostava muito de alguns comentários.
Quanto à Brisa, a queda não estará relacionada com os recentes aumentos nos preços dos combustiveis?
A "nossa" GALP não perdoa... sempre a liderar as subidas...
Mas o que é que lhe deu hoje??? Apesar de estar dentro do canal, não estava oversold e que eu saiba não há notícias "ruins"! Ainda por cima com todos a apertar os cintos, muita gente vai fazer férias por aqui de carro...
Continuo a reconhecer que percebo muito pouco de bolsa...
Abraços
Clínico
Continuo a reconhecer que percebo muito pouco de bolsa...
Abraços
Clínico
- Mensagens: 6662
- Registado: 1/6/2003 0:13
Meu Caro Ulisses, grato pelo o tempo e paciência e pela tua didática exposição.
Parece-me no entanto "eyeballing" o teu gráfico, que se poderia desenhar uma linha de tendencia ascendente de curto prazo, daquelas muito inclinadas para cima e referente ás últimas sessões. O seu significado, pela tua exposição, não seria de qualquer importancia.
Seja como fôr, esta acção tem tido um comportamento último bastante bom e se as suspeitas da baixa de taxas de juro se concretizarem na Europa, a acção ainda se pode tornar mais interessante.
Um abraço e mais uma vez obrigado
Clinico
Parece-me no entanto "eyeballing" o teu gráfico, que se poderia desenhar uma linha de tendencia ascendente de curto prazo, daquelas muito inclinadas para cima e referente ás últimas sessões. O seu significado, pela tua exposição, não seria de qualquer importancia.
Seja como fôr, esta acção tem tido um comportamento último bastante bom e se as suspeitas da baixa de taxas de juro se concretizarem na Europa, a acção ainda se pode tornar mais interessante.
Um abraço e mais uma vez obrigado
Clinico
- Mensagens: 6662
- Registado: 1/6/2003 0:13
Do mais seguro que há
A Brisa é a única empresa portuguesa que se pode gabar de ter receitas asseguradas até 2032 (data em que cessa o acordo que a empresa celebrou com o Estado para explorar cerca de metade das auto-estradas portuguesas). Só por isto, merece estar na carteira de qq investidor.
Além disso, a empresa tem uma interessante estratégia de crescimento, com mais concessões em Portugal e no Brasil. E se Sócrates vacilar e introduzir portagens nas SCUT, Vasco de Mello (CEO da Brisa) deixa de ter um concorrente neste negócio.
Não vejo porque não ter Brisa!!
Além disso, a empresa tem uma interessante estratégia de crescimento, com mais concessões em Portugal e no Brasil. E se Sócrates vacilar e introduzir portagens nas SCUT, Vasco de Mello (CEO da Brisa) deixa de ter um concorrente neste negócio.
Não vejo porque não ter Brisa!!
You tell me we can start the rain. You tell me that we all can change. You tell me we can find something to wash the tears away.
Em 2002, quando os investidores assistiam ao desmoronar dos mercados - com as principais Bolsas mundiais a registarem mínimos dos últimos anos – em Portugal uma acção registava máximos históricos: A Brisa.
A Brisa foi colocada no mercado nos finais de 1997, uns meses depois da OPV (Oferta Pública de Venda) da EDP que voltou a atrair os pequenos investidores portugueses ao mercado de capitais e a recolocar a Bolsa como tema de conversa entre os portugueses. O primeiro ano da Brisa no mercado foi excelente com a acção a ganhar mais de 75%.
Contudo, em 1999 o entusiasmo pela acção arrefeceu. As Bolsas mundiais começaram a viver uma euforia desmedida e a praça portuguesa não fugiu à regra, mas a Brisa era considerada uma acção defensiva e os investidores estavam sobretudo interessados nas acções tecnológicas. Por isso, em 1999 e no início de 2000, os investidores que detinham Brisa viam as suas acções a caírem enquanto os restantes títulos voavam num clima de euforia generalizado.
A Brisa tinha deixado de estar na moda. A empresa que um dia apelidei de “Máquina de fazer dinheiro” deixou de ser atractiva para os investidores que, nessa altura, estavam menos interessados nos resultados palpáveis e colocavam os olhos nas expectativas futuras que as empresas tecnológicas apregoavam.
O que se seguiu foi o final da euforia nos mercados e o início de um dos mais violentos “Bear Markets” que há memória. Contudo, o trajecto da Brisa era uma vez mais o oposto e enquanto a maioria das acções se afundava, a empresa concessionária das auto-estradas ia subindo e já este ano atingiu o seu máximo histórico, perante a indiferença dos investidores que quase se esqueceram que existe uma acção chamada Brisa na nossa Bolsa.
Nos últimos meses, a acção corrigiu e o pagamento de um interessante dividendo fez a acção ter uma correcção técnica que a colocou num ponto nevrálgico: A Linha de tendência ascendente de longo prazo que vem suportando o “Bull Market” da Brisa e o suporte horizontal dos 6,1. Uma vez mais, a acção reagiu bem a esses importantes suportes.
Em termos de longo prazo, só uma quebra desses dois importantes suportes poderá fazer acender o sinal amarelo para os touros da acção que continuam a dominar, tal como o fazem há muitos anos. Em termos de curto prazo, a acção aproxima-se da sua zona de resistência entre os 6,6 e os 6,7 euros e uma ruptura dessa zona seria o sinal de que a acção quereria voltar a testar os seus máximos históricos.
A Brisa continua a não ser uma acção espectacular. Muitos continuam a considerá-la mais uma obrigação do que uma acção. Mas continua a ser uma “máquina de fazer dinheiro”. Em Bolsa e fora dela.
Um abraço,
Ulisses
A Brisa foi colocada no mercado nos finais de 1997, uns meses depois da OPV (Oferta Pública de Venda) da EDP que voltou a atrair os pequenos investidores portugueses ao mercado de capitais e a recolocar a Bolsa como tema de conversa entre os portugueses. O primeiro ano da Brisa no mercado foi excelente com a acção a ganhar mais de 75%.
Contudo, em 1999 o entusiasmo pela acção arrefeceu. As Bolsas mundiais começaram a viver uma euforia desmedida e a praça portuguesa não fugiu à regra, mas a Brisa era considerada uma acção defensiva e os investidores estavam sobretudo interessados nas acções tecnológicas. Por isso, em 1999 e no início de 2000, os investidores que detinham Brisa viam as suas acções a caírem enquanto os restantes títulos voavam num clima de euforia generalizado.
A Brisa tinha deixado de estar na moda. A empresa que um dia apelidei de “Máquina de fazer dinheiro” deixou de ser atractiva para os investidores que, nessa altura, estavam menos interessados nos resultados palpáveis e colocavam os olhos nas expectativas futuras que as empresas tecnológicas apregoavam.
O que se seguiu foi o final da euforia nos mercados e o início de um dos mais violentos “Bear Markets” que há memória. Contudo, o trajecto da Brisa era uma vez mais o oposto e enquanto a maioria das acções se afundava, a empresa concessionária das auto-estradas ia subindo e já este ano atingiu o seu máximo histórico, perante a indiferença dos investidores que quase se esqueceram que existe uma acção chamada Brisa na nossa Bolsa.
Nos últimos meses, a acção corrigiu e o pagamento de um interessante dividendo fez a acção ter uma correcção técnica que a colocou num ponto nevrálgico: A Linha de tendência ascendente de longo prazo que vem suportando o “Bull Market” da Brisa e o suporte horizontal dos 6,1. Uma vez mais, a acção reagiu bem a esses importantes suportes.
Em termos de longo prazo, só uma quebra desses dois importantes suportes poderá fazer acender o sinal amarelo para os touros da acção que continuam a dominar, tal como o fazem há muitos anos. Em termos de curto prazo, a acção aproxima-se da sua zona de resistência entre os 6,6 e os 6,7 euros e uma ruptura dessa zona seria o sinal de que a acção quereria voltar a testar os seus máximos históricos.
A Brisa continua a não ser uma acção espectacular. Muitos continuam a considerá-la mais uma obrigação do que uma acção. Mas continua a ser uma “máquina de fazer dinheiro”. Em Bolsa e fora dela.
Um abraço,
Ulisses
- Anexos
-
- forum-brisa1.GIF (21.95 KiB) Visualizado 1343 vezes
-
- forum-brisa2.GIF (37 KiB) Visualizado 1332 vezes
-
- forum-brisa3.GIF (22.44 KiB) Visualizado 1342 vezes
Brisa
Adquiri algumas acções da Brisa antes do dividendo e parece-me que tem tido um comportamento interessante. A subida da cotacção com grandes volumes parece-me ter correspondido ao road show que se fez (não sei aonde). Agora está a aumentar mais timidamente e com menos volume,e gostaria se alguem teria a amabilidade de incluir um gráfico com as linhas (eu não o sei fazer) e um breve comentário.
Grato desde já, um abraço
Clínico
Grato desde já, um abraço
Clínico
- Mensagens: 6662
- Registado: 1/6/2003 0:13
19 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Burbano, Google Adsense [Bot], jat19001900, jprgodinho, Kiko_463, latbal, Lisboa_Casino, PAULOJOAO, Rolling_Trader, yggy e 647 visitantes
