PEC em debate no Parlamento
Um terço do aumento das receitas vem do combate à fraude
O ministro das Finanças salientou hoje que o «aumento da carga fiscal não é sempre sinónimo de aumento de impostos». Campos e Cunha acrescentou que «um terço do aumento das receitas fiscais provem do fim de benefícios injustificados e do combate à fraude e evasão fiscal».
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Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt
O ministro das Finanças salientou hoje que o «aumento da carga fiscal não é sempre sinónimo de aumento de impostos». Campos e Cunha acrescentou que «um terço do aumento das receitas fiscais provem do fim de benefícios injustificados e do combate à fraude e evasão fiscal».
Campos e Cunha falava no Parlamento onde decorre o debate sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento para 2005-2009. Na intervenção inicial, o ministro das Finanças disse ainda que «não é realista pensar que, nesta legislatura, seja possível reduzir o défice sem aumento das receitas».
No entanto, o ministro sublinhou a importância da redução da despesa, já que, «por cada 10 euros pagos pelos contribuintes cerca de 9 são para pagar as despesas com pessoal e as transferências» do Orçamento do Estado.
Campos e Cunha defendeu que a «sustentabilidade das contas públicas não é uma questão ideológica» e avisou que «quanto mais adiarmos a redução do défice mais violenta esta será». Salientou também que este programa «não é só de estabilidade é também de crescimento».
Governo admite mais desemprego
Confrontado pela bancada do PS a esclarecer a questão da evolução do desemprego, o ministro das Finanças adiantou que o emprego total irá crescer em «quase 260 mil» postos de trabalho nesta legislatura e que só o número de trabalhadores por conta de outrem aumentará 160 mil no mesmo período.
No entanto, «o desemprego sobre 33 mil», disse Campos e Cunha, acrescentando que a taxa de desemprego decrescerá no final do período. Durante a campanha eleitoral, o primeiro-ministro, José Sócrates, fixou o objectivo de recuperar os 150 mil postos de trabalho perdidos na anterior legislatura.
CGD não será privatizada
O ministro das Finanças foi ainda questionado pelas bancadas do PCP e do Bloco de Esquerda sobre que empresas pretende o Governo privatizar e se a Caixa Geral de Depósitos (CGD) fará parte desta lista.
Um terço do aumento das receitas vem do combate à fraude
O ministro das Finanças salientou hoje que o «aumento da carga fiscal não é sempre sinónimo de aumento de impostos». Campos e Cunha acrescentou que «um terço do aumento das receitas fiscais provem do fim de benefícios injustificados e do combate à fraude e evasão fiscal».
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Marta Moitinho Oliveira
mmoliveira@mediafin.pt
O ministro das Finanças salientou hoje que o «aumento da carga fiscal não é sempre sinónimo de aumento de impostos». Campos e Cunha acrescentou que «um terço do aumento das receitas fiscais provem do fim de benefícios injustificados e do combate à fraude e evasão fiscal».
Campos e Cunha falava no Parlamento onde decorre o debate sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento para 2005-2009. Na intervenção inicial, o ministro das Finanças disse ainda que «não é realista pensar que, nesta legislatura, seja possível reduzir o défice sem aumento das receitas».
No entanto, o ministro sublinhou a importância da redução da despesa, já que, «por cada 10 euros pagos pelos contribuintes cerca de 9 são para pagar as despesas com pessoal e as transferências» do Orçamento do Estado.
Campos e Cunha defendeu que a «sustentabilidade das contas públicas não é uma questão ideológica» e avisou que «quanto mais adiarmos a redução do défice mais violenta esta será». Salientou também que este programa «não é só de estabilidade é também de crescimento».
Governo admite mais desemprego
Confrontado pela bancada do PS a esclarecer a questão da evolução do desemprego, o ministro das Finanças adiantou que o emprego total irá crescer em «quase 260 mil» postos de trabalho nesta legislatura e que só o número de trabalhadores por conta de outrem aumentará 160 mil no mesmo período.
No entanto, «o desemprego sobre 33 mil», disse Campos e Cunha, acrescentando que a taxa de desemprego decrescerá no final do período. Durante a campanha eleitoral, o primeiro-ministro, José Sócrates, fixou o objectivo de recuperar os 150 mil postos de trabalho perdidos na anterior legislatura.
CGD não será privatizada
O ministro das Finanças foi ainda questionado pelas bancadas do PCP e do Bloco de Esquerda sobre que empresas pretende o Governo privatizar e se a Caixa Geral de Depósitos (CGD) fará parte desta lista.