CALDEIRÃO DE BOLSA

Os americanos normalmente dizem "don't worrie, greeny will save us all".

Giro é q os europeus n podem dizer isso do nosso BCE e por sua vez do Trichet.

Creio que deveria haver uma atitude mais proactiva por parte do nosso banco central e eu encararia um corte de taxas não como um incentivo económico mas sim como um sinal contra a actual atitude acomodativa do banco central.

É obvio que a discrepância entre as economias dos principais países da Zona Euro é um factor que gera muita complexidade na hora de decidir agir. No entanto, creio que o factor "crescimento" na Zona Euro se deve neste momento a falta de confiança e não à ausência de capital para invetir. "the money is in the sidelines".

Na minha opinião, embora admita q seja questionável, o BCE deveria cortar as taxas de juro em 50 bp durante 6 meses e após 6 meses iniciar um ciclo contraccionista.

Como disse e repito, é mais o sinal q propriamente o factor económico.

Agradeço outras visões q não a dos "economistas"

Best Regards
StockMaster

Apesar de não discordar da ideia, não sei se haverá vantagens nessa descida.

Não foi por causa do "encarecimento" do factor capital que os EUR-12 deixaram de crescer.

Com os juros que existem hoje, em todos os prazos, havia condições para um crescimento sustentado.

O problema não passa por aí, mas baixar juros em clima de pessimismo relativo ao EUR pode ser um factor acrescido de risco inflacionista.

Abraço

dj

BCE pode descer juros na Europa
O Banco Central Europeu (BCE) pode vir a baixar a taxa de juro de referência na Europa. Segundo o diário alemão Handelsblatt, o economista chefe da instituição não exclui esta possibilidade.

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Maria João Soares
mjsoares@mediafin.pt


O Banco Central Europeu (BCE) pode vir a baixar a taxa de juro de referência na Europa. Segundo o diário alemão Handelsblatt, o economista chefe da instituição não exclui esta possibilidade.

Otmar Issing disse ao diário alemão que, no contexto económico actual, a estratégia da política monetária não exclui a hipótese de uma descida dos juros na Europa, inalterados há dois anos nos 2%.

Segundo o economista, os riscos inflacionistas actuais são menos significativos do que no ano passado, com as perspectivas económicas da União Europeia mais degradadas.

Os últimos dados económicos divulgados mostram abrandamento da actividade económica dos países da UE.

A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu reviram em baixa as previsões de crescimento para a Zona Euro, a semana passada.

Segundo as previsões avançadas pela Comissão Europeia, o Produto Interno Bruto (PIB) dos 12 países que utilizam o euro deverá crescer entre 0,1% e 0,5% no segundo trimestre, contra os três meses anteriores.

O ponto médio do intervalo aponta para um crescimento de 0,3%, abaixo dos 0,4 anteriormente perspectivados por Bruxelas.

Para o BCE, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da Zona Euro deve variar entre os 1,1% e os 1,7% este ano, o que compara com as anteriores perspectivas que apontavam para uma variação entre 1,2% e 2,0%.