Ainda em complemento (e desculpem lá postar outra vez a mesma noticia, mas acho-a pertinente mediante o contexto pessimista actual e torna claro que forçosamente tem que existir ficção em alguma parte desta historia do defice).
Défice orçamental baixa 21% para 1,8 mil milhões euros até Abril
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
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Jornal de Negócios Online
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A Direcção-geral do Orçamento (DGO) informou hoje que o défice orçamental até Abril baixou 21,3% em termos homólogos para 1.823,5 milhões de euros.
Esta melhoria do saldo orçamental resulta da conjugação das melhorias verificadas nos défices corrente e de capital.
A redução mais acentuada foi no défice corrente, que baixou 34,2%, para 849,3 milhões de euros, graças ao aumento da receita em 8,8% para 9.797,8 milhões de euros, que superou o crescimento das despesas, que foi de 3,4%, para um total de 10.647,1 milhões de euros.
Já o défice do saldo de capital baixou 5,2%, para 974,2 milhões de euros.
Crescimento da despesa duplica previsões e receita aumenta mais de 10%
Nos primeiros quatro meses do ano, a despesa corrente primária duplica a previsão constante no Orçamento do Estado, ao aumentar aumentou 3,7% para 9.799,2 milhões de euros, em termos homólogos, quando o documento elaborado pelo anterior Governo prevê um aumento anual de 1,8%.
Em relação à última informação da execução orçamental nota-se uma melhoria, uma vez que o ritmo de crescimento baixou dos 5,8% que apresentava no fim do primeiro trimestre.
A despesa corrente, que soma a despesa corrente primária, com os encargos com a dívida pública, apresenta um crescimento de 3,4%, para 10.647,1 milhões de euros, a beneficiar da baixa daqueles encargos em 0,2%, para 847,9 milhões de euros.
A receita fiscal cresceu 10,7%.
Para este aumento agregado, que totalizou 9.107,8 milhões de euros, contribuíram em particular as receitas oriundas dos impostos incidentes sobre o valor acrescentado (IVA) e o consumo de tabaco.
A DGO alerta contudo para o facto de as fortes taxas de crescimento na cobrança de alguns impostos deverem começar a fraquejar.
O comportamento daqueles dois impostos indirectos permitiu que o total desta classe de impostos aumentasse 14,3%, para 5.762,9 milhões de euros.
O IVA viu as receitas subirem 16% para 3.459,8 milhões de euros e o do tabaco 56,2% para 372,3 milhões de euros.
Abaixo da percentagem de crescimento agregado, surgem os outros impostos indirectos.