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Pina Moura

MensagemEnviado: 18/5/2005 9:47
por oscar c.
A propósito do Grão Pará, lembro-me do saudoso ministro da economia Pina Moura que, na altura, celebrou um acordo com esse grupo no sentido de trazer de novo a fórmula 1 para Portugal. Na realidade, gastou o dinheiro e fórmula 1 nem vê-la.

Muita gente lhe caiu em cima na altura por ter delapidado dinheiros públicos dessa maneira mas o tempo parece que tudo esquece...

Não me admiraria nada que isto seja ainda um episódio daquela novela.

MensagemEnviado: 18/5/2005 2:11
por marafado
Grão-Pará reafirma ter um crédito fiscal



A Grão-Pará reafirmou ontem estar confiante de que os tribunais lhe irão reconhecer a existência de um crédito fiscal de que a empresa deve ser ressarcida.

Em comunicado ontem emitido a empresa nega ter sido condenada "a pagar mais de 13 milhões de euros à Segurança social " frisando que a notícia veiculada em vários meios de comunicação "é falsa e consubstancia mais um acto de perseguição integrado numa campanha orquestrada contra o grupo Grão-Pará e os seus administradores". A empresa refere que o Acórdão de 10 de Maio de 2005 respeita "apenas a um processo por dívidas da Autodril à segurança social relativas ao mês de Novembro de 2001, no valor total de 1040, 80 euros, acrescidos de 149,69 euros de juros".

Assim, a empresa frisa ser "completamente falso que a decisão em causa abarque a totalidade dos montantes pagos pelo grupo Grão-Pará mediante a utilização do referido crédito".

O grupo considera ter um crédito fiscal a recuperar "decorrente das dações em pagamento do Hotel Atlantis Madeira e Flats 4, efectuadas no âmbito do Acordo global celebrado, em 1997, entre o Estado português e o grupo, concretizado em Fevereiro de 2000". A Grão-Pará considera ter um saldo a seu favor de 5,311 milhões de euros.

O comunicado lembra que a Grão-Pará é um grupo empresarial com larga história, sendo que a Imobiliária Construtura está cotada em bolsa desde 1968. O grupo diz "estar seguro da sua razão e confiante na justiça, aguarda com tranquilidade a decisão dos tribunais sobre estas questões" e frisa estar a ser alvo "de uma campanha, e que a mesma causa prejuízos imediatos à imagem e bom nome do grupo e dos seus administradores".

Grupo Grão-Pará obrigado a pagar dívidas ao Estado

MensagemEnviado: 18/5/2005 2:10
por marafado
Grupo Grão-Pará obrigado a pagar dívidas ao Estado


Notícia agenciafinanceira.com
(17/05/05)-(Agência Financeira) Segundo avança o «jornal de Notícias», a decisão do Tribunal Central Administrativo Sul (TCAS) foi tomada no mesmo dia em que o seu administrador, Abel Pinheiro, o ex-dirigente do CDS/PP responsável pelas finanças do partido, era detido para primeiro interrogatório judicial, por suspeitas de corrupção e tráfico de influências, envolvendo vários negócios do Estado, entre os quais o caso da herdade da Vargem Fresca.

O juiz relator do TCAS decidiu agora que a Grão Pará (proprietária, entre outras, da Interhotel, Autodril e Matur) não pode compensar as dívidas que mantém com o Estado alegando eventuais créditos de um negócio que remonta a 1997. O que significa que foram confirmadas as execuções fiscais, que correm em vários juízos naquele tribunal, e que ascendem a 10 milhões de euros. Uma dívida a que acrescem, ainda, juros de 3,2 milhões de euros, adianta ainda o JN.

Desde 1999 que as empresas do Grupo Grão Pará, lideradas pelo ex-homem forte das Finanças do PP, não pagam ao Fisco e à Segurança Social. Alegavam o facto de serem credores do Estado em 16 milhões, na sequência do acordo global de dívida, negociado em 1997. E requeriam, em todos os processos de execução, a compensação da mesma dívida, o que se vinha a arrastar nos tribunais nos últimos anos.


Editorial