Olá
Os anos de 2003 e 2004 foram fantásticos para as acções da Impresa. Durante esse período, a Impresa mais que triplicou o seu valor em Bolsa, num dos mais fortes movimentos na praça portuguesa e que levou ao rubro as emoções de muitos investidores.
Para trás ficavam os tempos de quedas e pânico que marcaram o primeiro ano do título em Bolsa. A OPV (Oferta Pública de Venda) da Impresa ocorreu no Verão de 2000, escassos meses a seguir à grande euforia dos mercados mundiais. Ainda assim, foi possível colocar a acção em Bolsa a preços muito elevados, dada a comparação feita com as suas congéneres internacionais que estavam cotadas a preços exorbitantes.
Até Outubro de 2001, a Impresa desceu desde valores acima dos 11 euros para cotações muito próximas de 1 euro! Da euforia ao pânico e depressão a distância é muito mais curta do que aparenta… Um ano depois, no Inverno de 2002, a Impresa confirma a inversão de tendência através de um duplo fundo quase perfeito. Ninguém queria saber da acção naquela altura e poucos se atreveriam a prognosticar que seria ali o arranque para a grande subida da Impresa que, passado 2 anos, quadruplicou o seu valor. Este ano tem sido bem mais calmo para a acção que, depois de um arranque forte, retraiu e tem estado a consolidar nos últimos meses.
Tecnicamente, em termos de longo prazo, a acção mantém intacta a sua belíssima tendência ascendente. Enquanto a sua linha de tendência ascendente não for quebrada, nenhum sinal de aviso foi dado aos touros que continuam tranquilos neste horizonte temporal.
No que diz respeito ao curto prazo, a situação já é bem menos clara. A acção está num apertado intervalo de negociação nos últimos dois meses, num claro equilíbrio entre ursos e touros. Enquanto a acção não quebrar este intervalo entre os 5,4 e os 5,6 euros, não terá dado nenhum sinal sobre o seu rumo nos próximos tempos. Será na ruptura de um dos extremos desse intervalo que se fará luz sobre o futuro, no curto prazo, da Impresa. A acção parece estar a querer quebrar esse intervalo no sentido ascendente, mas falta ainda uma ruptura forte com forte volume.
Uma das mais voláteis acções da nossa praça nos últimos anos tem estado muito serena em 2005. Não acredito que esta calma esteja para durar e, quando a lateralização tiver terminado, acredito que as emoções fortes regressarão. Para o bem e para o mal.
Já vou espreitar a Jerónimo. Até já
Beijinhos,
Ulisses