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Compta agrava prejuízos de 2004 para 6,7 milhões

MensagemEnviado: 12/5/2005 20:45
por luiz22
Compta agrava prejuízos de 2004 para 6,7 milhões

12/05/2005 20:20

Empresa diz que situação é preocupante Compta agrava prejuízos de 2004 para 6,7 milhões
A Compta publicou hoje os resultados de 2004, que resultaram num forte agravamento de prejuízos para 6,7 milhões de euros, que a empresa explica com o decréscimo no volume de negócios e das margens de comercialização. A empresa diz que a situação é preocupante.

No ano passado os resultados líquidos foram negativos em 6,7 milhões de euros, acima dos 689 mil euros negativos no ano anterior. Os resultados operacionais foram também negativos em 4,47 milhões de euros, contra um valor positivo de 630 mil euros em 2003. Os resultados antes de impostos foram ainda mais negativos - 8,27 milhões de euros.

Em 2004 o volume de negócios foi de 19,9 milhões de euros, situando-se cerca de 12% aquém do registado no exercício anterior. «A quebra fez-se sentir quer nas áreas dos produtos (10,3 milhões de euros contra 12,2 em 2003) quer na dos serviços (9,7 milhões de euros contra 10,4 no ano anterior)», diz a empresa no Relatório e Contas de 2004.

«No exercício de 2004 não foi, portanto, alcançado, como já se referiu, o objectivo que se havia fixado, em termos de volume de negócios, quer nos produtos quer nos serviços», diz a Compta, adiantando que a margem média de comercialização dos produtos evoluiu negativamente, acabando por situar-se nos 15,5%, contra os 19,5%, registados no do ano anterior.

A empresa cita ainda o clima de recessão dos mercados de tecnologias de informação onde a empresa actua para explicar a performance do ano passado.

Os custos operacionais agravaram-se em 956 mil euros, totalizando 3,65 milhões de euros.

«Situação é preocupante»

Com a acumulação de prejuízos a empresa foi obrigada o ano passado a diminuir o capital social para estar em conformidade com o art. 35º do Código das Sociedades Comerciais.

«Contudo, e por força dos resultados do exercício, a situação líquida em 31 de Dezembro último vem mostrar-se negativa, caindo-se novamente na alçada da referida prescrição legal», diz a Compta, que terá assim de voltar a resolver este problema.

Na mesma fonte a empresa diz que «o Conselho de Administração tem vindo a estudar vários cenários que permitam relançar económica e financeiramente a Compta, havendo total abertura para analisar eventuais parcerias que potenciem as sinergias existentes».

«Assim, em próxima Assembleia Geral a convocar expressamente para este efeito, será apresentado programa de acção tendente ao encontrar de uma solução que evite a preocupante situação em que se encontra, com todos os inconvenientes que envolve».

Apesar de afirmar que a situação é preocupante, a empresa diz que «não se pretende alarmar mas tão somente ser realistas, continuando este Conselho com o maior afinco e determinação na busca duma via, com inerentes sacrifícios de todas as entidades envolvidas, por acreditarmos na resolução de tão marcante situação que a todos incomoda».

Cabe fazer aqui uma referência expressa ao problema surgido na prestação de serviços ao Ministério da Educação, mais pelo impacto que teve nos meios de comunicação do que propriamente pelos efeitos que terá tido em termos de negócios. Os Clientes da COMPTA são entidades com características e conhecimentos que lhes permitem facilmente apreender as circunstâncias que originaram o caso e, desse modo, compreendem as razões que nos assistem.

Têm connosco relações de há muitos anos, sem problemas quanto à qualidade dos serviços que nos orgulhamos de prestar e, assim, continuam a considerar-nos como parceiros idóneos. Quanto ao problema em si, dispensamo-nos aqui de repetir o que já foi transmitido ao mercado por via do recurso à difusão de comunicados.


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