Todos culpados
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Prá fogueira ????
Devia ser como nos países árabes, APEDREJADOS !!!
UM CALHAU POR CADA SOBREIRO !!!

UM CALHAU POR CADA SOBREIRO !!!
Mais vale um pássaro na mão que dois a voar
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Coitadinhos tenho cá uma pena ........
se forem culpados, a pena devia ser a mais pesada de todas alguma fez praticada no nosso país, para que mais ninguém com cargos politicos tente fazer o mesmo.

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Todos culpados
2005-05-12 14:00
Todos culpados
Pedro Marques Pereira
Quando são chamados a comentar casos mais ou menos quentes em que os seus pares se vêem a braços com a justiça, os responsáveis políticos começam invariavelmente pela ressalva de que todos são inocentes até prova em contrário, que têm plena confiança nas autoridades policiais e no sistema judicial e que, no final, toda a verdade virá ao de cima.
Acrescentam ainda rasgados elogios ao facto de em Portugal nem os mais poderosos estarem acima do longo braço da lei. Por trás, escondem sorrisos hipócritas de satisfação e contabilizam os ganhos políticos quando os suspeitos são da cor adversária.
Nestas alturas, em poses estudadas, iluminados pelos holofotes das câmaras de televisão, esquecem as críticas feitas no dia anterior à ineficiência do aparelho judicial, aos tribunais atulhados de processos, às centenas de casos prescritos.
Portugal tem uma imagem esquizofrénica do seu sistema judicial. Se há acusados, ‘não há fumo sem fogo’. Quando há absolvidos, a ideia que fica é a de que ‘lá se safou mais um’. O selo de ‘suspeito’ não se descola com uma sentença judicial de inocência.
As acusações de tráfico de influências e de esquemas de financiamento dos partidos que, segundo parece, estarão na base de mais este escândalo judicial, a provarem-se, são graves por si próprias. Mais ainda porque – a provarem-se, repito – explicam de forma cristalina uma das principais razões porque em Portugal a Justiça é ineficiente: muitos dos responsáveis pela reforma do sistema não estão interessados em que ela funcione.
Pelo meio, explica-se também porque se exige tanta burocracia, tanto carimbo e tantas autorizações para desbloquear qualquer processo de investimento. Estes custos de contexto para as empresas, na expressão de Miguel Cadilhe, são oportunidades de negócio permanentes para funcionários sem escrúpulos a todos os níveis da administração pública.
Dito isto, convém relembrar, para que conste: Abel Pinheiro, Nobre Guedes, Telmo Correia, Costa Neves e todos os outros nomes alegadamente envolvidos neste caso são inocentes até prova em contrário. A Justiça seguirá o seu caminho, e a verdade virá certamente ao de cima. A sentença do povo, definitiva e sem direito a recurso, essa foi traçada em ‘prime-time’ televisivo na SIC: todos são culpados. Mesmo após prova em contrário.
Todos culpados
Pedro Marques Pereira
Quando são chamados a comentar casos mais ou menos quentes em que os seus pares se vêem a braços com a justiça, os responsáveis políticos começam invariavelmente pela ressalva de que todos são inocentes até prova em contrário, que têm plena confiança nas autoridades policiais e no sistema judicial e que, no final, toda a verdade virá ao de cima.
Acrescentam ainda rasgados elogios ao facto de em Portugal nem os mais poderosos estarem acima do longo braço da lei. Por trás, escondem sorrisos hipócritas de satisfação e contabilizam os ganhos políticos quando os suspeitos são da cor adversária.
Nestas alturas, em poses estudadas, iluminados pelos holofotes das câmaras de televisão, esquecem as críticas feitas no dia anterior à ineficiência do aparelho judicial, aos tribunais atulhados de processos, às centenas de casos prescritos.
Portugal tem uma imagem esquizofrénica do seu sistema judicial. Se há acusados, ‘não há fumo sem fogo’. Quando há absolvidos, a ideia que fica é a de que ‘lá se safou mais um’. O selo de ‘suspeito’ não se descola com uma sentença judicial de inocência.
As acusações de tráfico de influências e de esquemas de financiamento dos partidos que, segundo parece, estarão na base de mais este escândalo judicial, a provarem-se, são graves por si próprias. Mais ainda porque – a provarem-se, repito – explicam de forma cristalina uma das principais razões porque em Portugal a Justiça é ineficiente: muitos dos responsáveis pela reforma do sistema não estão interessados em que ela funcione.
Pelo meio, explica-se também porque se exige tanta burocracia, tanto carimbo e tantas autorizações para desbloquear qualquer processo de investimento. Estes custos de contexto para as empresas, na expressão de Miguel Cadilhe, são oportunidades de negócio permanentes para funcionários sem escrúpulos a todos os níveis da administração pública.
Dito isto, convém relembrar, para que conste: Abel Pinheiro, Nobre Guedes, Telmo Correia, Costa Neves e todos os outros nomes alegadamente envolvidos neste caso são inocentes até prova em contrário. A Justiça seguirá o seu caminho, e a verdade virá certamente ao de cima. A sentença do povo, definitiva e sem direito a recurso, essa foi traçada em ‘prime-time’ televisivo na SIC: todos são culpados. Mesmo após prova em contrário.
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