O que o fernandovet diz não se verifica. A metade do planeta que é coberto pelo Pacífico não terá muita gente a saltar. Logo o prestenso vector resultante produzido não será nulo.
No entanto, o resultado desse "mega-salto" será nulo. E isto porquê?
Porque para um sistema mudar o seu estado cinemático, é necessário lhe fornecer energia exterior a esse mesmo sistema. Ora, o Planeta Terra + Habitantes do Planeta Terra constituem
um só sitema dinâmico, i. e., movem-se conjuntamente à volta do sol (se não, ao saltarmos ficariamos para trás ou iriamos aterrar um pouco mais ao lado; um astronauta em orbitra ficaria também "para trás", etc.).
Por isso, quando uma pessoa salta, existem apenas trocas de energia
internas ao tal sistema Planeta Terra + Habitantes do Planeta Terra, e este manterá o seu estado cinemático.
Chama-se a isto Teorema da Conservação da Energia.
A tal alteração de posição só se verificaria se porventura os habitantes podessem saltar tão alto que saissem da Terra e não voltassem (e mesmo assim duvido que as massas em jogo pudessem perturbar significativamente a Terra). Ou então se um objecto exterior a este sistema (meteorito, ou coisa parecida) viesse chocar com a Terra, descarregando sobre ela energia extrerior este sistema. Ou coisas piores...
Acreditem! Não percebo muito de mercados bolsistas, mas nisto sei do que estou a falar...
P.S. - Já agora um aparte: não é 100% líquido, em termos científicos, que o aquecimento global seja devido à acção humana ( ou que não seja!). Existem imensos factores susceptiveis de alterar enormemente a temperatura do nosso planeta. Convém não pensar que ele sempre foi um habitat completamente estável e constante. Por exemplo, a mínima perturbação na actividade solar pode perturbar muito mais a temperatura média da Terra que aquilo que se tem medido com sendo aquecimento global provocado pelo homem. Outro exemplo: sabiam que a Europa foi bastante mais fria na idade média e bastante mais quente na época dos romanos? - já para não falar nos periodos glaciares...
Não estou a querer desculpabilizar a acção destruidora do homem e sobretudo da nossa civilização, mas teremos todos muito mais a ganhar se analisarmos com espirito crítico todos os as atoardas ou lugares comuns que os "media" debitam quando não têm mais notícias para dar.