ENTREVISTA-CEO Novabase diz privilegia crescimento orgânico
ENTREVISTA-CEO Novabase diz privilegia crescimento orgânico
03/05/2005 11:23
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 3 Mai (Reuters) - A Novabase quer crescer organicamento mas não afasta a possibilidade de fazer aquisições, tendo como objectivo terminar o ano com as receitas a ascenderem a 200 milhões de euros (ME), disse Rogério Carapuça, CEO da Novabase.
Adiantou, numa entrevista escrita à Reuters, que o mercado de Informação e Tecnologia (TI) ainda não deu sinais de recuperação, não impedindo o crescimento da Novabase com ganho de quota em Portugal e aceleração do negócio internacional.
A Espanha continua a ser uma das apostas da Novabase, especialmente na área da Consultadoria, Infraestruturas e Soluções de Mobilidade, esperando também concursos interessantes na Europa na área da tv e da bilhética.
"(o crescimento da Novabase será) orgânico certamente, mas (faremos) aquisições se for o caso", disse, à Reuters, Rogério Carapuça.
Apesar da boa performance operacional registada no primeiro trimestre de 2005, com as receitas a crescerem 49 pct para 48 ME, Rogério Carapuça mantém o objectivo de atingir os 200 ME em 2005 contra 172 ME em 2004.
"Não (vamos alterar as previsões para 2005). A Novabase teve muito bons resultados no primeiro trimestre, mesmo apesar de não se vislumbrarem ainda sinais de uma retoma no mercado de IT em Portugal", disse o CEO da Novabase.
O crescimento da Novabase tem sido feito com ganhos da "quota de mercado em IT em Portugal e por uma aceleração do negócio internacional".
Rogério Carapuça está, no entanto, convicto que a retoma do sector IT "é uma questão de tempo".
Carapuça não quis comentar sobre a hipótesse da Novabase, uma vez regressada aos lucros, poder vir a distribuir dividendos em 2005 mas disse que "os accionistas decidirão, na altura e no órgão próprio".
A Novabase registou lucros de 4,3 ME em 2004 contra um prejuízo de 0,1 ME em 2003.
Negociaram-se 700 acções da Novabase a subirem 0,16 pct para 6,1 euros, tendo o título perdido 2,7 pct desde o início do ano.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))
03/05/2005 11:23
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 3 Mai (Reuters) - A Novabase quer crescer organicamento mas não afasta a possibilidade de fazer aquisições, tendo como objectivo terminar o ano com as receitas a ascenderem a 200 milhões de euros (ME), disse Rogério Carapuça, CEO da Novabase.
Adiantou, numa entrevista escrita à Reuters, que o mercado de Informação e Tecnologia (TI) ainda não deu sinais de recuperação, não impedindo o crescimento da Novabase com ganho de quota em Portugal e aceleração do negócio internacional.
A Espanha continua a ser uma das apostas da Novabase, especialmente na área da Consultadoria, Infraestruturas e Soluções de Mobilidade, esperando também concursos interessantes na Europa na área da tv e da bilhética.
"(o crescimento da Novabase será) orgânico certamente, mas (faremos) aquisições se for o caso", disse, à Reuters, Rogério Carapuça.
Apesar da boa performance operacional registada no primeiro trimestre de 2005, com as receitas a crescerem 49 pct para 48 ME, Rogério Carapuça mantém o objectivo de atingir os 200 ME em 2005 contra 172 ME em 2004.
"Não (vamos alterar as previsões para 2005). A Novabase teve muito bons resultados no primeiro trimestre, mesmo apesar de não se vislumbrarem ainda sinais de uma retoma no mercado de IT em Portugal", disse o CEO da Novabase.
O crescimento da Novabase tem sido feito com ganhos da "quota de mercado em IT em Portugal e por uma aceleração do negócio internacional".
Rogério Carapuça está, no entanto, convicto que a retoma do sector IT "é uma questão de tempo".
Carapuça não quis comentar sobre a hipótesse da Novabase, uma vez regressada aos lucros, poder vir a distribuir dividendos em 2005 mas disse que "os accionistas decidirão, na altura e no órgão próprio".
A Novabase registou lucros de 4,3 ME em 2004 contra um prejuízo de 0,1 ME em 2003.
Negociaram-se 700 acções da Novabase a subirem 0,16 pct para 6,1 euros, tendo o título perdido 2,7 pct desde o início do ano.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))