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Não se pode tomar posições com base no que é potencialmente positivo ou negativo.
O que conta é a reacção dos investidores, mesmo que ela seja económica e cientificamente errada
1. Os accionistas que exerçam, directa ou indirectamente, actividade concorrente com a actividade desenvolvida pelas sociedades em relação de domínio com a Portugal Telecom, SGPS, SA não podem ser titulares, sem prévia autorização da Assembleia Geral, de acções ordinárias representativas de mais de dez por cento do capital social da Sociedade.
JAS Escreveu:PedroIV Escreveu:Qual das medidas poderá ter maior impacto na PT, o aumento potencial de 3 para 10% da aquisição de acções próprias ( positiva), ou a fixação de um limite de 10% à telefónica ( negativa???
A fixação do limite de 10% é um disparate, na minha opinião, pelas seguintes razões:
- A PTC, segundo notícias recentes, já é detida em 70% por entidades estrangeiras;
- O Estado, que detém apenas 500 acções, tem essa golden share e continua a querer mandar naquilo;
- Já se viu, como no caso recente da Cimpor, que se consegue controlar uma empresa pela soma de "vários 10%" e que nunca se consegue provar que haja acordos secretos entre eles que inviabilizem a soma desses votos;
- Talvez fosse preferível uma Telefónica interessada no negócio da PTC do que uma Telefónica hostil que pode fazer bastante dado em termos concorrenciais.
Portanto este ponto parece-me negativo mas até diria que o seu efeito poderá ser apenas não provocar qualquer subida na cotação porque não veremos a Telefónica a comprar enormes quantidades.
Não me parece que provoque grande descida pois também não me parece que a Telefónica vá vender acções além das que já possuia acima dos 10%.
Quanto à nova CAP e à sua ampliação dos 3 para os "até 10%" é evidente que isso gera uma procura ao longo do ano equivalente a 125 milhões de acções.
É com certeza um excesso de procura e irá provocar subida de cotação.
Mas aqui temos 2 hipóteses:
- Se ela for feita directamente pela PTC é linear e transparente, pois obedece a regras bem definidas, e provoca aumento de cotação pela certa pois traduz-se por uma procura constante e contínua quase independente do preço;
- Se meterem outra vez um banco pelo meio, como intermediário, o negócio é do banco...Ele procurará comprar ao menor preço para depois revender à PTC a um preço previamente estabelecido. Mete muito mais manobras, quedas provocadas, etc, etc.
Um abraço,
JAS
JAS Escreveu:pedras11 Escreveu:A venda de acções PT por parte da Telefónica é consequência da redução de capital da PT, uma vez que esta faz subir a % da Telefónica no capital da PT .Uma vez não autorizada uma posição acima de 10% terá de vender o excedente.
Não é bem assim...
O que está limitado são os direitos de voto a 10%.
Nada impede a Telefónica de deter mais do que 10% do capital se achar que é bom negócio.
Pode-se presumir que lhe interessava mais os direitos de voto do que as acções em si.
Mas não é linear que a Telefónica vá vender.
Pelo menos não é obrigatório.
Então o que entendes desta noticia, que foi a base do meu comentário:
Empresa espanhola não esteve presente na AG
Telefónica mantém limite de 10% no capital da PT (act)
A proposta de permitir o reforço da Telefónica acima de 10% no capital social da Portugal Telecom, no âmbito do programa de «share buyback» da empresa de telecomunicações portuguesa, foi retirada da ordem de trabalhos da Assembleia Geral, pelo presidente da mesa da AG.
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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
A proposta de permitir o reforço da Telefónica acima de 10% no capital social da Portugal Telecom, no âmbito do programa de «share buyback» da empresa de telecomunicações portuguesa, foi retirada da ordem de trabalhos da Assembleia Geral, pelo presidente da mesa da AG.
Com a retirada desta proposta, a Telefónica fica obrigada a vender todas as acções acima de 10% do capital da PT, mesmo quando esse limite seja ultrapassado através de compra de acções próprias da operadora nacional. A empresa espanhola controla actualmente 9,7% do capital da PT.
Miguel Horta e costa, à saída da AG explicou que o ponto foi retirado pelo presidente da mesa da AG, «por uma questão técnica», pelo facto de este ter considerado que extravasava o âmbito do ponto em discussão, no caso, a redução de capital decorrente do «share buy back».
A Telefónica não esteve presente na Assembleia Geral, não tendo Miguel Horta e Costa adiantado a justificação da operadora espanhola para não comparecer na reunião anual de accionistas.
JAS
pedras11 Escreveu:A venda de acções PT por parte da Telefónica é consequência da redução de capital da PT, uma vez que esta faz subir a % da Telefónica no capital da PT .Uma vez não autorizada uma posição acima de 10% terá de vender o excedente.
PedroIV Escreveu:Qual das medidas poderá ter maior impacto na PT, o aumento potencial de 3 para 10% da aquisição de acções próprias ( positiva), ou a fixação de um limite de 10% à telefónica ( negativa???