Eu tambem quero
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Eu tambem quero
"Os agricultores estimam que os prejuízos da seca atinjam já os 1,8 mil milhões de euros, o que equivale a 1,5% do PIB nacional. As previsões apontadas pela Federação de Agricultores do Baixo Alentejo (FABA) não são contestadas pelo Ministério da Agricultura, que já apresentou em Bruxelas um plano para mitigar os danos sofridos pelos agricultores. Para já, não há decisões da Comissão Europeia, que, embora sensível ao problema, ainda não aprovou ajudas específicas. O ministro Jaime Silva, que anunciou medidas, vai ao terreno aferir o estado da situação.
A FABA sustenta as suas trágicas previsões nos custos subjacentes à morte do gado, aos custos de manutenção dos efectivos pecuários, à perda total das culturas e ao comprometimento em torno da campanha da azeitona e da cortiça. A quantia de mil milhões de euros já tinha sido avançada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) há um mês, mas é agora actualizada pelos representantes do sector agrícola alentejano.
Nos campos do Alentejo é um dado adquirido que não se irão avistar as culturas de Primavera/Verão, como o tomate, o milho, o melão e o girassol, sendo que somente uma percentagem muito reduzida de agricultores arriscaram lançar sementes à terra, mas sem sucesso. Algumas barragens estão à míngua de água, servindo só para consumo doméstico, como é o caso da albufeira do Roxo, onde a rega foi proibida já há semanas.
Luís Catarro garante ao DN que no solo dos mais de dez hectares da sua propriedade há sementes de tomate, embora não haja sinais de crescimento. "Já devia estar tudo verde, mas não cai nem uma gota e a esperança já é pouca", desabafa este empresário, mostrando a paisagem seca a perder de vista, debaixo dos 25 graus que o termómetro marcava ontem às 10.30.
Este produtor arrepende-se de não ter dado ouvidos a quem o aconselhou a não semear. No perímetro de rega do Roxo, em Beja, 300 agricultores ficaram sem semear os seus tradicionais três mil hectares, havendo quem nem se tenha dado ao trabalho de contactar os viveiros para encomendar plantas.
Segundo o levantamento realizado pela FABA, apenas 1% dos produtores terão realizado sementeiras de Primavera/Verão no Alentejo. O porta-voz, Sebastião Rodrigues , garante que a federação "se limitou a avisar as pessoas dos riscos". "Todos sabíamos que a terra está saturada e sem humidade, mas não podíamos fazer mais do que isso", acrescenta.
O secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) reconhece as dificuldades de quem cultivou, admitindo que a única saída para minimizar o prejuízo "é cortar as culturas antes de morrerem por completo, aproveitando o milho para fazer silagem e dar de comer aos animais. É a única forma de não perderem tudo", alerta Luís Mira.
Os agricultores alentejanos reclamam apoios junto do Governo. No domingo vão transmiti-los ao ministro Jaime Silva, que vai visitar os campos agrícolas do Baixo Alentejo. Contactado pelo DN, o gabinete do ministro recorda que as ajudas de Estado precisam do acordo de Bruxelas e que só vão avançar no caso de a seca se agravar, para evitar que os outros Estados membros acusem Portugal de concorrência desleal. O plano considera a antecipação de ajudas comunitárias para os bovinos, caprinos, produtos lácteos e vacas aleitantes e ainda a transferência de cereais excedentários da UE para Portugal, caso se registem oscilações no mercado. Algumas medidas já foram anunciadas antecipação dos subsídios para Outubro. As verbas, que são habitualmente distribuídas no início do ano, rondarão os 250 milhões de euros."
Já estou farto destas noticias, milhões de ajuda sempre para os mesmos, já agora quando vão dar uns milhões de euros aos investidores que perdem em bolsa, porque claro ela devia ter subido em vez de descer. É por estas e por outras que isto está uma desgraça, sempre a chorar, sempre a pedir e sempre os mesmos a receber. Acho que vou comprar um terreno no meio do monte, para ver se recebo algum tambem....haja paciencia
A FABA sustenta as suas trágicas previsões nos custos subjacentes à morte do gado, aos custos de manutenção dos efectivos pecuários, à perda total das culturas e ao comprometimento em torno da campanha da azeitona e da cortiça. A quantia de mil milhões de euros já tinha sido avançada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) há um mês, mas é agora actualizada pelos representantes do sector agrícola alentejano.
Nos campos do Alentejo é um dado adquirido que não se irão avistar as culturas de Primavera/Verão, como o tomate, o milho, o melão e o girassol, sendo que somente uma percentagem muito reduzida de agricultores arriscaram lançar sementes à terra, mas sem sucesso. Algumas barragens estão à míngua de água, servindo só para consumo doméstico, como é o caso da albufeira do Roxo, onde a rega foi proibida já há semanas.
Luís Catarro garante ao DN que no solo dos mais de dez hectares da sua propriedade há sementes de tomate, embora não haja sinais de crescimento. "Já devia estar tudo verde, mas não cai nem uma gota e a esperança já é pouca", desabafa este empresário, mostrando a paisagem seca a perder de vista, debaixo dos 25 graus que o termómetro marcava ontem às 10.30.
Este produtor arrepende-se de não ter dado ouvidos a quem o aconselhou a não semear. No perímetro de rega do Roxo, em Beja, 300 agricultores ficaram sem semear os seus tradicionais três mil hectares, havendo quem nem se tenha dado ao trabalho de contactar os viveiros para encomendar plantas.
Segundo o levantamento realizado pela FABA, apenas 1% dos produtores terão realizado sementeiras de Primavera/Verão no Alentejo. O porta-voz, Sebastião Rodrigues , garante que a federação "se limitou a avisar as pessoas dos riscos". "Todos sabíamos que a terra está saturada e sem humidade, mas não podíamos fazer mais do que isso", acrescenta.
O secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) reconhece as dificuldades de quem cultivou, admitindo que a única saída para minimizar o prejuízo "é cortar as culturas antes de morrerem por completo, aproveitando o milho para fazer silagem e dar de comer aos animais. É a única forma de não perderem tudo", alerta Luís Mira.
Os agricultores alentejanos reclamam apoios junto do Governo. No domingo vão transmiti-los ao ministro Jaime Silva, que vai visitar os campos agrícolas do Baixo Alentejo. Contactado pelo DN, o gabinete do ministro recorda que as ajudas de Estado precisam do acordo de Bruxelas e que só vão avançar no caso de a seca se agravar, para evitar que os outros Estados membros acusem Portugal de concorrência desleal. O plano considera a antecipação de ajudas comunitárias para os bovinos, caprinos, produtos lácteos e vacas aleitantes e ainda a transferência de cereais excedentários da UE para Portugal, caso se registem oscilações no mercado. Algumas medidas já foram anunciadas antecipação dos subsídios para Outubro. As verbas, que são habitualmente distribuídas no início do ano, rondarão os 250 milhões de euros."
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