Talvez o melhor, para evitar que as pessoas fiquem eventualmente mais baralhadas do que o que já possam estar, é eu reproduzir o texto aqui...
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Bom, a situação é algo semelhante à situação dos direitos nos aumentos de capital.
Depois de ler as notícias vou recapitular o que vai ocorrer e quais as opções:

Quem detiver acções PTM no fecho do dia 29 de Abril, receberá 1 warrant por cada acção detida.

No dia 2 de Maio as acções entram em ex-direitos. Tomo com certo que nesse dia as acções descontarão de forma aproximada o valor dos warrants (que deve rondar, assim muito por alto, os 40 centimos).

No dia 5 de Maio os Warrants serão depositados nas contas dos accionistas.
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Os accionistas poderão negociar os warrants no mercado entre o dia 9 e 17 de Maio.

A data de exercício dos warrants é a de 23 de Maio.
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Os accionistas têm 3 opções:

Negociar o warrant, vendendo-o no mercado, entre o dia 9 e 17 de Maio.

Exercer o warrant, vendendo por cada 10 warrants detidos, uma acção a 21.50€. Neste caso, o accionista passará a deter 9 acções por cada 10 acções que detinha anteriormente.

Exercer financeiramente o warrant, mantendo portanto o numero actual de acções detidas.
Em qualquer dos casos, o investimento em acções PTM virá reduzido...
As acções vão descontar o valor do warrant e nesse momento cada acção vai sofrer um «split» e virá desdobrada em ( acção + cash/direito_de_venda ).
Cash, se optar por vender o warrant no mercado. Direito de venda se optar por o manter. E se o mantiver, pode ainda no final do periodo de vida do warrant, exercer o direito de venda ou converter esse direito mais uma vez em cash.
Ou seja, no final, ver-se-á sempre o capital investido em PTM reduzido.
Estou a assumir que as acções se vão manter abaixo dos 21.50 (o que é altamente verosímel para o lapso de tempo em questão e ainda mais verosímel porque as acções vão cair com correcções técnicas). Ou seja, esse é um dado praticamente adquirido.
A vender e se não se quer apostar em movimentos de muito curto-prazo (o periodo de tempo é muito curto e parece-me a arriscado e pouco compensatório a menos que se seja um especialista em trading de muito curto-prazo) o preferível parece-me ser vender nos primeiros dias de negociação, livrando-se assim de riscos desnecessários (a volatilidade dos warrants será superior à das acções, evidentemente).
Estamos perante warrants PUT com uma paridade de 1:10 e que terão menos de um mês de vida, sublinho.
Se se pretender maximizar o capital investido em PTM (isto é, reduzir-se o menos possível o capital investido na PTM), a solução é vender o warrant no periodo negociável ou deixar atingir a maturidade e
exerce-lo financeiramente. Aqui o risco será um pouco acrescido e poderá ser marginalmente prejudicado por perda de valor temporal (digo marginalmente porque os warrants estarão bem in-the-money em principio e o efeito não deverá ser muito forte). Mas essa é mais uma razão para, caso se opte por vender o warrant, fazer mais sentido vender nos primeiros dias em detrimento a deixa-los atingir a maturidade exercendo-o nessa altura financeiramente...
Manter o warrant até o fim fará mais sentido, na minha óptica, para quem pretende exercer o direito de venda de uma acção por cada 10 warrants (ou seja, por cada 10 acções que detém agora).
Espero ter ajudado a esclarecer a situação que se coloca perante os accionistas e as opções que dispõe.
Pode ter-me escapado algum pormenor pois só estive a analisar o processo agora mas em traços gerais será isto.