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MensagemEnviado: 22/3/2005 17:48
por vmax1200racing
Salvo erro, o valor do dividendo pago no ano transato pela Cofina foi de 0,04€.
desses 0,04, alguém sabe a parte que pertencia à agora Altri.
Desde já obrigado.
Bons negócios.

CEO Altri diz optimista evolução 2005

MensagemEnviado: 16/3/2005 16:01
por luiz22
CEO Altri diz optimista evolução 2005

16/03/2005 14:44

LISBOA, 16 Mar (Reuters) - A Altri -- que agrega os activos industriais da ex-Cofina-SGPS -- está optimista quanto a 2005, nomeadamente sinergias e economias de escala decorrentes do concurso de privatização da Portucel Tejo, disse Paulo Fernandes, Chief Executive Officer (CEO).

O grupo liderado por Paulo Fernandes, e que tem a Celulose do Caima, foi o único a concorrer à privatização de 95 pct da Portucel Tejo.

O CEO adiantou que "a entada no PSI20 não é um fim em si mesmo, mas é inegável que confere aos títulos aí presentes uma maior visibilidade e também lhes exige um maior esforço de comunicação, que não obstante a Altri continuará a fazer".

Realçou que "a Altri, desde que foi admitida no mercado de capitais, tem demonstrado uma boa liquidez, mas ainda é cedo para afirmar que poderá integrar o índice de referência do Euronext Lisbon", vincando: "o mercado será o grande motivador desta inclusão".

Admitiu que "genericamente o mercado assume as empresas do sector industrial como papéis de refúgio e a Altri já está a ser uma alternativa de investimento para o mercado em geral e para os investidores especializados".

Desde a admissão à cotação, a 1 de Março, a Altri já se valorizou mais de 53 pct para o máximo diário nos 1,23 euros, estando hoje a negociar 356.720 acções a subirem 0,83 pct para 1,22 euros.

"A Altri encara 2005 com optimismo, estando envolvida num processo de aquisição da Portucel Tejo com a qual se prevê venham a ser geradas sinergias e economias de escala", afirmou Paulo Fernandes, em entrevista telefónica à Reuters.

Adiantou que "os activos agora agregados na Altri apresentaram no exercício de 2004 uma progressão assinalável, dadas as condicionantes dos mercados onde actuam".

Referiu que "a Celulose do Caima, apesar da pressão nos preços criada pela apreciação do euro face ao dólar e da tendência depressiva no mercado da pasta, apresenta uma progressão nos resultados líquidos superior a seis pct" para 10,294 ME.

Lembrou que "a F. Ramada aumentou os seus resultados líquidos em 60 pct" para 5,287 ME, "beneficiando não apenas da retoma económica, mas também das tendências do mercado do aço".

"A Altri agrega um conjunto de activos que têm tido um comportamento notável, sobretudo num período de recessão.

"É pois, em nossa opinião, uma operação muito consistente, com a qual estamos muito satisfeitos e que está a procurar crescer. Aos analistas e ao mercado compete atribuir o valor que a empresa tem", acrescentou.

Admitiu que "o facto de ser uma empresa recente no mercado de capitais, bem como de não integrar o principal índice retira-lhe notoriedade".

"No entanto, estamos apostados em dar todas as informações ao mercado para que a sua actividade seja acompanhada de forma mais sistemática", afirmou.

Admitiu que "a política de dividendo seguida até ao último exercício é para se manter, tentando a cada momento criar valor e distribuí-lo pelos accionistas sob a forma de dividendos".

((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))