Défice comercial português cresce 22,7% em 2004
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Défice comercial português cresce 22,7% em 2004
Défice comercial português cresce 22,7% em 2004
11/03/2005 11:11
Importações mais que duplicam crescimento das exportações Défice comercial português cresce 22,7% em 2004
O défice da balança comercial portuguesa cresceu 22,7% em 2004, depois das importações terem aumentado mais do dobro do que as exportações. Em Janeiro, o défice da balança comercial com os países terceiros avançou 39,2%, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre Janeiro e Dezembro de 2004 as importações portuguesas cresceram 10,5% enquanto as exportações avançaram 4,9% em termos homólogos, o que fez com que o défice da balança comercial aumentasse 22,7%, com uma taxa de cobertura a situar-se nos 65,1%, correspondendo a uma deterioração em 3,5 pontos percentuais face ao mesmo período do ano anterior.
«Em 2004, o peso relativo do comércio intracomunitário no conjunto do comércio internacional foi de 79,4% e de 76,6% para a saída e a entrada de mercadorias», respectivamente, de acordo com o INE.
No comércio intracomunitário registaram-se, de Janeiro a Dezembro de 2004, aumentos de 4,2% na expedição e de 8,7% na chegada, resultando «um aumento do défice da balança comercial com a União Europeia de 19,5%, registando-se uma taxa de cobertura de 67,6%».
Espanha, a Alemanha e a França com maior peso nas importações
A chegada de mercadorias por Estados Membros da União Europeia permite «destacar como principais parceiros a Espanha, a Alemanha e a França que representaram, no seu conjunto, 69,2% do valor total transaccionado». Para as expedições, «os principais destinos foram a Espanha, a França, a Alemanha e o Reino Unido com 78,0% do total expedido», segundo o INE.
Durante o ano de 2004, os principais grupos de produtos provenientes da União Europeia foram as Máquinas e aparelhos, os Veículos e outro material de transporte e os Químicos, representando, no seu conjunto, relativamente ao total, 48,4%.
Na expedição, verificou-se que os Veículos e outromaterial de transporte, as Máquinas e aparelhos e o Vestuário foram os grupos que apresentaram os valores mais elevados, assegurando 45,0% do total expedido em 2004.
A evolução das trocas comerciais com países terceiros revela que as exportações verificaram uma variação positiva de 7,6%, tendo as importações registado um acréscimo de 16,7%, em relação a 2003.
Défice da balança comercial extracomunitária cresce 39,2% em Janeiro de 2005
Em Janeiro de 2005 o défice da balança comercial com países terceiros aumentou 39,2%, com as exportações a crescerem 4,1% enquanto as importações subiram 19,4%, em termos homólogos.
«O défice da balança comercial situou-se em 425,9 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 39,2% sobre igual período do ano anterior, com uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 49,2%», segundo o INE.
As importações com origem nos Países Terceiros revelaram que a OPEP, os EUA, a EFTA e o Brasil foram os parceiros mais importantes, com 51,0% do total. Por seu turno, nas exportações os principais parceiros comerciais foram os EUA, os PALOP e a EFTA, representando no seu conjunto 55,1% do total.
Os produtos mais importados foram os «Combustíveis minerais, Veículos e outro material de transporte, Metais comuns, Máquinas e aparelhos e Agrícolas. No seu conjunto estes grupos representaram 74,7% do total agora importado, que contrastam com 70,3% em 2004», de acordo com a mesma fonte.
Do lado das exportações, os grupos de produtos com peso mais significativos foram as Máquinas e aparelhos, Matérias têxteis, Combustíveis minerais e Madeira e cortiça, que asseguraram 50,6% do valor das exportações em 2005.
BPIonline
11/03/2005 11:11
Importações mais que duplicam crescimento das exportações Défice comercial português cresce 22,7% em 2004
O défice da balança comercial portuguesa cresceu 22,7% em 2004, depois das importações terem aumentado mais do dobro do que as exportações. Em Janeiro, o défice da balança comercial com os países terceiros avançou 39,2%, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Entre Janeiro e Dezembro de 2004 as importações portuguesas cresceram 10,5% enquanto as exportações avançaram 4,9% em termos homólogos, o que fez com que o défice da balança comercial aumentasse 22,7%, com uma taxa de cobertura a situar-se nos 65,1%, correspondendo a uma deterioração em 3,5 pontos percentuais face ao mesmo período do ano anterior.
«Em 2004, o peso relativo do comércio intracomunitário no conjunto do comércio internacional foi de 79,4% e de 76,6% para a saída e a entrada de mercadorias», respectivamente, de acordo com o INE.
No comércio intracomunitário registaram-se, de Janeiro a Dezembro de 2004, aumentos de 4,2% na expedição e de 8,7% na chegada, resultando «um aumento do défice da balança comercial com a União Europeia de 19,5%, registando-se uma taxa de cobertura de 67,6%».
Espanha, a Alemanha e a França com maior peso nas importações
A chegada de mercadorias por Estados Membros da União Europeia permite «destacar como principais parceiros a Espanha, a Alemanha e a França que representaram, no seu conjunto, 69,2% do valor total transaccionado». Para as expedições, «os principais destinos foram a Espanha, a França, a Alemanha e o Reino Unido com 78,0% do total expedido», segundo o INE.
Durante o ano de 2004, os principais grupos de produtos provenientes da União Europeia foram as Máquinas e aparelhos, os Veículos e outro material de transporte e os Químicos, representando, no seu conjunto, relativamente ao total, 48,4%.
Na expedição, verificou-se que os Veículos e outromaterial de transporte, as Máquinas e aparelhos e o Vestuário foram os grupos que apresentaram os valores mais elevados, assegurando 45,0% do total expedido em 2004.
A evolução das trocas comerciais com países terceiros revela que as exportações verificaram uma variação positiva de 7,6%, tendo as importações registado um acréscimo de 16,7%, em relação a 2003.
Défice da balança comercial extracomunitária cresce 39,2% em Janeiro de 2005
Em Janeiro de 2005 o défice da balança comercial com países terceiros aumentou 39,2%, com as exportações a crescerem 4,1% enquanto as importações subiram 19,4%, em termos homólogos.
«O défice da balança comercial situou-se em 425,9 milhões de euros, correspondendo a um acréscimo de 39,2% sobre igual período do ano anterior, com uma taxa de cobertura das importações pelas exportações de 49,2%», segundo o INE.
As importações com origem nos Países Terceiros revelaram que a OPEP, os EUA, a EFTA e o Brasil foram os parceiros mais importantes, com 51,0% do total. Por seu turno, nas exportações os principais parceiros comerciais foram os EUA, os PALOP e a EFTA, representando no seu conjunto 55,1% do total.
Os produtos mais importados foram os «Combustíveis minerais, Veículos e outro material de transporte, Metais comuns, Máquinas e aparelhos e Agrícolas. No seu conjunto estes grupos representaram 74,7% do total agora importado, que contrastam com 70,3% em 2004», de acordo com a mesma fonte.
Do lado das exportações, os grupos de produtos com peso mais significativos foram as Máquinas e aparelhos, Matérias têxteis, Combustíveis minerais e Madeira e cortiça, que asseguraram 50,6% do valor das exportações em 2005.
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