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Enviado: 10/3/2005 10:20Resultados líquidos da Sonae SGPS sobem 68% em 2004 (act)
10-03-2005 09:03 por Canal de Negócios
«Spinn off» da Indústria na fase final Resultados líquidos da Sonae SGPS sobem 68% em 2004 (act)
Os resultados líquidos da Sonae SGPS ascenderam a 192 milhões de euros em 2004, um valor que ficou em linha com as estimativas mais elevadas dos analistas a representa um crescimento de 68% face ao registado em 2003. A empresa vai propor o pagamento de um dividendo de 2 cêntimos por acção, num total de 37 milhões de euros.
Em 2003 a companhia liderada por Belmiro de Azevedo tinha apurado lucros de 114 milhões de euros. Uma sondagem da Reuters a cinco analistas, previa que a Sonae teria registado lucros líquidos consolidados entre 148 e 208 milhões de euros em 2004, com o ponto médio das estimativas nos 178,5 milhões de euros.
O ano passado o volume de negócios consolidado atingiu 6,634 mil milhões de euros, um crescimento de 6% face ao registado em 2003, com a Sonae a assinalar que «todos os sectores aumentaram o seu contributo para o volume de negócios».
A empresa vai propor o pagamento do dividendo de dois cêntimos, o «que corresponde a um total de dividendos de cerca de 37 milhões de euros, tendo em conta que o conselho de administração se propõe manter o número de acções próprias em carteira até à distribuição de dividendos», segundo comunicado da Sonae.
A este dividendo corresponde um «dividend yield» de 1,7% e um «payout» de 19%.
O EBITDA (cash flow operacional) consolidado foi de 779 milhões de euros, o que compara com os 637 milhões de euros registados em período homólogo, o que corresponde a um acréscimo de 22,3%. A margem de EBITDA ascendeu aos 11,7% em 2004, 1,57 pontos percentuais (p.p.) acima do valor do ano anterior.
«Destacam-se os aumentos verificados nos negócios dos derivados de madeira e da distribuição. O negócio dos derivados de madeira beneficiou do crescimento generalizado da procura e da melhoria dos preços médios de venda, enquanto que o desempenho da área da distribuição foi fortemente influenciado pela contribuição acrescida das operações no mercado brasileiro», de acordo com o comunicado hoje divulgado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os resultados extraordinários ascenderam a 122 milhões de euros positivos o que compara com os 331 milhões de euros em 2003. «Os principais contributos em 2004 foram mais-valias no valor de 105 milhões de euros, obtidas na venda das participações na Portucel (75 milhões de euros) e na BA Vidro (18 milhões de euros)».
Investimento aumenta para 741 milhões
O investimento bruto consolidado da Sonae SGPS em 2004 foi de 741 milhões de euros, o que compara com os 666 milhões de euros realizado no ano homólogo.
«Os contributos mais significativos para o total consolidado ocorreram nos negócios de Centros Comerciais (37%), Sonae Capital e Holding (23%), Distribuição (22%) e Telecomunicações (16%)», de acordo com a mesma fonte.
A empresa no ano passado vendeu a participação que tinha na Portucel e na BA Vidro. A Sonae alienou a totalidade da sua participação na Portucel por 298 milhões de euros, enquanto a venda faseada da BA Vidro a uma empresa controlada pelos seus administradores, por 164 milhões de euros, o que fez com que o investimento líquido fosse de 389 milhões de euros, o que compara com os 223 milhões registados em 2003.
O endividamento líquido recuou para 2,5 mil milhões de euros no ano passado, o que corresponde a menos 71 milhões de euros do valor de 2003. «O aumento no endividamento na Sonae Capital e Holding resulta da compra à Sonae Indústria da participação do Grupo na Imocapital e na Gescartão», de acordo com a empresa.
«Em 2004 a maturidade da dívida foi alargada, sendo a dívida de médio e longo prazo 2,7 vezes superior à dívida de curto prazo, comparativamente a 1,8 vezes em 2003. O volume de dívida desintermediada cresceu de 15% em 2003 para 24% em 2004».
«Spinn off» findado e aumento do investimento para consolidar posição em 2005
Em 2005 a Sonae adianta que, «uma vez verificadas as condições oportunamente anunciadas, o processo de autonomização da Sonae Indústria prosseguirá para a sua fase final, materializando assim uma das componentes do processo de reposicionamento do Grupo no mercado de capitais».
A empresa garante que o crescimento nos mercados internacionais será «prioridade», destacando o «investimento no negócio dos Centros Comerciais nos mercados Europeus em que a Sonae Sierra está presente».
«O ano de 2005 será um ano de continuidade nas melhorias operacionais em todos os negócios. No mercado português e nos negócios em que o Grupo Sonae é líder, a atenção será focada na consolidação dessa posição, sendo de esperar o reforço significativo do investimento».
As acções da Sonae SGPS subiam 0,85% para os 1,18 euros.
10-03-2005 09:03 por Canal de Negócios
«Spinn off» da Indústria na fase final Resultados líquidos da Sonae SGPS sobem 68% em 2004 (act)
Os resultados líquidos da Sonae SGPS ascenderam a 192 milhões de euros em 2004, um valor que ficou em linha com as estimativas mais elevadas dos analistas a representa um crescimento de 68% face ao registado em 2003. A empresa vai propor o pagamento de um dividendo de 2 cêntimos por acção, num total de 37 milhões de euros.
Em 2003 a companhia liderada por Belmiro de Azevedo tinha apurado lucros de 114 milhões de euros. Uma sondagem da Reuters a cinco analistas, previa que a Sonae teria registado lucros líquidos consolidados entre 148 e 208 milhões de euros em 2004, com o ponto médio das estimativas nos 178,5 milhões de euros.
O ano passado o volume de negócios consolidado atingiu 6,634 mil milhões de euros, um crescimento de 6% face ao registado em 2003, com a Sonae a assinalar que «todos os sectores aumentaram o seu contributo para o volume de negócios».
A empresa vai propor o pagamento do dividendo de dois cêntimos, o «que corresponde a um total de dividendos de cerca de 37 milhões de euros, tendo em conta que o conselho de administração se propõe manter o número de acções próprias em carteira até à distribuição de dividendos», segundo comunicado da Sonae.
A este dividendo corresponde um «dividend yield» de 1,7% e um «payout» de 19%.
O EBITDA (cash flow operacional) consolidado foi de 779 milhões de euros, o que compara com os 637 milhões de euros registados em período homólogo, o que corresponde a um acréscimo de 22,3%. A margem de EBITDA ascendeu aos 11,7% em 2004, 1,57 pontos percentuais (p.p.) acima do valor do ano anterior.
«Destacam-se os aumentos verificados nos negócios dos derivados de madeira e da distribuição. O negócio dos derivados de madeira beneficiou do crescimento generalizado da procura e da melhoria dos preços médios de venda, enquanto que o desempenho da área da distribuição foi fortemente influenciado pela contribuição acrescida das operações no mercado brasileiro», de acordo com o comunicado hoje divulgado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Os resultados extraordinários ascenderam a 122 milhões de euros positivos o que compara com os 331 milhões de euros em 2003. «Os principais contributos em 2004 foram mais-valias no valor de 105 milhões de euros, obtidas na venda das participações na Portucel (75 milhões de euros) e na BA Vidro (18 milhões de euros)».
Investimento aumenta para 741 milhões
O investimento bruto consolidado da Sonae SGPS em 2004 foi de 741 milhões de euros, o que compara com os 666 milhões de euros realizado no ano homólogo.
«Os contributos mais significativos para o total consolidado ocorreram nos negócios de Centros Comerciais (37%), Sonae Capital e Holding (23%), Distribuição (22%) e Telecomunicações (16%)», de acordo com a mesma fonte.
A empresa no ano passado vendeu a participação que tinha na Portucel e na BA Vidro. A Sonae alienou a totalidade da sua participação na Portucel por 298 milhões de euros, enquanto a venda faseada da BA Vidro a uma empresa controlada pelos seus administradores, por 164 milhões de euros, o que fez com que o investimento líquido fosse de 389 milhões de euros, o que compara com os 223 milhões registados em 2003.
O endividamento líquido recuou para 2,5 mil milhões de euros no ano passado, o que corresponde a menos 71 milhões de euros do valor de 2003. «O aumento no endividamento na Sonae Capital e Holding resulta da compra à Sonae Indústria da participação do Grupo na Imocapital e na Gescartão», de acordo com a empresa.
«Em 2004 a maturidade da dívida foi alargada, sendo a dívida de médio e longo prazo 2,7 vezes superior à dívida de curto prazo, comparativamente a 1,8 vezes em 2003. O volume de dívida desintermediada cresceu de 15% em 2003 para 24% em 2004».
«Spinn off» findado e aumento do investimento para consolidar posição em 2005
Em 2005 a Sonae adianta que, «uma vez verificadas as condições oportunamente anunciadas, o processo de autonomização da Sonae Indústria prosseguirá para a sua fase final, materializando assim uma das componentes do processo de reposicionamento do Grupo no mercado de capitais».
A empresa garante que o crescimento nos mercados internacionais será «prioridade», destacando o «investimento no negócio dos Centros Comerciais nos mercados Europeus em que a Sonae Sierra está presente».
«O ano de 2005 será um ano de continuidade nas melhorias operacionais em todos os negócios. No mercado português e nos negócios em que o Grupo Sonae é líder, a atenção será focada na consolidação dessa posição, sendo de esperar o reforço significativo do investimento».
As acções da Sonae SGPS subiam 0,85% para os 1,18 euros.