M.Capital aposta crescimento orgânico -CEO
Enviado: 4/3/2005 17:2504/03/2005 16:17
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 4 Mar (Reuters) - A Media Capital vai apostar no crescimento orgânico, investindo no seu negócio da televisão e dos outdoors e não esquecendo a Rádio e a Imprensa, sectores ainda com bom potencial de expansão, disse Miguel Paes do Amaral, CEO da Media Capital.
Paes do Amaral explicou, em entrevista escrita à Reuters, que desistiu da compra da Lusomundo Media porque o preço pago por esta foi "muito alto", acrescentando que com esse dinheiro poderia "lançar um grupo de Imprensa (...) claramente superior à Lusomundo".
A PT Multimedia anunciou, no passado dia 28, a venda da Lusomundo Media à Controlinveste por 174 milhões de euros (ME), numa transacção avaliada em 300 ME.
"Temos alguns outros projectos em estudo nas áreas de negócios onde já estamos presentes e que ainda têm vindo a revelar oportunidades de crescimento", referiu Paes do Amaral.
O Grupo Media Capital controla a TVI, número 2 de televisão em Portugal, possui várias estações de rádio, um portal de internet, uma empresa de publicidade outdoor e o Metro, um jornal de distribuição gratuita.
"Mesmo nos nossos actuais produtos, quer de Imprensa quer de Rádio, ainda temos algumas boas oportunidades de crescimento, como aliás mostram os resultados recentes", referiu Paes do Amaral considerando, "neste momento" ser "prematuro avançar com mais detalhes".
Quanto à possibilidade da Media Capital vir a adquirir um jornal diário, Paes do Amaral salientou que, com o preço pago pelos activos da Lusomundo, podia lançar um grupo de Imprensa de uma dimensão claramente superior à Lusomundo.
"Poder-se-iam lançar um ou dois jornais de referência, um ou dois tablóides, um diário desportivo, uma news magazine e um grupo completo de revistas de consumo", explicou Paes do Amaral.
Acrescentou que "a este nível de valorizações faz muito mais sentido lançar um diário do que adquiri-lo, sobretudo porque do ponto de vista estratégico hoje em dia é muito mais importante o budget de promoção e marketing afecto ao produto do que propriamente o chamado franchise da marca".
Quanto à performance do Grupo nos dois primeiros meses de 2005 considerou que esta "tem sido positiva, atendendo à época do ano e à forte base que trazíamos de 2004" mas considerou ser "prematuro avançar com mais detalhes nesta altura".
A Media Capital disse, durante o 'investors day' do passado dia 28 de Janeiro prever uma subida de 10 pct nas suas receitas, em 2004, para 219 ME e crescer entre quatro e seis pct em 2005.
A Media Capital apresenta os seus resultados de 2004 no próximo dia 15 de Março.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))
Por Henrique Simões de Almeida
LISBOA, 4 Mar (Reuters) - A Media Capital vai apostar no crescimento orgânico, investindo no seu negócio da televisão e dos outdoors e não esquecendo a Rádio e a Imprensa, sectores ainda com bom potencial de expansão, disse Miguel Paes do Amaral, CEO da Media Capital.
Paes do Amaral explicou, em entrevista escrita à Reuters, que desistiu da compra da Lusomundo Media porque o preço pago por esta foi "muito alto", acrescentando que com esse dinheiro poderia "lançar um grupo de Imprensa (...) claramente superior à Lusomundo".
A PT Multimedia anunciou, no passado dia 28, a venda da Lusomundo Media à Controlinveste por 174 milhões de euros (ME), numa transacção avaliada em 300 ME.
"Temos alguns outros projectos em estudo nas áreas de negócios onde já estamos presentes e que ainda têm vindo a revelar oportunidades de crescimento", referiu Paes do Amaral.
O Grupo Media Capital controla a TVI, número 2 de televisão em Portugal, possui várias estações de rádio, um portal de internet, uma empresa de publicidade outdoor e o Metro, um jornal de distribuição gratuita.
"Mesmo nos nossos actuais produtos, quer de Imprensa quer de Rádio, ainda temos algumas boas oportunidades de crescimento, como aliás mostram os resultados recentes", referiu Paes do Amaral considerando, "neste momento" ser "prematuro avançar com mais detalhes".
Quanto à possibilidade da Media Capital vir a adquirir um jornal diário, Paes do Amaral salientou que, com o preço pago pelos activos da Lusomundo, podia lançar um grupo de Imprensa de uma dimensão claramente superior à Lusomundo.
"Poder-se-iam lançar um ou dois jornais de referência, um ou dois tablóides, um diário desportivo, uma news magazine e um grupo completo de revistas de consumo", explicou Paes do Amaral.
Acrescentou que "a este nível de valorizações faz muito mais sentido lançar um diário do que adquiri-lo, sobretudo porque do ponto de vista estratégico hoje em dia é muito mais importante o budget de promoção e marketing afecto ao produto do que propriamente o chamado franchise da marca".
Quanto à performance do Grupo nos dois primeiros meses de 2005 considerou que esta "tem sido positiva, atendendo à época do ano e à forte base que trazíamos de 2004" mas considerou ser "prematuro avançar com mais detalhes nesta altura".
A Media Capital disse, durante o 'investors day' do passado dia 28 de Janeiro prever uma subida de 10 pct nas suas receitas, em 2004, para 219 ME e crescer entre quatro e seis pct em 2005.
A Media Capital apresenta os seus resultados de 2004 no próximo dia 15 de Março.
((---Henrique Simões de Almeida, Lisboa Editorial, 351 21 3509206, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))