Risco nos bancos online
Risco nos bancos online
Vírus rouba passwords
Um novo vírus informático ameaça o acesso a contas bancários, via Internet. O Tofger.AT, um “cavalo de Tróia” detectado esta semana, tenta roubar as passwords de acesso a sites seguros, em especial as páginas do Millennium BCP, BES, BPI, Banif, Totta e Montepio Geral. Por ora, os bancos não terão recebido qualquer reclamação.
Ricardo Rosa
Jornalista
O Tofter.AT aproveita-se de vulnerabilidades de versões não actualizadas do Windows e do Internet Explorer para infectar o computador, sem que o seu utilizador perceba, enquanto navega pela Internet. Classificado na gíria informática como um troiano – a remeter para o Cavalo de Tróia da mitologia grega –, o vírus grava passwords inseridas a partir do teclado e envia automaticamente essa informação para o seus supostos criadores.
A Panda Software, que detectou o vírus esta semana, destaca a especificidade dos alvos: o troiano apenas “acorda” quando o utilizador acede a sites de bancos na Península Ibérica, entre os quais os portugueses Millennium BCP, BES, BPI, Banif, Totta e Montepio Geral.
”O crescimento de infecções pelo Tofger.AT registado nas últimas 24 horas é bastante alto, pelo que existe o risco de causar problemas mais sérios aos utilizadores da banca online”, alerta a fabricante de software antivírus, num comunicado emitido ontem ao final do dia.
A ameaça faz a manchete da edição de hoje da Capital. De acordo com o diário, nenhum dos bancos em questão tem registo do vírus nos seus sistemas ou recebeu qualquer reclamação dos clientes. Por outro lado, o risco é praticamente inexistente nos sites bancários que disponibilizam um “teclado virtual” para o utilizador introduzir a password (através do rato e não do teclado).
Para prevenir o remediar a infecção do Tofter.AT, a melhor solução é usar programas antivírus e mantê-los constantemente actualizados, tal como o sistema operativo.
O director técnico da Panda em Portugal, Paulo Silva, realça também que ”deixaram de ser criados vírus por protagonismo. É a perspectiva do lucro que agora comanda os criadores de vírus e afins”.
Citada pela Capital, a DECO exige que qualquer movimento nas contas bancárias que não seja da responsabilidade dos titulares deve ser assumido pelos bancos.
Vírus rouba passwords
Um novo vírus informático ameaça o acesso a contas bancários, via Internet. O Tofger.AT, um “cavalo de Tróia” detectado esta semana, tenta roubar as passwords de acesso a sites seguros, em especial as páginas do Millennium BCP, BES, BPI, Banif, Totta e Montepio Geral. Por ora, os bancos não terão recebido qualquer reclamação.
Ricardo Rosa
Jornalista
O Tofter.AT aproveita-se de vulnerabilidades de versões não actualizadas do Windows e do Internet Explorer para infectar o computador, sem que o seu utilizador perceba, enquanto navega pela Internet. Classificado na gíria informática como um troiano – a remeter para o Cavalo de Tróia da mitologia grega –, o vírus grava passwords inseridas a partir do teclado e envia automaticamente essa informação para o seus supostos criadores.
A Panda Software, que detectou o vírus esta semana, destaca a especificidade dos alvos: o troiano apenas “acorda” quando o utilizador acede a sites de bancos na Península Ibérica, entre os quais os portugueses Millennium BCP, BES, BPI, Banif, Totta e Montepio Geral.
”O crescimento de infecções pelo Tofger.AT registado nas últimas 24 horas é bastante alto, pelo que existe o risco de causar problemas mais sérios aos utilizadores da banca online”, alerta a fabricante de software antivírus, num comunicado emitido ontem ao final do dia.
A ameaça faz a manchete da edição de hoje da Capital. De acordo com o diário, nenhum dos bancos em questão tem registo do vírus nos seus sistemas ou recebeu qualquer reclamação dos clientes. Por outro lado, o risco é praticamente inexistente nos sites bancários que disponibilizam um “teclado virtual” para o utilizador introduzir a password (através do rato e não do teclado).
Para prevenir o remediar a infecção do Tofter.AT, a melhor solução é usar programas antivírus e mantê-los constantemente actualizados, tal como o sistema operativo.
O director técnico da Panda em Portugal, Paulo Silva, realça também que ”deixaram de ser criados vírus por protagonismo. É a perspectiva do lucro que agora comanda os criadores de vírus e afins”.
Citada pela Capital, a DECO exige que qualquer movimento nas contas bancárias que não seja da responsabilidade dos titulares deve ser assumido pelos bancos.