Comunicações: chamadas vão baixar 0,75 por cento
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Comunicações: chamadas vão baixar 0,75 por cento
Comunicações: chamadas vão baixar 0,75 por cento
Cada lar dá 42 euros à PT
Pedro Aperta/Jornal de Negócios
Miguel Horta e Costa anuncia os resultados do Grupo PT
Cada lar contribui, em média, com 42 euros para as receitas da Portugal Telecom (PT). O dado foi ontem revelado por Miguel Horta e Costa, presidente da Comissão Executiva da PT durante a apresentação de resultados do Grupo. Daquele montante, 70 por cento são voz (fixo e móvel), 21 por cento vídeo (TV Cabo) e 10 por cento dados (internet).
Apesar da quebra registada na rede fixa (cerca de 70 por cento das chamadas de voz são feitas via telemóveis), a assinaturas pagas mensalmente (14,69 euros) por milhares de clientes correspondem a 30 por cento do total das receitas geradas por aquela rede (528,9 milhões de euros).
Miguel Horta e Costa lançou um repto à entidade reguladora (Anacom), para que permita o fim da assinatura mensal. “Está na altura de virar a página na questão da assinatura. É altura do regulador nos acompanhar, substituindo o custo histórico por tráfego”, afirmou aquele responsável. Para Zeinal Bava, outro dos elementos da Comissão Executiva, “o caminho é dar mais valor à assinatura através de minutos de acesso de voz, dados e vídeo”. A PT Comunicações (que opera a rede fixa) tem 34 mil trabalhadores, “é bom que se assegure a sobrevivência do fixo”, acrescentou aquele responsável.
Contactada a Anacom, o regulador considerou “uma ideia interessante” a substituição da assinatura por minutos de voz, “desde que a PT faça uma oferta de orla (acesso directo) para que a concorrência possa dar resposta a essa iniciativa”.
Curiosamente, a própria Anacom proibiu uma oferta da PT sem assinatura em 2002, alegando que tal oferta traria “graves danos para a concorrência”.
Em termos financeiros, o lucro da PT mais do que duplicou no ano passado, face a 2003, atingindo os 500 milhões de euros. As receitas cresceram 4,3 por cento, para 6,022 mil milhões de euros, reflectindo uma maior contribuição da Vivo, da TMN e da PT Multimédia. As receitas da rede fixa caíram 0,7 por cento, para 2,123 mil milhões de euros em 2004.
OUTROS DADOS
MIL DISPENSADOS
A PT prevê gastar entre 250 e 270 milhões de euros para diminuir até mil postos de trabalho este ano, reafirmou ontem o administrador financeiro da operadora de telecomunicações. Zeinal Bava, adiantou que se tratam de trabalhadores da PT Comunicações, que gere o negócio fixo da empresa.
TELEMÓVEIS PIORES
A qualidade da rede móvel caiu em 2004, de acordo com um estudo da ANACOM. Assim, 0,8 por cento das chamadas efectuadas apresentaram níveis pobres ou maus. A degradação é mais acentuada nos eixos rodoviários do que nos aglomerados urbanos.
SONAE PROTEGIDA
Iriarte Esteves, presidente da TMN, acusou o regulador do sector das telecomunicações -(Anacom) de proteger a Soanecom, dando condições de interligação à Optimus mais favoráveis do que as que existem para a Vodafone e TMN.
Miguel A. Ganhão
Cada lar dá 42 euros à PT
Pedro Aperta/Jornal de Negócios
Miguel Horta e Costa anuncia os resultados do Grupo PT
Cada lar contribui, em média, com 42 euros para as receitas da Portugal Telecom (PT). O dado foi ontem revelado por Miguel Horta e Costa, presidente da Comissão Executiva da PT durante a apresentação de resultados do Grupo. Daquele montante, 70 por cento são voz (fixo e móvel), 21 por cento vídeo (TV Cabo) e 10 por cento dados (internet).
Apesar da quebra registada na rede fixa (cerca de 70 por cento das chamadas de voz são feitas via telemóveis), a assinaturas pagas mensalmente (14,69 euros) por milhares de clientes correspondem a 30 por cento do total das receitas geradas por aquela rede (528,9 milhões de euros).
Miguel Horta e Costa lançou um repto à entidade reguladora (Anacom), para que permita o fim da assinatura mensal. “Está na altura de virar a página na questão da assinatura. É altura do regulador nos acompanhar, substituindo o custo histórico por tráfego”, afirmou aquele responsável. Para Zeinal Bava, outro dos elementos da Comissão Executiva, “o caminho é dar mais valor à assinatura através de minutos de acesso de voz, dados e vídeo”. A PT Comunicações (que opera a rede fixa) tem 34 mil trabalhadores, “é bom que se assegure a sobrevivência do fixo”, acrescentou aquele responsável.
Contactada a Anacom, o regulador considerou “uma ideia interessante” a substituição da assinatura por minutos de voz, “desde que a PT faça uma oferta de orla (acesso directo) para que a concorrência possa dar resposta a essa iniciativa”.
Curiosamente, a própria Anacom proibiu uma oferta da PT sem assinatura em 2002, alegando que tal oferta traria “graves danos para a concorrência”.
Em termos financeiros, o lucro da PT mais do que duplicou no ano passado, face a 2003, atingindo os 500 milhões de euros. As receitas cresceram 4,3 por cento, para 6,022 mil milhões de euros, reflectindo uma maior contribuição da Vivo, da TMN e da PT Multimédia. As receitas da rede fixa caíram 0,7 por cento, para 2,123 mil milhões de euros em 2004.
OUTROS DADOS
MIL DISPENSADOS
A PT prevê gastar entre 250 e 270 milhões de euros para diminuir até mil postos de trabalho este ano, reafirmou ontem o administrador financeiro da operadora de telecomunicações. Zeinal Bava, adiantou que se tratam de trabalhadores da PT Comunicações, que gere o negócio fixo da empresa.
TELEMÓVEIS PIORES
A qualidade da rede móvel caiu em 2004, de acordo com um estudo da ANACOM. Assim, 0,8 por cento das chamadas efectuadas apresentaram níveis pobres ou maus. A degradação é mais acentuada nos eixos rodoviários do que nos aglomerados urbanos.
SONAE PROTEGIDA
Iriarte Esteves, presidente da TMN, acusou o regulador do sector das telecomunicações -(Anacom) de proteger a Soanecom, dando condições de interligação à Optimus mais favoráveis do que as que existem para a Vodafone e TMN.
Miguel A. Ganhão
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