CALDEIRÃO DE BOLSA

Num bar, um tipo pede a outro uma cerveja, em troca de lhe mostrar algo que nunca tinha visto.

O outro deixa-se convencer, paga a cerveja, e ve então sair do blusão do primeiro um baralho de cartas de pelo menos 25cm.

Hmmm.

"Então, onde arranjou essa coisa tão estranha?"

"Conto - em troca de outra cerveja"

Vem a cerveja, e explica o sedento, que encontrou uma lampada mágica na praia, esfregou-a, e pediu um desejo.

Naturalmente, o nosso amigo quer experimentar, o que lhe custa outra cerveja.

Grita ele então "Quero esta sala cheia de notas!!!"
e - kawumm - o bar ficou cheio de botas.

Pergunta então ao outro "O que diabos faço eu com estas botas, caramba" e este responde "Achas mesmo que eu pedi um baralho?"

Francisco Louça e os Patos

Contam, que certa vez ao chegar a casa, o Dr. F. Louça ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar os seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, gritou-lhe assim:
- Oh, bucéfalo anácroto! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.

- Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência do que o vulgo denomina por nada.

E o ladrão, confuso, diz:
- Doutor, eu levo ou deixo os patos?