NOVA1-EDP não faz política económica, deve ajustar -Talone
01/03/2005 19:04
(
LISBOA, 1 Mar (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal não faz política económica e terá de ajustar-se caso o novo Governo do PS venha a alterá-la, nomeadamente quanto à reestruturação do sector enegético, disse João Talone, CEO da EDP.
Adiantou que a EDP "tem de sujeitar-se à política económica" e frisou que a eléctrica "tomou um conjunto de iniciativas para se preparar para a concorrência, não tendo qualquer receio do aumento" desta.
Vincou que a EDP é um incumbente que "no pouco tempo de liberalização, já perdeu mais quota de mercado", explicando: "os clientes que perdemos aqui, temos de ganhar em Espanha, queremos manter uma quota de 20 pct na Ibéria".
"A EDP não faz política económica, tem de submeter a sua estratégia a isso (...) temos de proteger o valor (da EDP)", disse João Talone, na conferência de Imprensa de apresentação dos resultados de 2004.
"Queremos a liberalização do gás o mais depressa possível, um dos nossos principais imputs é o gás e a EDP (porque não há liberalização em Portugal) concorre com empresas espanholas em desvantagem", adiantou o CEO da EDP.
Interrogado sobre se tinha condições para prosseguir o seu mandato, disse: "totalmente".
"Tenho compromisso com o mercado de capitais e com os accionistas e vou cumprir esse compromisso. No fim do mandato os accionistas decidirão", concluiu.
O primeiro ministro indigitado José Sócrates defendeu, durante a campanha eleitoral, uma maior concorrência nos sectores da energia e das telecomunicações, comentando alguma Imprensa que a ascensão dos socialistas ao Governo podia levar a mudanças ao nível executivo de algumas empresas participadas pelo Estado.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, +351 21 3509204, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
01/03/2005 19:04
(
LISBOA, 1 Mar (Reuters) - A EDP-Energias de Portugal não faz política económica e terá de ajustar-se caso o novo Governo do PS venha a alterá-la, nomeadamente quanto à reestruturação do sector enegético, disse João Talone, CEO da EDP.
Adiantou que a EDP "tem de sujeitar-se à política económica" e frisou que a eléctrica "tomou um conjunto de iniciativas para se preparar para a concorrência, não tendo qualquer receio do aumento" desta.
Vincou que a EDP é um incumbente que "no pouco tempo de liberalização, já perdeu mais quota de mercado", explicando: "os clientes que perdemos aqui, temos de ganhar em Espanha, queremos manter uma quota de 20 pct na Ibéria".
"A EDP não faz política económica, tem de submeter a sua estratégia a isso (...) temos de proteger o valor (da EDP)", disse João Talone, na conferência de Imprensa de apresentação dos resultados de 2004.
"Queremos a liberalização do gás o mais depressa possível, um dos nossos principais imputs é o gás e a EDP (porque não há liberalização em Portugal) concorre com empresas espanholas em desvantagem", adiantou o CEO da EDP.
Interrogado sobre se tinha condições para prosseguir o seu mandato, disse: "totalmente".
"Tenho compromisso com o mercado de capitais e com os accionistas e vou cumprir esse compromisso. No fim do mandato os accionistas decidirão", concluiu.
O primeiro ministro indigitado José Sócrates defendeu, durante a campanha eleitoral, uma maior concorrência nos sectores da energia e das telecomunicações, comentando alguma Imprensa que a ascensão dos socialistas ao Governo podia levar a mudanças ao nível executivo de algumas empresas participadas pelo Estado.
((---Sérgio Gonçalves, Lisboa Editorial, +351 21 3509204, lisbon.newsroom@reuters.com, Reuters messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))