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28/2/2005 1:39
por marafado
o número
2,4 milhões
2,4 milhões de euros foi quanto a cadeia norte-amerciana ABC, responsável pela transmissão da cerimónia dos Óscares de Hollywood, cobrou por cada minuto de publicidade para o dia de evento. A cerimónia de entrega dos Óscares é o segundo program mais visto nos Estados Unidos, com cerca de 45 milhões de telespectadores.

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28/2/2005 1:38
por marafado
Uma volta nas gavetas foi "terrível"
Ernâni Lopes não gostou de se ver cinco anos mais novo
Esta semana realizou-se o 16.º encontro da SaeR - Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco.E o presidente da empresa, Ernâni Lopes, pouco tempo teve ao longo destes anos para se aperceber de como tinha 'mudado' . Há alguns dias a sua secretária confrontou-o com a realidade da idade. Lembrou-se de fazer uma arrumação nas gavetas e foi descobrir umas fotos do encontro realizado pela empresa há cinco anos. Foi "terrível".

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28/2/2005 1:37
por marafado
Modelo Sócrates para o sector das águas continua em aberto
Helena Santareno Arquivo DN
Sistematicamente adiado, o "dossier Águas" vai inevitavelmente marcar a agenda do novo Governo, até porque foi José Sócrates, enquanto ministro do Ambiente, a dar o pontapé de saída no complexo processo de reestruturação do sector que previa a privatização parcial da Águas de Portugal (AdP).
Com a demissão de Guterres, na sequência dos resultados das eleições autárquicas de 2001 e a consequente subida ao poder da coligação PSD-CDS/PP, surge um novo modelo, pela mão de Isaltino Morais, bem diferente do preconizado pelos socialistas, alargando a participação do sector privado.
Mas a dança de cadeiras que marcou o Ambiente ao longo do Executivo social-democrata levou a que o dossier se arrastasse, com cada ministro a querer impor a sua marca. Em pouco mais de três anos, tutelaram a pasta, para além do ex-autarca de Oeiras, Amílcar Theias, Arlindo Cunha (por pouco mais de um mês) e, finalmente, Luís Nobre Guedes. Com excepção do último, os projectos da coligação para as águas resumiram-se a "mais do mesmo". Chegou a defender-se um modelo que defendia a entrada de privados nos vários sistemas multimunicipais.
Já no fim do mandato, Nobre Guedes aparece a defender uma posição dominante do Estado no sector. O capital da holding, disse, embora aberto a privados, deveria ser maioritariamente controlado pelo Estado, a quem caberia definir a estratégia para o sector. A política do ministro do PP foi, assim, a que mais se aproximou da do PS, preconizando um Estado forte nas águas, onde a intervenção privada não será preponderante.

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28/2/2005 1:36
por marafado
Aeroporto da OTA e TGV são prioridades para o PS
Arquivo DN
O aeroporto da OTA e o TGV são os dois projectos a que o próximo Governo socialista vai dar prioridade absoluta no domínio das obras públicas. A acreditar nas promessas eleitorais, José Sócrates irá empenhar-se fortemente no arranque imediato das duas obras, que considera estratégicas e estruturantes para o País.
Com estes dois empreendimentos, o PS pretende contrariar o abrandamento económico, reforçando o investimento público e privado, e contribuir para reduzir o desemprego, através da criação de alguns milhares de postos de trabalho no sector.
Os dois projectos têm a seu favor o facto de beneficiarem de avultados financiamentos comunitários e privados, o que reduz significativamente o investimento público.
No que respeita ao projecto de alta velociadade (TGV), os empresários estão suspensos das intenções do PS, mas temem que o próximo Governo queira reanalisar o projecto, que consideram essencial para o desenvolvimento do sector e do País, sob pena de se voltar a perder mais tempo e dinheiro.
Os agentes económicos têm presente o sucedido para o aeroporto da OTA, que parou com a chegada ao poder da coligação PSD-CDS/PP, quando já havia consórcios constituídos para a construção, que incluíam conceituadas empresas nacionais e internacionais como a Aeroports de Paris.
Ainda nesta área, e não menos polémicas, as Scut (estradas sem custos para o utilizador) deverão voltar ao modelo inicial, não envolvendo portagens nem custos para os cidadãos.
H.S.

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28/2/2005 1:35
por marafado
"A ausência de denúncia no fisco é uma forma de cobardia e de medo"
A legislação e a administração fiscal deverão ser alteradas?
Já toda a gente sabe que a legislação deve manter-se tal como está, exceptuando ajustamentos mínimos. Deve é assentar-se esforços na transformação da máquina fiscal...
Refere-se à parte administrativa?
Estou a falar da parte administrativa. Porque aí é que reside quase tudo. A conclusão a tirar é que mais importante do que o sistema que será adoptado são as pessoas que o vão aplicar. Isto é, pode agora dizer-se, como aquela velha frase de Deng Xiaoping "Não importa que o gato seja branco ou preto, o que importa é que apanhe ratos". Tem é de haver um sistema que funcione. Aliás, a discussão sobre o tipo de rendimentos e ou os modos da técnica de tributar não é uma discussão para juristas. É uma discussão para funcionários qualificados, eles é que têm de dizer o que fazemos.
Essencial para colocar a máquina a funcionar é precisamente a parte informática, permitindo um cruzamento de dados...
Por que razão toda a banca tem a máquina informática a funcionar? E porque é que no Estado a máquina fiscal tem gasto milhões e milhões e nada funciona?
Qual é a sua resposta para isso?
Não sei, isso merecia um tipo de case study, para vermos como está a administração pública. O que impede que ela funcione? O que é que faz com que se despeje dinheiro nos problemas e fique tudo na mesma?
Um case que deveria ser feito pela gente da gestão.
Concorda que nos últimos anos a economia paralela cresceu, que a fuga e a fraude fiscal aumentaram?
Não sei se cresceu... Vemos por exemplo a construção civil, vemos em muitos sectores. Não tenho dados para dizer se aumentou ou não. Se calhar o Estado tem de gastar mais dinheiro com este tipo de estudos.
Há uma necessidade de reformulação de quadros na administração fiscal?
A velha ideia da comissão Silva Lopes foi desperdiçada com nomeações erradas, que fez com que tudo ficasse na mesma. As pessoas foram simplesmente mal escolhidas. Era um modelo interessante, mas mais uma vez estamos a falar de questões de gestão para serem resolvidas pelos especialistas de gestão. A esse respeito, acho que nós, juristas, devemos calar-nos. De certo modo, não é essa a nossa formação, não é esse o nosso papel. Devemos dar lugar a especialistas de gestão que levem isso a sério. Estamos no século da gestão, e tudo isso tem de ser resolvido por esses meios. Isso não é tarefa para juristas nem para amadores. É uma tarefa para ser estudada de forma profunda por gente que entenda de organização.
Interessante ouvir isso de um jurista...
Estas discussões não podem cair numa espécie de disputa entre modelos jurídicos diversos, porque isso não vai levar a lado nenhum. Nos últimos anos entraram economistas no mundo do direito fiscal e isso é interessante.
Considera que a máquina fiscal está infestada de corruptos?
Está fortemente corrompida. Esse ajuste de contas com a Justiça foi interrompido a meio. Acho que isso fazia parte de um ambiente político da altura que não queria que isso avançasse. E essa mensagem chegou aos órgãos de aplicação da Justiça. Porque é que esse processo não avançou? Porque não existia ambiente político... Era o princípio de uma investigação que daria uma limpeza geral àquela casa.
O número de casos correntes que acaba em litígio é excessivo...
E há indícios terríveis. Grande parte das questões em litígio com a máquina fiscal podiam ser resolvidas mediante decisão administrativa. Decisões que deviam ser tomadas sem ir para os tribunais. Mas hoje em dia nenhum funcionário está disposto a tomar essa responsabilidade, tais são os danos da corrupção... Se o funcionário tomar decisões, pensa-se que foi subornado, de modo que os mais honestos dizem "Paciência, vão para tribunal". Porque é que isto acontece? Porque o ambiente social é pela não transparência dos processos. E então tudo segue para os tribunais, o que é péssimo para os tribunais e para os contribuintes. É uma opção dominante e um pouco cobarde.
Mas não há uma reacção para afastar esses corpos corrompidos.
Essa segregação dos agentes da corrupção teria de suceder num ambiente deontologicamente mais exigente. E, ainda para mais, é uma questão económica muito simples os honestos não devem aceitar essa concorrência desleal dos desonestos. É inacreditável que os homens da contabilidade aceitem a concorrência desleal dos funcionários do fisco e não a denunciem. Porque é concorrência desleal e é um foco de corrupção. De repente temos aqui um caldo de cultura com uma relação funcionário-empresário preciosíssima. E há cidades na província onde a maior parte das escritas são feitas por gente das Finanças. Isto é inacreditável.
Mas ninguém denuncia...
A Ordem dos Advogados é muito egoísta, mas um aspecto positivo é o de estar sempre a limpar o mercado da concorrência desleal de quem não é advogado. A Ordem dos TOC aceita isso e não o quer denunciar. Há sempre aquela tendência para o medo, para a coexistência, para a cobardia, para a ausência de denúncia. É uma coisa gravíssima.
Ausência de denúncia é também uma forma de cobardia?
É uma forma de cobardia e de medo. As pessoas aceitam. É assim, sempre foi assim. Em todo o caso, não é de aceitar concorrência desleal. Tal como não é de aceitar revisores oficiais de contas que são funcionários da DGCI - Direcção Geral das Contribuições e Impostos. Isso, a câmara dos ROC não quer e bem.
Há hoje ambiente político para prosseguir com as investigações à corrupção fiscal?
Não faço ideia... Acho que as coisas poderiam ter sido diferentes se na altura o ministro da Justiça fosse já o doutor Aguiar Branco. Parece-me uma pessoa respeitável...
Que medidas considera que um futuro Governo devia tomar?
Mais uma vez voltar à tal pessoa jurídica e independente para enquadrar a máquina fiscal, um instituto público. E levar para a DGCI, por concurso público, 10 ou 15 jovens gestores ambiciosos, com ordenados razoáveis, embora inferiores aos praticados na antiga estrutura, porque eram desproporcionados.
Era preciso reduzir o segredo fiscal...
O sigilo bancário é indiscutível, o sigilo fiscal pode manter-se a um certo nível ou acabar, acho isso indiferente. Agora não pode é ser proibido divulgar as acções de fiscalização contra o senhor fulano tal empresário de futebol. Há que saber o que lhe está a acontecer, com os pormenorzinhos todos. O sr. José Veiga está com problemas fiscais, mas isso não devia ser fuga para o DN. Todo o material deveria ser dado à comunicação social para que possam analisar e dá-lo a conhecer à opinião pública.
Qual a solução para o caso do offshore da Madeira?
É difícil. Acho que tem de haver uma espécie de acordo de cavalheiros com a banca, de modo que esta pague mais. Acima de tudo, é muito importante dissipar as suspeitas de que a Madeira possa ser usada como centro de reabilitação ou de lavagem de dinheiro. Não faz sentido ter lá empresas que não tenham uma estrutura empresarial mínima, fixa, com duas ou três pessoas. Ou mesmo mais, para que a Madeira possa ganhar alguma coisa com aquela máquina giratória.

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28/2/2005 1:33
por marafado
De olho nos resultados
Renato santos
A divulgação das contas de 2004 da Sonaecom, EDP, Portugal Telecom, Gescartão e Totta vão concentrar esta semana as atenções dos investidores e poderão ajudar a "varrer" algum do pessimismo do mercado, fruto dos receios de que a subida dos preços do petróleo possa atrasar ainda mais a retoma da economia. A revelação dos nomes dos membros do novo Governo e as declarações de Alan Greenspan, o presidente da Reserva Federal dos EUA, sobre a economia norte-americana e as taxas de juro serão outros factores a ter em conta. Seja como for, a realização de mais-valias acentuadas na última semana deverá abrandar. O índice PSI-20 caiu 1,8%, o maior trambolhão de 2005, fixando-se nos 7898 pontos, sendo as grandes 'vítimas' a Impresa, Semapa, ParaRede, PT, Cofina, Gescartão e Reditus. A última liderou o ranking das quedas, tendo acumulado uma perda de 4,69%. Seguiu-se a Brisa, que deslizou 4,43%, ajudada também pelos resultados. Do lado das quedas, destacou-se ainda a EDP (-2,63%), penalizada pela incerteza sobre a continuidade da administração executiva e sobre o processo de reestruturação do sector. A Cofina também ajustou em baixa devido à separação de negócios industrial e de media (a Cofina fica com os media e a Altri com a indústria), devendo amanhã terminar a correcção, com a admissão à cotação da Altri. Do lado dos ganhos, o protagonismo pertenceu quase somente às acções da Jerónimo Martins e da Novabase.

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28/2/2005 1:32
por marafado
a nível internacional
Lucros descem 3,5% em 2004
Os resultados líquidos da Repsol YPF totalizaram 1,950 milhões de euros no final do exercício de 2004, o que significa uma descida de 3,5% face ao ano anterior. Segundo a petrolífera, esta quebra ficou a dever-se à constituição de uma reserva extraordinária de 682 milhões de euros para provisões e gastos de natureza diversa, como eventuais contingências fiscais de empresas do grupo, sobretudo na América Latina e nomeadamente na Argentina.
Os resultados operacionais ascenderam a 4,547 milhões de euros, o que representou um aumento de 17,8% relativamente a 2003. No que respeita à exploração, registou-se um crescimento da ordem dos 12,2%, correspondente a um valor global de 2,638 milhões de euros. A produção média de hidrocarbonetos subiu 3%. Segundo a petrolífera, os resultados obtidos pela RepsolYPF surgem num contexto marcado pela subida do preço do crude e pela depreciação do dólar face ao euro.

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28/2/2005 1:31
por marafado
Repsol anuncia redução de trabalhadores
nhelena santareno Arquivo DN
aquisição. Repsol conclui o negócio com a Shell em Outubro de 2004
A Repsol YPF, que adquiriu os negócios de combustíveis, betumes e aviação da Shell Portuguesa, vai reduzir em 10% o número de trabalhadores no nosso país.
A medida foi comunicada por "nota informativa", datada de dia 14, na qual a Repsol informa que, "em resultado do estabelecimento da nova estrutura organizacional", irá proceder a "uma redução de efectivos que se estima, neste momento, em cerca de 10%".
A petrolífera ressalva, contudo, que tal redução privilegiará as "rescisões de contratos de trabalho por mútuo acordo" e, "na medida do possível, a iniciativa nesse sentido de empregados que em tal estejam interessados".
Mas que empregados? Os da Repsol Portugal, os da Repsol Combustíveis (ex-Shell), os das filiadas, os dos postos de venda? "É que não sabemos o que é a Repsol YPF", dizem, sustentando que "a Repsol YPF em Portugal, como entidade jurídica individualizada, é inexistente". A nota informativa, a que o DN teve acesso, não especifica as empresas em que haverá reduções. Segundo os trabalhadores, aliás, o conjunto de organogramas anexos à referida nota mistura num mesmo organograma funções das várias companhias legalmente instituídas a operar em Portugal. "Isto significa, por exemplo, que uma chefia pode não pertencer aos mesmos quadros da empresa do empregado chefiado", afirmam, temendo que "os despedimentos surjam de forma discricionária", mesmo porque não tiveram, até à data, qualquer explicação sobre os critérios de escolha dos efectivos a dispensar. Em contraponto, os trabalhadores referem a "generosa" indemnização recebida pelo anterior presidente da companhia, Alfonso Cortina, em 2004, que totalizou 20 milhões de euros (quatro milhões de contos).
O mal-estar está instalado e vem juntar-se ao diferendo que os trabalhadores já mantinham com a administração sobre a tributação, em sede de IRS de 2004, das verbas referentes à extinção das suas participações nos Fundos de Pensões então existentes. Os trabalhadores queriam manter essas verbas num fundo similar, mas "foram obrigados" a liquidá-las, com a introdução indesejada no circuito de consumo daqueles valores e pagamento de IRS como se fossem remunerações de trabalho.

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28/2/2005 1:30
por marafado
Anacom dá 'luz verde' ao Optimus Home
Arquivo DN
positivo. Decisão da Anacom foi favorável a Paulo Azevedo
A Anacom, entidade reguladora do sector das comunicações, decidiu dar 'luz verde' à comercialização do Optimus Home da Sonaecom, um serviço telefónico assegurado por duas participadas do grupo liderado por Paulo Azevedo (a Optimus e a Novis). O regulador autorizou assim a Sonaecom a utilizar uma rede de telemóveis (GSM) para oferecer um serviço fixo de voz aos consumidores.
Recorde-se que esta oferta, lançada em Novembro de 2004, tinha sido suspensa pela Anacom em Dezembro, por considerar que o serviço usava uma tecnologia móvel, mas tinha uma numeração fixa (com o prefixo iniciado por 2, das redes fixas). Agora, a entidade reguladora autoriza a Optimus e a Novis a disponibilizarem o produto com o plano de numeração fixo, mas alerta que "a mobilidade associada ao Optimus Home (...) deve ser apenas a inevitável para garantir o acesso num local fixo". Esta tinha sido, aliás, uma das condições impostas pela Anacom para vir a autorizar o produto.
O processo de decisão da Anacom foi ratificado pela Autoridade da Concorrência (AdC), que foi convidada a pronunciar-se sobre a deliberação. A AdC considerou que a oferta devia ser encarada como "uma alternativa ao tradicional serviço de telefonia fixa do ponto de vista do consumidor". A Concorrência considerou ainda que a cedência de "acesso às redes públicas móveis contribuiria significativamente para a promoção de concorrência nos mercados dos serviços de voz", pronunciando-se, por isso, favoravelmente pela sua disponibilização no mercado.
A Optimus e a Novis têm agora 15 dias para apresentar detalhadamente o processo técnico que vai permitir operar o serviço.

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28/2/2005 1:29
por marafado
"Liberalização do sector não correu bem"
"Liberalização do sector não correu bem"
Tem havido queixas de alguns operadores sobre a interligação às redes da Portugal Telecom. Esses problemas foram ultrapassados?
No caso da Novis, há algum tempo que a interligação das nossas redes com as do grupo PT está resolvida. Não temos nenhum problema na interligação das nossas redes de Internet com as da PT.
Em relação à rede fixa e à concorrência, a Anacom tem cumprido o seu papel?
A liberalização tem cinco anos e é mais ou menos evidente que o processo não correu bem porque há um grupo que tem o domínio dos vários tipos de acesso directo ao consumidor. A Anacom tem tomado decisões no bom sentido, mas sempre muito tímidas. Um exemplo do que acontece num mercado pouco competitivo foi o que aconteceu o ano passado na banda larga. Foi preciso haver melhorias regulatórias para haver espaço para novas ofertas.
Qual é neste momento o negócio mais forte da Novis?
A Novis está focada no mercado empresarial e dentro da sua rede tem de se preocupar também com o mercado residencial, que é abordado pelo Clix. A nossa prioridade é vender voz, dados e Internet, tanto às microempresas como às grandes empresas. Temos um segundo foco que é o mercado dos outros operadores, onde também queremos crescer.
Vão abolir a assinatura telefónica?
Do ponto de vista de mercado, temos vários tipos de formatos de preços. A assinatura telefónica pode ser ou não uma componente desses pacotes de preços, dependendo de cada serviço e produto.
Há necessidade de a Novis adquirir alguma empresa numa área específica?
O nosso desafio é mais operacional e de crescimento orgânico do que crescer por aquisições. Não existem muitos operadores sérios a fazer investimentos nesta altura.
Era importante para a Novis e para a Sonaecom ter um meio de acesso alternativo aos consumidores?
A Sonaecom tem reclamado uma posição do Estado no sentido da separação accionista da rede de cabo da rede de cobre, criando uma concorrência estrutural mais forte. Não é muito compreensível, mas não tem havido vontade política para avançar. Ter tudo nas mãos de um grupo é não ter concorrência, pelo que somos um pilar da competitividade para que possamos dar o tal salto tecnológico.
Pedro Carlos
administrador da novis

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28/2/2005 1:28
por marafado
Novis quer duplicar clientes com acesso directo em 2005
nhugo bordeira DN-Leonardo Negrão
investimento. Novas centrais telefónicas da Novis irão custar, este ano, entre 5 a 10 milhões de euros
A Novis pretende mais do que duplicar o actual número de clientes com acesso directo à rede da operadora, que se situa em cerca de 20 mil. Pedro Carlos, administrador da operadora, disse ao DN que as metas para 2005 são "ambiciosas", mas representam a evolução lógica da expansão da sua rede, que neste momento está interligada através de mais de 60 centrais telefónicas.
"Acabámos o ano de 2004 com mais de 60 centrais e estamos em processo de instalação para termos quase uma centena a curto prazo. Até ao final do ano, queremos ter entre 120 a 150 centrais, o que nos permitirá ter uma cobertura de rede própria muito significativa e sermos muito mais competitivos", afirma o administrador da operadora de Internet e rede fixa da Sonaecom.
O investimento previsto para 2005 oscila "entre os 5 e os 10 milhões de euros", dependendo este intervalo da adesão de clientes. "Se tivermos muito sucesso comercial até pode acontecer que estes valores sejam ultrapassados, se tivermos menos sucesso comercial ficaremos mais encostados à fasquia de baixo", explica Pedro Carlos.
Em termos de evolução a médio prazo, o responsável da Novis sublinha que a rede da operadora tem hoje cerca de um milhão de linhas telefónicas, relembrando o objectivo fixado pelo presidente da Sonaecom, Paulo Azevedo, de chegar a seis milhões de lares portugueses em dois anos.
A Novis tem neste momento 200 mil clientes, dos quais apenas 20 mil acedem em acesso directo, uma modalidade muito mais lucrativa para a empresa, em alternativa ao acesso indirecto através da rede do operador incumbente Portugal Telecom. A empresa continuará a focar-se principalmente no mercado empresarial, onde já tem 150 mil clientes, apostando fortemente nas ligações em alta velocidade à Internet.
Pedro Carlos diz que a procura de acessos à Internet em alta velocidade excedeu as expectativas da própria empresa, quando lançou pacotes de acesso à Internet a 4 e 8 megabytes por segundo. "Uma percentagem muito significativa dos clientes empresariais já opta por acessos entre os 4 e os 8 megas. E estamos preparados para ir mais longe, se a concorrência for nesse sentido", afirma o administrador da Novis.
A Lei de Moore aplica-se à Informática e diz, no essencial, que em cada ano duplicam as necessidades de memória e processamento dos computadores.
O responsável da Novis acredita que as necessidades de largura de banda também seguem a mesma tendência, revelando que a Novis está preparada para, em função das ofertas a lançar pela concorrência, suportar velocidades até um máximo de 25 megabytes por segundo.
No que respeita à regulação, apesar de elogiar as decisões recentes da Anacom (ver texto em baixo), entidade reguladora do sector das comunicações, o administrador da Novis deixa, no entanto, um alerta "É preciso confirmarem-se algumas evoluções regulatórias para que continuemos a lançar novas ofertas. O grupo Sonaecom tem dito que está disponível para investir, mas é preciso que haja condições para que esse investimento tenha um retorno aceitável".

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28/2/2005 0:42
por marafado
Reestruturação na Siemens
Márcia Lessa
A Siemens, que teve um lucro por acção de 1,12 euros no primeiro trimestre fiscal, além do esperado pelo mercado, é recomendada pela Bigonline.
No referido período, também aumentaram as encomendas de todas as divisões da empresa alemã, cuja capitalização bolsista é superior a 53 mil milhões de euros. Segundo a empresa de corretagem electrónica administrada por Diogo Cunha, o desempenho da empresa é condicionado pela divisão de comunicações; especialmente, a unidade de telemóveis, com prejuízos há três trimestres consecutivos. Mas tal divisão vai ser reestruturada, ou vendida, ou fechada, ou a funcionar com um parceiro.
Há ainda que ter em conta o plano de compra de acções próprias, a concretizar do próximo mês até Julho de 2006.

Enviado:
28/2/2005 0:41
por marafado
Euronext: Número um em Televisão Digital
Novabase em expansão
Pedro Catarino
Dos 171,6 milhões de euros facturados pela Novabase no ano passado, o que significa um crescimento de 34 por cento em comparação com 2003, mais de 30 milhões de euros foram de equipamentos de televisão digital vendidos na Alemanha, Inglaterra, Espanha e Brasil.
A empresa presidida por Rogério Carapuça tinha dificuldade em se afirmar além-fronteiras, porque o nome e a imagem de Portugal são um entrave. Mas, em 2004, a Novabase comprou a alemã Techno Trend. Desde então, vai de vento em popa. Conquistou a primeira posição na Europa, no que diz respeito a TV digital, e vai reforçá-la, não só por ter trunfos na manga, mas também porque o mercado europeu tem um grande potencial de crescimento. Potencial esse que também tem a Novabase: espera terminar este ano com um volume de negócios superior a 200 milhões de euros. Se tal acontecer, o aumento será de mais de 17 por cento.
A televisão de alta definição também é uma tecnologia em que a Novabase vai dar cartas. De novo no PSI 20, pode dar bons retornos aos investidores. Aliás, não é por acaso que é a maior criadora de emprego em Portugal: média mensal de mais 25 postos de trabalho.
Ayala Monteiro

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28/2/2005 0:40
por marafado
João Queiroz, operador da LJ Carregosa – Sociedade Financeira de Corretagem
Cofina e Sonae são acções predatórias
Vítor Mota
João Queiroz
Correio da Manhã – Por que está o petróleo a encarecer outra vez?
João Queiroz – A recente subida da cotação do crude deve-se, sobretudo, à descida das temperaturas nos EUA e na Europa e à expectativa do não incremento dos inventários face à procura actual. A perspectiva é que continuará a preços elevados, atendendo, essencialmente, ao não incremento das reservas e das quotas de produção.
– A LJ Carregosa possibilita o investimento no petróleo e também no gás natural. Quais as vantagens?
– Disponibilizamos a transacção de contratos de futuros sobre o petróleo e gás natural, permitindo aos investidores exposição neste tipo de activos de forma a aproveitar a volatilidade existente, bem assim como informação em tempo real sobre estas e outras mercadorias. Exemplo: ouro e prata, e que têm constituído alternativas proveitosas quando as cotações das acções caem ou lateralizam.
– Quais os papéis ou sectores com maior potencial de subida lá fora?
– A óptica de investimento privilegia o ‘stock picking’, mas, num enfoque de ‘sector allocation’, destaque, sobretudo, para os sectores farmacêutico e petrolífero. O farmacêutico, porque mantém boas margens e pela crescente dependência da civilização moderna dos fármacos. O petrolífero, atendendo, fundamentalmente, ao facto de operar com uma matéria-prima que é escassa e cujas reservas são temporalmente limitadas (em 2002, apontava-se para o intervalo não consensual de 35 a 50 anos). Nestes casos, preferência para a Sanofi e Merck, Exxon-Mobil e Eni.
– E em Portugal?
– Na Bolsa nacional, as preferências vão para o BPI, como reserva de valor, e para a Cofina e a Sonae SGPS como acções predatórias
Ministro do Qatar diz que OPEP vai rejeitar aumento de produ

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28/2/2005 0:37
por marafado
Pode mesmo vir a diminuir
Ministro do Qatar diz que OPEP vai rejeitar aumento de produção de petróleo
27.02.2005 - 16h45
O ministro do Petróleo do Qatar afirmou hoje que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não vai aumentar a sua produção a partir da próxima reunião e pode mesmo vir a cortá-la, apesar do aumento dos preços nos mercados internacionais.
"Não acredito que aumentaremos a produção no Irão", onde se realiza a próxima reunião da OPEP, dentro de duas semanas, afirmou o ministro Abdullah al-Attiyah.
"É mais provável que a cortemos, para evitar a acumulação de reservas", disse, citado pela agência Bloomberg, à margem de uma conferência sobre gás natural no Qatar.
Para o mesmo governante, "o crescimento nos Estados Unidos e no Reino Unido não foi afectado até agora" pela escalada de preços das últimas semanas, mas a situação "exige cuidado".
Depois da subida contínua do preço do crude nos mercados internacionais registada nas últimas semanas, alguns países ocidentais já vieram apelar a que a OPEP, que produz um terço do petróleo mundial, aumente a sua produção.
Abdullah al-Attiyah reconhece que os preços estão "em alta", que atribui às baixas temperaturas na Europa e nos Estados Unidos e à subida do consumo de gasolina.
"Temos de ter cuidado em Isfahan [cidade iraniana onde se realiza a reunião da OPEP, a 16 de Março] e ter a certeza de que existe necessidade de uma alteração" das quotas de produção, frisou ainda o ministro do Qatar.
Segundo a Agência Internacional de Energia, a procura mundial de petróleo deverá ascender a 84 milhões de barris por dia este ano, enquanto que a produção está actualmente em 83,6 milhões de barris. Nas últimas três semanas, o preço do barril de crude subiu dez por cento em Nova Iorque, para 51,49 dólares anteontem.