Escalada dos preços do petróleo preocupa Wall Street
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Pmelink com vendas intermediadas de 10,6 milhões em 2004
A Pmelink, portal de compras electrónico detido pela PT, BES e CGD, intermediou, em 2004, vendas de 10,6 milhões de euros, um valor que representa um crescimento de 34,7% face aos 7,8 milhões de euros um ano antes, anunciou hoje a empresa em conferência de imprensa.
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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
A Pmelink, portal de compras electrónico detido pela PT, BES e CGD, intermediou, em 2004, vendas de 10,6 milhões de euros, um valor que representa um crescimento de 34,7% face aos 7,8 milhões de euros um ano antes, anunciou hoje a empresa em conferência de imprensa.
Em 2004, segundo Ricardo Gonçalves Pereira, director-geral da Pmelink.pt, a empresa actuou, além das PME, junto das grandes empresas e administração pública, onde salienta os projectos realizados no âmbito dos Hospitais SA, e do portal das Autarquias.
Ricardo Gonçalves Pereira anunciou, ainda, que a PMElink concorreu em Janeiro ao registo de fornecedores do Estado de micro-informática. A integração nesse registo permite a uma empresa fornecer entidades públicas sem recurso a consultas ou concursos públicos. Por outro lado, a PMElink está integrada num consórcio que está a concorrer à elaboração da plataforma para o registo Nacional de Fornecedores.
Apesar dessa actuação, a administração pública foi, no entanto, a causadora de a empresa ter ficado com as vendas intermediadas abaixo da previsão que tinha apresentado há um ano. As vendas intermediadas atingiram 10,6 milhões, tendo a empresa previsto um volume de 12 milhões.
Essas vendas resultaram num volume de negócios para a PMElink de 9,7 milhões em 2004. A empresa continua a não divulgar os resultados líquidos, mas ainda apresenta prejuízos, garantindo Ricardo Gonçalves Pereira que o objectivo nesta fase da empresa é de «enfocar mais no crescimento, do que na rentabilidade».
A Pmelink tem 50 mil empresas registadas, sendo 16 mil compradoras. A empresa tem, por outro lado, focalizado a sua acção em vendas de alguns produtos, como micro-informática, papel, etc, pelo que o equipamento pesou, em 2004, 43% das vendas, os consumíveis 23,48%, o papel 16,32% e o economato 11,17%. Os restantes baixaram para 4,26% e a ideia é baixarem ainda mais.
Para este ano, a empresa tem como objectivo ultrapassar os 15 milhões em vendas intermediadas, registando cinco mil novos clientes e ultrapassando os 20 mil compradores.
A empresa pretende, para isso, reforçar a equipa de vendas de 12 para 18 pessoas e reforçar a dinamização das vendas através das redes bancários do BES e CGD. Para este ano, a Pmelink está a estudar o alargamento da sua cobertura às ilhas. E apesar de já ter estudado os mercados internacionais onde poderá entrar, a Pmelink diz que essa internacionalização não acontecerá a breve prazo. Quando acontecer, será via Espanha, podendo ser no eixo da Galiza ou Madrid.
A Pmelink, portal de compras electrónico detido pela PT, BES e CGD, intermediou, em 2004, vendas de 10,6 milhões de euros, um valor que representa um crescimento de 34,7% face aos 7,8 milhões de euros um ano antes, anunciou hoje a empresa em conferência de imprensa.
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Alexandra Machado
amachado@mediafin.pt
A Pmelink, portal de compras electrónico detido pela PT, BES e CGD, intermediou, em 2004, vendas de 10,6 milhões de euros, um valor que representa um crescimento de 34,7% face aos 7,8 milhões de euros um ano antes, anunciou hoje a empresa em conferência de imprensa.
Em 2004, segundo Ricardo Gonçalves Pereira, director-geral da Pmelink.pt, a empresa actuou, além das PME, junto das grandes empresas e administração pública, onde salienta os projectos realizados no âmbito dos Hospitais SA, e do portal das Autarquias.
Ricardo Gonçalves Pereira anunciou, ainda, que a PMElink concorreu em Janeiro ao registo de fornecedores do Estado de micro-informática. A integração nesse registo permite a uma empresa fornecer entidades públicas sem recurso a consultas ou concursos públicos. Por outro lado, a PMElink está integrada num consórcio que está a concorrer à elaboração da plataforma para o registo Nacional de Fornecedores.
Apesar dessa actuação, a administração pública foi, no entanto, a causadora de a empresa ter ficado com as vendas intermediadas abaixo da previsão que tinha apresentado há um ano. As vendas intermediadas atingiram 10,6 milhões, tendo a empresa previsto um volume de 12 milhões.
Essas vendas resultaram num volume de negócios para a PMElink de 9,7 milhões em 2004. A empresa continua a não divulgar os resultados líquidos, mas ainda apresenta prejuízos, garantindo Ricardo Gonçalves Pereira que o objectivo nesta fase da empresa é de «enfocar mais no crescimento, do que na rentabilidade».
A Pmelink tem 50 mil empresas registadas, sendo 16 mil compradoras. A empresa tem, por outro lado, focalizado a sua acção em vendas de alguns produtos, como micro-informática, papel, etc, pelo que o equipamento pesou, em 2004, 43% das vendas, os consumíveis 23,48%, o papel 16,32% e o economato 11,17%. Os restantes baixaram para 4,26% e a ideia é baixarem ainda mais.
Para este ano, a empresa tem como objectivo ultrapassar os 15 milhões em vendas intermediadas, registando cinco mil novos clientes e ultrapassando os 20 mil compradores.
A empresa pretende, para isso, reforçar a equipa de vendas de 12 para 18 pessoas e reforçar a dinamização das vendas através das redes bancários do BES e CGD. Para este ano, a Pmelink está a estudar o alargamento da sua cobertura às ilhas. E apesar de já ter estudado os mercados internacionais onde poderá entrar, a Pmelink diz que essa internacionalização não acontecerá a breve prazo. Quando acontecer, será via Espanha, podendo ser no eixo da Galiza ou Madrid.
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Caixa BI fornece liquidez às acções da Reditus a partir de amanhã
O Caixa Banco de Investimento assinou um contrato de «liquidity provider» com a Euronext Lisbon e com a Reditus, com o objectivo de fornecer liquidez às acções da empresa de Moreira Rato.
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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt
O Caixa Banco de Investimento assinou um contrato de «liquidity provider» com a Euronext Lisbon e com a Reditus, com o objectivo de fornecer liquidez às acções da empresa de Moreira Rato.
Segundo fonte oficial da Reditus, o contrato entra em vigor amanhã. A empresa de novas tecnologias tinha já assinado um contrato de «liquidity provider» com o Banco de Investimento Global.
As acções da Reditus, que passaram a integrar o PSI-20 no início deste ano, registam uma liquidez média diária de 172 mil acções nos últimos seis meses. Hoje a empresa tinha transaccionado 86 mil títulos, registando uma queda de 4,46% para os 3,86 euros.
A actividade de «market making» passou a ser permitida no mercado nacional desde de Março de 2004, na sequência da integração da bolsa Portuguesa na Euronext.
O Caixa Banco de Investimento assinou um contrato de «liquidity provider» com a Euronext Lisbon e com a Reditus, com o objectivo de fornecer liquidez às acções da empresa de Moreira Rato.
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Jornal de Negócios Online
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O Caixa Banco de Investimento assinou um contrato de «liquidity provider» com a Euronext Lisbon e com a Reditus, com o objectivo de fornecer liquidez às acções da empresa de Moreira Rato.
Segundo fonte oficial da Reditus, o contrato entra em vigor amanhã. A empresa de novas tecnologias tinha já assinado um contrato de «liquidity provider» com o Banco de Investimento Global.
As acções da Reditus, que passaram a integrar o PSI-20 no início deste ano, registam uma liquidez média diária de 172 mil acções nos últimos seis meses. Hoje a empresa tinha transaccionado 86 mil títulos, registando uma queda de 4,46% para os 3,86 euros.
A actividade de «market making» passou a ser permitida no mercado nacional desde de Março de 2004, na sequência da integração da bolsa Portuguesa na Euronext.
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Para aumentar concorrência
Barreto aconselha EDP a alienar posição na Tejo Energia
O Ministério das Actividades Económicas, tutelado por Álvaro Barreto, aconselhou a administração da EDP a alienar a participação que a eléctrica detém de 10% no capital da Tejo Energia, sociedade gestora da central do Pego. Em comunicado, o ministério justifica este conselho com a importância que o Governo dá à criação de um mercado concorrencial no sector eléctrico.
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Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt
O Ministério das Actividades Económicas, tutelado por Álvaro Barreto, aconselhou a administração da EDP a alienar a participação que a eléctrica detém de 10% no capital da Tejo Energia, sociedade gestora da central do Pego. Em comunicado, o ministério justifica este conselho com a importância que o Governo dá à criação de um mercado concorrencial no sector eléctrico.
O Ministério anunciou também a atribuição de pontos de ligação à rede eléctrica para novas centrais de ciclo combinado, numa distribuição que defende permitir reduzir a posição fortemente dominante que a EDP detém actualmente no mercado nacional de geração.
Com esta atribuição, que contempla os pedidos da Galp Energia, Iberdrola, Endesa e Tejo Energia para além da eléctrica nacional, a EDP [Cot] terá em 2008, no mercado ibérico, uma quota entre 10% a 12% no sector das centrais de ciclo combinado (a gás natural).
A lista de atribuição, que confirma a informação avançada pelo Jornal de Negócios na sexta-feira passada, prevê em Sines a atribuição de duas licenças para três centrais, uma de 430 MVA (cada unidade equivale a 0,92 MW), para a Galp Energia, uma 860 MVA a distribuir pela Endesa com 430 MV e pela CPPE (empresa de produção da EDP) com a mesma capacidade.
O ministério esclarece que este pedido feito apenas pela CPPE acabou por ser partilhado com a Endesa na sequência de memorando de entendimento entre as duas empresas ao abrigo da qual estas partilham os pontos de recepção e potências atribuídas. Um destes grupos só pode entrar em operação a partir de 2010, quando estiverem reunidas condições de capacidade na rede eléctrica.
Na Figueira da Foz foram atribuídas duas ligações, uma de 457 MVA à Iberdrola e outra de 430 MVA à CPPE (EDP).
À Tejo Energia foi atribuída uma ligação de 940 MVA, confirmando uma pré-licença já garantida, na altura em que o presidente da sociedade era o actual ministro das Actividades Económicas. Para além da EDP, que controla 10%, o capital da Tejo Energia é dominado pela International Power (com 45%), empresa inglesa que comprou recentemente o
Controlo da Turbogás, e a Endesa com 35%. A Tejo Energia explora actualmente uma central a carvão.
As acções da EDP seguiam a subir 0,45% para 2,25 euros.
Barreto aconselha EDP a alienar posição na Tejo Energia
O Ministério das Actividades Económicas, tutelado por Álvaro Barreto, aconselhou a administração da EDP a alienar a participação que a eléctrica detém de 10% no capital da Tejo Energia, sociedade gestora da central do Pego. Em comunicado, o ministério justifica este conselho com a importância que o Governo dá à criação de um mercado concorrencial no sector eléctrico.
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Ana Suspiro
asuspiro@mediafin.pt
O Ministério das Actividades Económicas, tutelado por Álvaro Barreto, aconselhou a administração da EDP a alienar a participação que a eléctrica detém de 10% no capital da Tejo Energia, sociedade gestora da central do Pego. Em comunicado, o ministério justifica este conselho com a importância que o Governo dá à criação de um mercado concorrencial no sector eléctrico.
O Ministério anunciou também a atribuição de pontos de ligação à rede eléctrica para novas centrais de ciclo combinado, numa distribuição que defende permitir reduzir a posição fortemente dominante que a EDP detém actualmente no mercado nacional de geração.
Com esta atribuição, que contempla os pedidos da Galp Energia, Iberdrola, Endesa e Tejo Energia para além da eléctrica nacional, a EDP [Cot] terá em 2008, no mercado ibérico, uma quota entre 10% a 12% no sector das centrais de ciclo combinado (a gás natural).
A lista de atribuição, que confirma a informação avançada pelo Jornal de Negócios na sexta-feira passada, prevê em Sines a atribuição de duas licenças para três centrais, uma de 430 MVA (cada unidade equivale a 0,92 MW), para a Galp Energia, uma 860 MVA a distribuir pela Endesa com 430 MV e pela CPPE (empresa de produção da EDP) com a mesma capacidade.
O ministério esclarece que este pedido feito apenas pela CPPE acabou por ser partilhado com a Endesa na sequência de memorando de entendimento entre as duas empresas ao abrigo da qual estas partilham os pontos de recepção e potências atribuídas. Um destes grupos só pode entrar em operação a partir de 2010, quando estiverem reunidas condições de capacidade na rede eléctrica.
Na Figueira da Foz foram atribuídas duas ligações, uma de 457 MVA à Iberdrola e outra de 430 MVA à CPPE (EDP).
À Tejo Energia foi atribuída uma ligação de 940 MVA, confirmando uma pré-licença já garantida, na altura em que o presidente da sociedade era o actual ministro das Actividades Económicas. Para além da EDP, que controla 10%, o capital da Tejo Energia é dominado pela International Power (com 45%), empresa inglesa que comprou recentemente o
Controlo da Turbogás, e a Endesa com 35%. A Tejo Energia explora actualmente uma central a carvão.
As acções da EDP seguiam a subir 0,45% para 2,25 euros.
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Uma queda bolsista sem a mão de Sócrates
Helena Garrido e António Costa com Pedro Marques Pereira
O alerta foi dado pela manhã. A subida das taxas de rendibilidade das obrigações torna as aplicações em dívida pública relativamente mais atraentes que os seus substitutos mais próximos, as acções das empresas designadas como «utilities» como são as de electricidade, água e, de alguma forma, as que exploram concessões de auto-estradas.
Basicamente são activos que apresentam uma relação semelhante entre risco e rendibilidade, para a mesma liquidez. O resultado foi uma onda de vendas de títulos como a Brisa e a EDP um pouco por toda a Europa, num dia em que a bolsa de Nova Iorque esteve encerrada por ser feriado. A Brisa registou uma das maiores quedas na lista das empresas congéneres que fazem parte do índice Stoxx do sector, com uma perda de 4,29%. Também a EDP caiu 1,75%, com o índice do sector a recuar 3,21%. O resultado foi uma queda do PSI20 em 1,37%, uma das maiores quebras da Europa, mas muito próxima da desvalorização observada em Madrid, onde o Ibex caiu 1,1%. A maioria absoluta do PS liderado por José Sócrates não teve qualquer impacto nos negócios bolsistas. Os investidores, que preferem as maiorias pela estabilidade que elas prometem, acabaram por decidir mais em função do que se passou no mercado obrigacionista europeu. Para maiores entusiasmos esperam agora a clarificação da estratégia na EDP e os nomes dos ministros das Finanças e da Economia.
Bolsa cai com o exterior
Base 100 a 31 de Dezembro 2004
Fonte: Reuters
Os efeitos da retoma em passo lento
O desemprego atingiu no último trimestre de 2004 os 7,1%, um valor historicamente elevado. É necessário recuar a 1997 para encontrar uma taxa de desemprego dessa dimensão. Só que, ao contrário do que sucedeu na última recessão económica que atingiu o país, em 1993, a recuperação do desemprego será mais lenta, desde logo porque a própria retoma da economia revela fragilidades. Acresce que a evolução do desemprego, nomeadamente em termos de estrutura etária e de habilitações profissionais, evidencia uma mudança, ainda que lenta, da estrutura dos sectores produtivos em Portugal. Ou seja, algumas das mudanças que se estão a verificar na economia nacional, como a falência de empresas que baseiam os seus factores de competitividade nos baixos preços e o aumento do número de empresas que comercializam produtos de valor acrescentado tem custos sociais que só o tempo vai corrigir. Assim, a redução do desemprego vai passar, muito, pela ciração de emprego qualificado.
Carris em derrapagem mais controlada
A Carris, crónica geradora de prejuízos, tal como a generalidade das empresas de transportes públicos do Estado, abrandou a marcha em direcção ao abismo. Os prejuízos operacionais em 2004 diminuiram em 10 milhões de euros graças ao lançamento do novo plano de reestruturação. É uma notícia positiva. Ou, melhor dizendo, menos negativa do que é tradição neste sector. Ainda assim, os prejuízos operacionais atingiram os 50,8 milhões de euros. É certamente uma tarefa hercúlea, a que cabe a José Silva Rodrigues, presidente da empresa, que ambiciona chegar a 2007 com resultados operacionais negativos de 20 milhões de euros. No entanto, estes resultados mostram que os planos de reestruturação não bastam para colocar a empresa de novo nos carris. É preciso mudar toda a lógica do serviço público de transportes, uma tarefa iniciada pelo ministro António Mexia. Independentemente de ratificar esse modelo ou de desencantar outro, este é um dos grandes problemas que esperam o Executivo de José Sócrates.
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Helena Garrido e António Costa com Pedro Marques Pereira
O alerta foi dado pela manhã. A subida das taxas de rendibilidade das obrigações torna as aplicações em dívida pública relativamente mais atraentes que os seus substitutos mais próximos, as acções das empresas designadas como «utilities» como são as de electricidade, água e, de alguma forma, as que exploram concessões de auto-estradas.
Basicamente são activos que apresentam uma relação semelhante entre risco e rendibilidade, para a mesma liquidez. O resultado foi uma onda de vendas de títulos como a Brisa e a EDP um pouco por toda a Europa, num dia em que a bolsa de Nova Iorque esteve encerrada por ser feriado. A Brisa registou uma das maiores quedas na lista das empresas congéneres que fazem parte do índice Stoxx do sector, com uma perda de 4,29%. Também a EDP caiu 1,75%, com o índice do sector a recuar 3,21%. O resultado foi uma queda do PSI20 em 1,37%, uma das maiores quebras da Europa, mas muito próxima da desvalorização observada em Madrid, onde o Ibex caiu 1,1%. A maioria absoluta do PS liderado por José Sócrates não teve qualquer impacto nos negócios bolsistas. Os investidores, que preferem as maiorias pela estabilidade que elas prometem, acabaram por decidir mais em função do que se passou no mercado obrigacionista europeu. Para maiores entusiasmos esperam agora a clarificação da estratégia na EDP e os nomes dos ministros das Finanças e da Economia.
Bolsa cai com o exterior
Base 100 a 31 de Dezembro 2004
Fonte: Reuters
Os efeitos da retoma em passo lento
O desemprego atingiu no último trimestre de 2004 os 7,1%, um valor historicamente elevado. É necessário recuar a 1997 para encontrar uma taxa de desemprego dessa dimensão. Só que, ao contrário do que sucedeu na última recessão económica que atingiu o país, em 1993, a recuperação do desemprego será mais lenta, desde logo porque a própria retoma da economia revela fragilidades. Acresce que a evolução do desemprego, nomeadamente em termos de estrutura etária e de habilitações profissionais, evidencia uma mudança, ainda que lenta, da estrutura dos sectores produtivos em Portugal. Ou seja, algumas das mudanças que se estão a verificar na economia nacional, como a falência de empresas que baseiam os seus factores de competitividade nos baixos preços e o aumento do número de empresas que comercializam produtos de valor acrescentado tem custos sociais que só o tempo vai corrigir. Assim, a redução do desemprego vai passar, muito, pela ciração de emprego qualificado.
Carris em derrapagem mais controlada
A Carris, crónica geradora de prejuízos, tal como a generalidade das empresas de transportes públicos do Estado, abrandou a marcha em direcção ao abismo. Os prejuízos operacionais em 2004 diminuiram em 10 milhões de euros graças ao lançamento do novo plano de reestruturação. É uma notícia positiva. Ou, melhor dizendo, menos negativa do que é tradição neste sector. Ainda assim, os prejuízos operacionais atingiram os 50,8 milhões de euros. É certamente uma tarefa hercúlea, a que cabe a José Silva Rodrigues, presidente da empresa, que ambiciona chegar a 2007 com resultados operacionais negativos de 20 milhões de euros. No entanto, estes resultados mostram que os planos de reestruturação não bastam para colocar a empresa de novo nos carris. É preciso mudar toda a lógica do serviço público de transportes, uma tarefa iniciada pelo ministro António Mexia. Independentemente de ratificar esse modelo ou de desencantar outro, este é um dos grandes problemas que esperam o Executivo de José Sócrates.
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A importância da política orçamental europeia
Michael Deppler e Jorge Decressin*
O processo de reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento – o conjunto de normas que rege a política orçamental dos estados membros da União – chegou a um ponto em que os políticos têm, antes de mais, de decidir e aceitar restrições à sua margem de manobra orçamental.
Nada aponta, porém, neste sentido, na medida em que o risco da interacção entre uma conjuntura económica débil e apertados calendários eleitorais pode, muito bem, acentuar as fragilidades do pacto em vez de resolvê-las.
São três os factores que agravam o carácter penoso do pacto: a incapacidade de certos países de ajustar a sua política orçamental em períodos de dinamismo económico, a inesperada diminuição do crescimento potencial e os procedimentos demasiado mecanizados na resolução do incumprimento do défice, fixado em 3%. Apesar do terceiro aspecto ter gerado forte polémica, os dois primeiros relevam, essencialmente, da ausência de medidas adequadas para fazer face a situações de crise, sendo, por isso mesmo, fundamentais. O pacto desempenhou somente a sua função de “sinal de alerta”, pelo que a solução não está em silenciar o pacto e, sim, em adoptar políticas de consolidação orçamental e implementar uma reforma estrutural.
O pacto é, todavia, muito mais do que um sinal de alerta. É uma restrição que se impõe face a critérios aleatórios no seio da união monetária e que visa fomentar políticas disciplinadoras que ambicionem o longo prazo. É hoje consensual, como acontece com a política monetária, que os governos tendem a flexibilizar a disciplina orçamental por razões políticas, sendo esta melhor conduzida quando enquadrada num conjunto de regras que restrinjam o poder discricionário dos decisores políticos. Eis o cerne do pacto de estabilidade que deve ser protegido e consolidado. Como todas as normas, é essencial pautar-se pela transparência e simplicidade operacional, tanto mais quando se trata de uma realidade a 25. (Estas questões serão aprofundadas num ‘paper’ do FMI, a publicar em breve**).
Neste contexto, pode dizer-se que o pacto é mais eficaz do que querem fazer parecer. Melhor, é mais flexível do que dizem, pois fomentou melhores políticas orçamentais do que as adoptadas anteriormente, correspondendo também às metas e exigências da zona euro no longo prazo. Com efeito, das alterações agora em discussão, nenhuma é realmente premente, embora algumas sejam desejáveis e muitas bastante problemáticas.
Na categoria das desejáveis encontramos a necessidade de conceder mais tempo aos países que ultrapassaram o limite orçamental definido, para que possam reduzir o mesmo através de uma forte consolidação orçamental, apesar do período de fraco crescimento económico que atravessam. Da mesma forma que é desejável dar maior atenção ao nível de endividamento de cada país e centrar as atenções no médio prazo.
Das propostas mais problemáticas, destacamos a tentativa de exclusão de certas despesas no cálculo do défice, a introdução de metas orçamentais complexas e específicas a cada Estado, ou ainda, a omissão de ‘trade offs’ entre o ajustamento orçamental e a reforma estrutural. Ora, tais considerações levariam, decerto, a numerosas manipulações. Importa, contudo, realçar que as regras actuais são suficientemente flexíveis para contemplar as preocupações exclusivas de cada país.
Como os problemas relevam das políticas adoptadas e não propriamente do Pacto, urge apelar a um compromisso sério e ao cumprimento das suas metas por parte dos governos nacionais. A Comissão Europeia (CE) propôs, neste âmbito, a discussão dos programas nacionais de estabilidade nos respectivos parlamentos à luz dos orçamentos nacionais. Apesar de crucial, propomos ir mais além, criando conselhos nacionais independentes para o orçamento, que reportem aos parlamentos nacionais sobre os programas orçamentais e de estabilidade. Depois de devidamente nomeados, esses conselhos teriam por missão conter a actual visão a curto prazo das políticas orçamentais e lutar contra os problemas de transparência surgidos nas mais diversas frentes, nomeadamente o excesso de optimismo face às políticas orçamentais e ao crescimento económico, a dependência de medidas pontuais, as manobras contabilísticas e, inclusive, a falsificação de relatórios. Embora alguns países europeus tenham, hoje, instituições semelhantes, estas levam tempo a implementar. Até lá, os objectivos do pacto seriam decerto honrados se tanto a CE como o Eurostat, a agência de estatísticas europeia, tivessem maior peso no veto de projecções e assunções, bem como nas práticas usadas na apresentação de relatórios.
Muito embora as políticas orçamentais europeias sejam particularmente desregradas durante os períodos de crescimento económico, também têm procurado contrariar a desaceleração do crescimento potencial. Um problema agravado, aliás, pelo rápido envelhecimento da população europeia. Por essa razão, são precisas políticas complementares de consolidação orçamental e reformas que estimulem o crescimento potencial. O pacto de estabilidade cumpriu o seu papel enquanto resposta às forças políticas discricionárias – razão por que deve ser sustentado e consolidado mediante reformas que introduzam uma visão mais a longo prazo nos debates políticos nacionais.
* Director do Departamento Europeu do FMI e chefe de divisão do Departamento das Ppolíticas Europeias, respectivamente.
** “Reforming the Stability and Growth Pact”, ‘paper’ da autoria de Anthony Annett, Jörg Decressin e Michael Deppler.
Exclusivo DE/Financial Times
Tradução Ana Pina
Michael Deppler e Jorge Decressin*
O processo de reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento – o conjunto de normas que rege a política orçamental dos estados membros da União – chegou a um ponto em que os políticos têm, antes de mais, de decidir e aceitar restrições à sua margem de manobra orçamental.
Nada aponta, porém, neste sentido, na medida em que o risco da interacção entre uma conjuntura económica débil e apertados calendários eleitorais pode, muito bem, acentuar as fragilidades do pacto em vez de resolvê-las.
São três os factores que agravam o carácter penoso do pacto: a incapacidade de certos países de ajustar a sua política orçamental em períodos de dinamismo económico, a inesperada diminuição do crescimento potencial e os procedimentos demasiado mecanizados na resolução do incumprimento do défice, fixado em 3%. Apesar do terceiro aspecto ter gerado forte polémica, os dois primeiros relevam, essencialmente, da ausência de medidas adequadas para fazer face a situações de crise, sendo, por isso mesmo, fundamentais. O pacto desempenhou somente a sua função de “sinal de alerta”, pelo que a solução não está em silenciar o pacto e, sim, em adoptar políticas de consolidação orçamental e implementar uma reforma estrutural.
O pacto é, todavia, muito mais do que um sinal de alerta. É uma restrição que se impõe face a critérios aleatórios no seio da união monetária e que visa fomentar políticas disciplinadoras que ambicionem o longo prazo. É hoje consensual, como acontece com a política monetária, que os governos tendem a flexibilizar a disciplina orçamental por razões políticas, sendo esta melhor conduzida quando enquadrada num conjunto de regras que restrinjam o poder discricionário dos decisores políticos. Eis o cerne do pacto de estabilidade que deve ser protegido e consolidado. Como todas as normas, é essencial pautar-se pela transparência e simplicidade operacional, tanto mais quando se trata de uma realidade a 25. (Estas questões serão aprofundadas num ‘paper’ do FMI, a publicar em breve**).
Neste contexto, pode dizer-se que o pacto é mais eficaz do que querem fazer parecer. Melhor, é mais flexível do que dizem, pois fomentou melhores políticas orçamentais do que as adoptadas anteriormente, correspondendo também às metas e exigências da zona euro no longo prazo. Com efeito, das alterações agora em discussão, nenhuma é realmente premente, embora algumas sejam desejáveis e muitas bastante problemáticas.
Na categoria das desejáveis encontramos a necessidade de conceder mais tempo aos países que ultrapassaram o limite orçamental definido, para que possam reduzir o mesmo através de uma forte consolidação orçamental, apesar do período de fraco crescimento económico que atravessam. Da mesma forma que é desejável dar maior atenção ao nível de endividamento de cada país e centrar as atenções no médio prazo.
Das propostas mais problemáticas, destacamos a tentativa de exclusão de certas despesas no cálculo do défice, a introdução de metas orçamentais complexas e específicas a cada Estado, ou ainda, a omissão de ‘trade offs’ entre o ajustamento orçamental e a reforma estrutural. Ora, tais considerações levariam, decerto, a numerosas manipulações. Importa, contudo, realçar que as regras actuais são suficientemente flexíveis para contemplar as preocupações exclusivas de cada país.
Como os problemas relevam das políticas adoptadas e não propriamente do Pacto, urge apelar a um compromisso sério e ao cumprimento das suas metas por parte dos governos nacionais. A Comissão Europeia (CE) propôs, neste âmbito, a discussão dos programas nacionais de estabilidade nos respectivos parlamentos à luz dos orçamentos nacionais. Apesar de crucial, propomos ir mais além, criando conselhos nacionais independentes para o orçamento, que reportem aos parlamentos nacionais sobre os programas orçamentais e de estabilidade. Depois de devidamente nomeados, esses conselhos teriam por missão conter a actual visão a curto prazo das políticas orçamentais e lutar contra os problemas de transparência surgidos nas mais diversas frentes, nomeadamente o excesso de optimismo face às políticas orçamentais e ao crescimento económico, a dependência de medidas pontuais, as manobras contabilísticas e, inclusive, a falsificação de relatórios. Embora alguns países europeus tenham, hoje, instituições semelhantes, estas levam tempo a implementar. Até lá, os objectivos do pacto seriam decerto honrados se tanto a CE como o Eurostat, a agência de estatísticas europeia, tivessem maior peso no veto de projecções e assunções, bem como nas práticas usadas na apresentação de relatórios.
Muito embora as políticas orçamentais europeias sejam particularmente desregradas durante os períodos de crescimento económico, também têm procurado contrariar a desaceleração do crescimento potencial. Um problema agravado, aliás, pelo rápido envelhecimento da população europeia. Por essa razão, são precisas políticas complementares de consolidação orçamental e reformas que estimulem o crescimento potencial. O pacto de estabilidade cumpriu o seu papel enquanto resposta às forças políticas discricionárias – razão por que deve ser sustentado e consolidado mediante reformas que introduzam uma visão mais a longo prazo nos debates políticos nacionais.
* Director do Departamento Europeu do FMI e chefe de divisão do Departamento das Ppolíticas Europeias, respectivamente.
** “Reforming the Stability and Growth Pact”, ‘paper’ da autoria de Anthony Annett, Jörg Decressin e Michael Deppler.
Exclusivo DE/Financial Times
Tradução Ana Pina
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Os Embuçados
João Paulo Guerra
Já toda a gente cantou vitória ou foi proclamada vencedora. De maneira que só resta a esta Coluna, no segundo dos dias seguintes, recensear os grandes vencedores esquecidos das eleições legislativas de domingo: o Partido Popular Monárquico e o Movimento Partido da Terra.
A última vez que concorreram pelo seu pé a eleições legislativas, em 2002, alcançaram as honrosas marcas de 0,23 e 0,28 por cento, com 12 mil e 15 mil votos, respectivamente. No domingo, na bolsa marsupial do PPD/PSD, elegeram dois deputados cada um, para tornar mais folclórica a composição do Parlamento.
Ninguém conseguirá explicar o alcance do pensamento estratégico – a havê-lo - do líder do PPD/PSD ao dar boleia a quatro deputados dos dois partidos. A não ser que Santana Lopes esperasse que os 0,28 por cento do MPT mais os 0,23 do PPM o salvassem de ficar abaixo da fasquia dos 30 por cento de serviços mínimos
a apresentar ao partido.
Os candidatos do PSD de Lisboa, Porto e Setúbal aos quais os deputados do PPM e do MPT tiraram o pãozinho da boca terão outra interpretação, certamente impublicável, sobre a bizarra coligação.
Talvez a única explicação seja o velho aforismo, segundo o qual quem não tem cão caça com gato. O fugaz presidente do PPD tinha prometido às hostes ‘laranja’ uma “plataforma eleitoral”. Mas como o PP roeu a corda, aquilo foi o que se conseguiu arranjar. E aí estão os zero por cento, embuçados na votação do PSD, graduados em representação popular. Não bastavam Os Verdes e a ID, partidos-cangurus do PCP, e os arrependidos do CDS, passageiros do PS. Só faltavam os marialvas.
A seu tempo, o PPM fez saber que a coligação com o PPD/PSD não o faria abdicar das suas convicções, pelo que iria propor no Parlamento a alteração da Constituição, no artigo que consagra a forma republicana de governo. Já estamos a ver o relato do Diário das Sessões: “Houve beija-mão real e depois cantou-se o fado”.
jpguerra@economicasgps.com
João Paulo Guerra
Já toda a gente cantou vitória ou foi proclamada vencedora. De maneira que só resta a esta Coluna, no segundo dos dias seguintes, recensear os grandes vencedores esquecidos das eleições legislativas de domingo: o Partido Popular Monárquico e o Movimento Partido da Terra.
A última vez que concorreram pelo seu pé a eleições legislativas, em 2002, alcançaram as honrosas marcas de 0,23 e 0,28 por cento, com 12 mil e 15 mil votos, respectivamente. No domingo, na bolsa marsupial do PPD/PSD, elegeram dois deputados cada um, para tornar mais folclórica a composição do Parlamento.
Ninguém conseguirá explicar o alcance do pensamento estratégico – a havê-lo - do líder do PPD/PSD ao dar boleia a quatro deputados dos dois partidos. A não ser que Santana Lopes esperasse que os 0,28 por cento do MPT mais os 0,23 do PPM o salvassem de ficar abaixo da fasquia dos 30 por cento de serviços mínimos
a apresentar ao partido.
Os candidatos do PSD de Lisboa, Porto e Setúbal aos quais os deputados do PPM e do MPT tiraram o pãozinho da boca terão outra interpretação, certamente impublicável, sobre a bizarra coligação.
Talvez a única explicação seja o velho aforismo, segundo o qual quem não tem cão caça com gato. O fugaz presidente do PPD tinha prometido às hostes ‘laranja’ uma “plataforma eleitoral”. Mas como o PP roeu a corda, aquilo foi o que se conseguiu arranjar. E aí estão os zero por cento, embuçados na votação do PSD, graduados em representação popular. Não bastavam Os Verdes e a ID, partidos-cangurus do PCP, e os arrependidos do CDS, passageiros do PS. Só faltavam os marialvas.
A seu tempo, o PPM fez saber que a coligação com o PPD/PSD não o faria abdicar das suas convicções, pelo que iria propor no Parlamento a alteração da Constituição, no artigo que consagra a forma republicana de governo. Já estamos a ver o relato do Diário das Sessões: “Houve beija-mão real e depois cantou-se o fado”.
jpguerra@economicasgps.com
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A grande oportunidade
Martim Avillez Figueiredo
José Sócrates tem tudo o que pediu aos portugueses, e os portugueses tudo o que esperavam do próximo Governo: uma maioria absoluta clara e uma “limpeza” geral nos dois partidos que governaram o país nos últimos três anos. A responsabilidade, portanto, deve ser partilhada.
O país, em primeiro lugar, terá de estar disponível para a mudança que pediu – sobretudo se o caminho for de sacrifício. Dito de outra forma, é bom que não se suponha que uma simples mudança devolve o país ao trilho do crescimento. Não devolve. Portugal terá de estar pronto para responder às exigências deste novo Governo, seja pela via da continuidade ou da rotura total – é esse o custo de uma maioria absoluta tão clara e esmagadora. O que deixa tudo o resto nas mãos de José Sócrates e do PS. E tudo o resto, nesta fase da vida de Portugal, é muito. O que pede prioridades, claras.
A primeira é a da definição ideológica: José Sócrates conquistou o poder no PS com um discurso articulado e moderno. Deve mantê-lo. Isso significa que terá de desvalorizar a escalada eleitoral de partidos como o Bloco de Esquerda e o PCP, que estão tão distantes do PS como estará um PCTP-MRPP. São de outro campeonato, inimigos do mercado, avessos aos privados, tudo mundos a que Sócrates nunca ligou. O país virou à esquerda, sim, mas para a esquerda moderna que Sócrates afirma representar.
A segunda prioridade é de governação: essa esquerda moderna, que levou Sócrates a derrotar Manuel Alegre e João Soares, tem responsabilidades na formação do próximo executivo. Pode começar aí o grande sinal de mudança: menos ministérios e, sobre eles, ministros com mais poder, numa lógica de ‘team work’ que mantenha o novo Governo focado no essencial.
O que empurra o raciocínio para a terceira prioridade: a definição do essencial. O básico conhece-se: (i) consolidar as finanças públicas, o que implica saber onde se pretende gastar dinheiro – acredite-se que o plano tecnológico será a baliza e (ii) estimular a competitividade da economia, o que implica uma clara definição de apostas. Sobra aquilo em que ninguém mexe: (iii) as reformas sociais (educação, saúde e segurança social). E aí, nesta fase, o mais importante era José Sócrates entregar a gestão integrada de todas elas a um só ministro. Caber-lhe-ia delegar em ministros adjuntos, todos escolhidos pela sua competência técnica na área. Ao leme, ficava um peso pesado com reconhecidas capacidades de gestão e de liderança de equipas. Parece absurdo, mas não é muito diferente do que acontece em Inglaterra, por exemplo, onde os ministros são homens de gabinete que gerem as suas prioridades directamente com o primeiro-ministro. Portugal pode mudar. E é agora.
mafigueiredo@economicasgps.com
Comentários
Pica-Miolos
Mas o Sócrates alguma vez disse que o caminho era de sacrifício? Quantos dos que nele votaram estão à espera de sacrifícios e dispostos a eles, se forem «para o bem de Portugal»?
vg
Lá começam os jornalistas a querer organizar o governo...Não ouviram dizer a Vitorino que isso acabou?As prioridades da "esquerda moderna " do Sócrates saõ conhecidas :"choque tecnológico e confiança".Não chega?Chegou para 45% dos eleitores,caramba!...
Martim Avillez Figueiredo
José Sócrates tem tudo o que pediu aos portugueses, e os portugueses tudo o que esperavam do próximo Governo: uma maioria absoluta clara e uma “limpeza” geral nos dois partidos que governaram o país nos últimos três anos. A responsabilidade, portanto, deve ser partilhada.
O país, em primeiro lugar, terá de estar disponível para a mudança que pediu – sobretudo se o caminho for de sacrifício. Dito de outra forma, é bom que não se suponha que uma simples mudança devolve o país ao trilho do crescimento. Não devolve. Portugal terá de estar pronto para responder às exigências deste novo Governo, seja pela via da continuidade ou da rotura total – é esse o custo de uma maioria absoluta tão clara e esmagadora. O que deixa tudo o resto nas mãos de José Sócrates e do PS. E tudo o resto, nesta fase da vida de Portugal, é muito. O que pede prioridades, claras.
A primeira é a da definição ideológica: José Sócrates conquistou o poder no PS com um discurso articulado e moderno. Deve mantê-lo. Isso significa que terá de desvalorizar a escalada eleitoral de partidos como o Bloco de Esquerda e o PCP, que estão tão distantes do PS como estará um PCTP-MRPP. São de outro campeonato, inimigos do mercado, avessos aos privados, tudo mundos a que Sócrates nunca ligou. O país virou à esquerda, sim, mas para a esquerda moderna que Sócrates afirma representar.
A segunda prioridade é de governação: essa esquerda moderna, que levou Sócrates a derrotar Manuel Alegre e João Soares, tem responsabilidades na formação do próximo executivo. Pode começar aí o grande sinal de mudança: menos ministérios e, sobre eles, ministros com mais poder, numa lógica de ‘team work’ que mantenha o novo Governo focado no essencial.
O que empurra o raciocínio para a terceira prioridade: a definição do essencial. O básico conhece-se: (i) consolidar as finanças públicas, o que implica saber onde se pretende gastar dinheiro – acredite-se que o plano tecnológico será a baliza e (ii) estimular a competitividade da economia, o que implica uma clara definição de apostas. Sobra aquilo em que ninguém mexe: (iii) as reformas sociais (educação, saúde e segurança social). E aí, nesta fase, o mais importante era José Sócrates entregar a gestão integrada de todas elas a um só ministro. Caber-lhe-ia delegar em ministros adjuntos, todos escolhidos pela sua competência técnica na área. Ao leme, ficava um peso pesado com reconhecidas capacidades de gestão e de liderança de equipas. Parece absurdo, mas não é muito diferente do que acontece em Inglaterra, por exemplo, onde os ministros são homens de gabinete que gerem as suas prioridades directamente com o primeiro-ministro. Portugal pode mudar. E é agora.
mafigueiredo@economicasgps.com
Comentários
Pica-Miolos
Mas o Sócrates alguma vez disse que o caminho era de sacrifício? Quantos dos que nele votaram estão à espera de sacrifícios e dispostos a eles, se forem «para o bem de Portugal»?
vg
Lá começam os jornalistas a querer organizar o governo...Não ouviram dizer a Vitorino que isso acabou?As prioridades da "esquerda moderna " do Sócrates saõ conhecidas :"choque tecnológico e confiança".Não chega?Chegou para 45% dos eleitores,caramba!...
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Lucro da Home Depot cresce 9,5% no quarto trimestre
DE
A maior retalhista mundial de produtos para habitações justificou o aumento do seu resultado com uma maior procura por parte dos construtores e o aumento das vendas da época natalícia.
De acordo com a Home Depot, entre Outubro e Dezembro o seu resultado líquido ascendeu a 1,04 mil milhões de dólares (787,6 milhões de euros), correspondentes a 47 cêntimos de dólar por acção, contra os 951 milhões de dólares (720 milhões de euros), 42 cêntimos por acção, verificados em igual período do ano passado.
O lucro da Home Depot saiu ligeiramente abaixo dos 48 cêntimos por acção calculados pelos analistas. Ainda assim, as vendas da firma cresceram 11% no período em análise para os 16,8 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros).
A empresa explicou que o número recorde de vendas de casas registado nos Estados Unidos ajudou ao aumento das suas receitas, assim como o aumento das acções de marketing por parte do administrador da empresa, Bob Nardelli.
DE
A maior retalhista mundial de produtos para habitações justificou o aumento do seu resultado com uma maior procura por parte dos construtores e o aumento das vendas da época natalícia.
De acordo com a Home Depot, entre Outubro e Dezembro o seu resultado líquido ascendeu a 1,04 mil milhões de dólares (787,6 milhões de euros), correspondentes a 47 cêntimos de dólar por acção, contra os 951 milhões de dólares (720 milhões de euros), 42 cêntimos por acção, verificados em igual período do ano passado.
O lucro da Home Depot saiu ligeiramente abaixo dos 48 cêntimos por acção calculados pelos analistas. Ainda assim, as vendas da firma cresceram 11% no período em análise para os 16,8 mil milhões de dólares (12,7 mil milhões de euros).
A empresa explicou que o número recorde de vendas de casas registado nos Estados Unidos ajudou ao aumento das suas receitas, assim como o aumento das acções de marketing por parte do administrador da empresa, Bob Nardelli.
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Gamesa firma acordo com Airbus
DE
O conglomerado espanhola anunciou hoje que assinou um acordo de cooperação com a fabricante de aviões para o desenvolvimento do novo A350.
Segundo um comunicado da Gamesa, o acordo "estabelece o início do desenvolvimento e da cooperação em torno do A350".
O programa A350 encontra-se neste momento numa fase de "concepção", em que a Airbus está a definir quais os objectivos deste novo avião.
DE
O conglomerado espanhola anunciou hoje que assinou um acordo de cooperação com a fabricante de aviões para o desenvolvimento do novo A350.
Segundo um comunicado da Gamesa, o acordo "estabelece o início do desenvolvimento e da cooperação em torno do A350".
O programa A350 encontra-se neste momento numa fase de "concepção", em que a Airbus está a definir quais os objectivos deste novo avião.
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Receitas do Allied Irish Bank superam expectativas em 2004
DE
A instituição bancária irlandesa anunciou hoje ter registado no ano passado um aumento das suas receitas superior ao estimado pelo mercado, tendo igualmente revisto em alta as suas previsões de receitas para 2005.
Segundo o director Financeiro da empresa, Gary Kennedy, a companhia tem ainda objectivos muito "agressivos" para cumprir em termos de "crescimento do volume em todos os mercados onde operamos".
Este responsável adiantou ainda que, "de acordo com os gráficos do princípio do ano, o grupo está pelo menos tão forte, se não estiver melhor, que no mesmo período do ano passado".
O lucro antes dos impostos do Allied Irish foi os 1,41 mil milhões de euros contra os 1,01 mil milhões de euros registados no ano passado.
O Allied Irish Bank, que também opera no Reino Unido, Polónia e Estados Unidos, revelou ainda que espera para este ano registar um lucro ajustado por acção de entre 142 a 144 cêntimos, valores que levaram os analistas a reverem em alta as suas próprias expectativas.
DE
A instituição bancária irlandesa anunciou hoje ter registado no ano passado um aumento das suas receitas superior ao estimado pelo mercado, tendo igualmente revisto em alta as suas previsões de receitas para 2005.
Segundo o director Financeiro da empresa, Gary Kennedy, a companhia tem ainda objectivos muito "agressivos" para cumprir em termos de "crescimento do volume em todos os mercados onde operamos".
Este responsável adiantou ainda que, "de acordo com os gráficos do princípio do ano, o grupo está pelo menos tão forte, se não estiver melhor, que no mesmo período do ano passado".
O lucro antes dos impostos do Allied Irish foi os 1,41 mil milhões de euros contra os 1,01 mil milhões de euros registados no ano passado.
O Allied Irish Bank, que também opera no Reino Unido, Polónia e Estados Unidos, revelou ainda que espera para este ano registar um lucro ajustado por acção de entre 142 a 144 cêntimos, valores que levaram os analistas a reverem em alta as suas próprias expectativas.
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Excedente comercial da Zona Euro aumenta 6,74% em 2004
Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) Segundo dados do Eurostat, para o conjunto dos 25 Estados-membros da União Europeia (UE), a balança comercial acabou o ano passado com um saldo negativo de 60,9 mil milhões de euros, acima dos 57,8 mil milhões de 2003.
Olhando apenas para o último mês do ano, a Zona Euro conseguiu obter um excedente comercial de 5,7 mil milhões de euros. Um valor que ficou um pouco abaixo dos 6,4 mil milhões registados no último mês de 2003.
Já na UE a 25, o défice comercial de Dezembro atingiu os 1,2 mil milhões de euros, mesmo assim abaixo dos 1,9 mil milhões de euros de Dezembro de 2003.
Paula Gonçalves Martins
Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) Segundo dados do Eurostat, para o conjunto dos 25 Estados-membros da União Europeia (UE), a balança comercial acabou o ano passado com um saldo negativo de 60,9 mil milhões de euros, acima dos 57,8 mil milhões de 2003.
Olhando apenas para o último mês do ano, a Zona Euro conseguiu obter um excedente comercial de 5,7 mil milhões de euros. Um valor que ficou um pouco abaixo dos 6,4 mil milhões registados no último mês de 2003.
Já na UE a 25, o défice comercial de Dezembro atingiu os 1,2 mil milhões de euros, mesmo assim abaixo dos 1,9 mil milhões de euros de Dezembro de 2003.
Paula Gonçalves Martins
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António Vitorino já aceitou convite de Sócrates para integrar Governo PS
Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) Depois da vitória com maioria absoluta nas eleições legislativas do último domingo, José Sócrates está agora a constituir a lista daqueles que serão os seus ministros. António Vitorino, ex-deputado europeu, foi o primeiro convidado e aceitou o convite.
Não está ainda definido em definitivo qual será a pasta tutelada por este socialista, mas é certo que vai integrar o próximo elenco governativo de Portugal.
O Presidente da República está já a ouvir hoje os partidos políticos com assento parlamentar sobre o resultado das eleições, para nomear o próximo primeiro-ministro tão cedo quanto possível.
Rui Pedro Batista
Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) Depois da vitória com maioria absoluta nas eleições legislativas do último domingo, José Sócrates está agora a constituir a lista daqueles que serão os seus ministros. António Vitorino, ex-deputado europeu, foi o primeiro convidado e aceitou o convite.
Não está ainda definido em definitivo qual será a pasta tutelada por este socialista, mas é certo que vai integrar o próximo elenco governativo de Portugal.
O Presidente da República está já a ouvir hoje os partidos políticos com assento parlamentar sobre o resultado das eleições, para nomear o próximo primeiro-ministro tão cedo quanto possível.
Rui Pedro Batista
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Santana Lopes deixa liderança do partido
Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) Segundo a mesma fonte, Santana Lopes «tomou sozinho» a decisão de não se recandidatar no próximo Congresso e vai comunicá-la hoje ao final da tarde à Comissão Política Nacional do PSD.
Na reunião da Comissão Política do PSD, marcada para as 18:00, Santana Lopes irá ainda «apresentar a forma que preconiza para encontrar uma nova solução» para a liderança do PSD, acrescentou a mesma fonte.
Editorial
Notícia agenciafinanceira.com
(22/02/05)-(Agência Financeira) Segundo a mesma fonte, Santana Lopes «tomou sozinho» a decisão de não se recandidatar no próximo Congresso e vai comunicá-la hoje ao final da tarde à Comissão Política Nacional do PSD.
Na reunião da Comissão Política do PSD, marcada para as 18:00, Santana Lopes irá ainda «apresentar a forma que preconiza para encontrar uma nova solução» para a liderança do PSD, acrescentou a mesma fonte.
Editorial
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Galp, EDP, Iberdrola, Endesa e Tejo Energia têm licenças para centrais
Lusa
O Ministério das Actividades Económicas decidiu hoje atribuir licenças de centrais térmicas de ciclo combinado a gás natural à Galp Power, EDP, Endesa, Iberdrola e Tejo Energia num total de potência de cerca de 2868 MegaWatts (MW).
Apenas a Gás Natural que apresentou pedidos para Sines e Figueira da Foz foi excluída desta atribuição.
Para Sines, a Galp Power tem autorização para construir uma central de aproximadamente 396 MegaWatts de potência e a EDP, através da CPPE, com a Endesa, vão partilhar os pontos de recepção e uma potência de cerca de 791 MW.
O Ministério esclarece que cada empresa será responsável pela construção e exploração de um grupo de cerca de 396 MW, sendo que um deles só poderá entrar em exploração após estarem reunidas as condições técnicas de rede, o que se verificará somente a partir de 2010.
Na Figueira da Foz, a Iberdrola vai poder construir uma central de ciclo combinado de cerca de 420 MW e a EDP de aproximadamente 396 MW.
Para o Pego, a Tejo Energia vê confirmada a potência já pré-licenciada de aproximadamente 865 MW.
No caso da EDP, o Ministério refere que esta atribuição lhe vai permitir, junto com a Hidrocantábrico, ter, em 2008, uma quota entre 10 a 12 por cento no mercado ibérico das centrais térmicas de ciclo combinado.
Esta quota "compara com a posição fortemente dominante que a empresa actualmente detém no mercado nacional", justifica o Ministério, referindo ainda que tendo em atenção o período de construção, as novas centrais estarão operacionais apenas em 2008.
Aconselha, contudo, a EDP a alienar a posição accionista de 10 por cento que a empresa detém no capital da Tejo Energia.
O Ministério das Actividades Económicas afirma que a atribuição de pontos de ligação e de potência a estas empresas tem em consideração o desenvolvimento previsto do Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel).
O plano de expansão da rede eléctrica prevê que até 2008 seja duplicada a capacidade de interligação com Espanha, que nessa altura deverá passar a representar 20 por cento do consumo de electricidade nacional, refere o Ministério.
Foram apresentados sete pedidos de licenças para novas centrais, com 800 megawatts (MW) cada, dos quais três para Sines (Galp, Gás Natural e EDP), três para a Figueira da Foz (Gás Natural, Iberdola e EDP) e um já pré-lincenciado para a Tejo Energia.
Lusa
O Ministério das Actividades Económicas decidiu hoje atribuir licenças de centrais térmicas de ciclo combinado a gás natural à Galp Power, EDP, Endesa, Iberdrola e Tejo Energia num total de potência de cerca de 2868 MegaWatts (MW).
Apenas a Gás Natural que apresentou pedidos para Sines e Figueira da Foz foi excluída desta atribuição.
Para Sines, a Galp Power tem autorização para construir uma central de aproximadamente 396 MegaWatts de potência e a EDP, através da CPPE, com a Endesa, vão partilhar os pontos de recepção e uma potência de cerca de 791 MW.
O Ministério esclarece que cada empresa será responsável pela construção e exploração de um grupo de cerca de 396 MW, sendo que um deles só poderá entrar em exploração após estarem reunidas as condições técnicas de rede, o que se verificará somente a partir de 2010.
Na Figueira da Foz, a Iberdrola vai poder construir uma central de ciclo combinado de cerca de 420 MW e a EDP de aproximadamente 396 MW.
Para o Pego, a Tejo Energia vê confirmada a potência já pré-licenciada de aproximadamente 865 MW.
No caso da EDP, o Ministério refere que esta atribuição lhe vai permitir, junto com a Hidrocantábrico, ter, em 2008, uma quota entre 10 a 12 por cento no mercado ibérico das centrais térmicas de ciclo combinado.
Esta quota "compara com a posição fortemente dominante que a empresa actualmente detém no mercado nacional", justifica o Ministério, referindo ainda que tendo em atenção o período de construção, as novas centrais estarão operacionais apenas em 2008.
Aconselha, contudo, a EDP a alienar a posição accionista de 10 por cento que a empresa detém no capital da Tejo Energia.
O Ministério das Actividades Económicas afirma que a atribuição de pontos de ligação e de potência a estas empresas tem em consideração o desenvolvimento previsto do Mercado Ibérico de Electricidade (Mibel).
O plano de expansão da rede eléctrica prevê que até 2008 seja duplicada a capacidade de interligação com Espanha, que nessa altura deverá passar a representar 20 por cento do consumo de electricidade nacional, refere o Ministério.
Foram apresentados sete pedidos de licenças para novas centrais, com 800 megawatts (MW) cada, dos quais três para Sines (Galp, Gás Natural e EDP), três para a Figueira da Foz (Gás Natural, Iberdola e EDP) e um já pré-lincenciado para a Tejo Energia.
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Escalada dos preços do petróleo preocupa Wall Street
Escalada dos preços do petróleo preocupa Wall Street
DE
A praça norte-americana regressou hoje à negociação depois do feriado de ontem com um sentimento negativo, causado pela subida dos preços do crude para acima dos 49 dólares por barril.
Deste modo, às 14h33 (9h33 em Nova Iorque) o Dow Jones recuava 0,37% para os 10 745,32 pontos e o Nasdaq Composite descia 0,70% para os 2044,20 pontos.
Segundo os analistas, "o preço do petróleo subiu hoje mais de um dólar para os valores mais elevados das últimas cinco semanas. E uma subida dos preços do crude ameaçam o crescimento económico e, por conseguinte, os lucros das empresas. E isso não é do agrado dos investidores".
DE
A praça norte-americana regressou hoje à negociação depois do feriado de ontem com um sentimento negativo, causado pela subida dos preços do crude para acima dos 49 dólares por barril.
Deste modo, às 14h33 (9h33 em Nova Iorque) o Dow Jones recuava 0,37% para os 10 745,32 pontos e o Nasdaq Composite descia 0,70% para os 2044,20 pontos.
Segundo os analistas, "o preço do petróleo subiu hoje mais de um dólar para os valores mais elevados das últimas cinco semanas. E uma subida dos preços do crude ameaçam o crescimento económico e, por conseguinte, os lucros das empresas. E isso não é do agrado dos investidores".
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