Israel-Palestina
Fim de 37 anos de ocupação
Israel aprova evacuação de colonatos judeus da Faixa de Gaza
O Governo israelita aprovou esta tarde o desmantelamento dos colonatos judeus. Pela primeira vez na história, Telavive dá luz verde para o desmantelamento dos colonatos construídos em áreas ocupadas por Israel e reclamadas pelos palestinianos para a formação do Estado da Palestina.
A decisão foi tomada esta tarde pelo gabinete do primeiro-ministro Ariel Sharon, que votou por larga maioria a retirada da Faixa de Gaza e a evacuação dos colonatos instalados na região há mais de 37 anos.
Dezassete ministros israelitas votaram a favor da retirada de Gaza e a evacuação dos oito mil colonatos, bem como dos quatro que estão instalados na Cisjordânia. Apenas cinco ministros não concordam com a decisão, lê-se num breve comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro israelita, a que a Agência France Press teve acesso.
O ministro das Finanças, Benjamin Netanyahu, eterni rival de Ariel Sharon dentro do partido Likud, faz parte deste grupo de cinco ministros que votaram contra.
Netanyahu mantém a convicção de que é necessário um referendo sobre esta questão de forma a que, na sua opinião, seja preservada a unidade de Israel e do partido. Ariel Sharon opõe-se a esta ideia.
"A evacuação dos colonatos da Faixa de Gaza e de Samarie (norte da Cisjordânia) é vital para o futuro do Estado de Israel", defendeu o chefe de Governo, no início do conselho de ministros desta tarde.
De acordo com uma fonte próxima do Governo israelita citada pela agência France Press, o início da retirada de Gaza poderá acontecer dentro de cinco meses.
Na ordem de trabalhos da reunião de hoje está também prevista a discussão sobre o traçado da controversa barreira de separação que Israel está a contruir ao longo da Cisjordânia.
Israel aprova evacuação de colonatos judeus da Faixa de Gaza
O Governo israelita aprovou esta tarde o desmantelamento dos colonatos judeus. Pela primeira vez na história, Telavive dá luz verde para o desmantelamento dos colonatos construídos em áreas ocupadas por Israel e reclamadas pelos palestinianos para a formação do Estado da Palestina.
A decisão foi tomada esta tarde pelo gabinete do primeiro-ministro Ariel Sharon, que votou por larga maioria a retirada da Faixa de Gaza e a evacuação dos colonatos instalados na região há mais de 37 anos.
Dezassete ministros israelitas votaram a favor da retirada de Gaza e a evacuação dos oito mil colonatos, bem como dos quatro que estão instalados na Cisjordânia. Apenas cinco ministros não concordam com a decisão, lê-se num breve comunicado emitido pelo gabinete do primeiro-ministro israelita, a que a Agência France Press teve acesso.
O ministro das Finanças, Benjamin Netanyahu, eterni rival de Ariel Sharon dentro do partido Likud, faz parte deste grupo de cinco ministros que votaram contra.
Netanyahu mantém a convicção de que é necessário um referendo sobre esta questão de forma a que, na sua opinião, seja preservada a unidade de Israel e do partido. Ariel Sharon opõe-se a esta ideia.
"A evacuação dos colonatos da Faixa de Gaza e de Samarie (norte da Cisjordânia) é vital para o futuro do Estado de Israel", defendeu o chefe de Governo, no início do conselho de ministros desta tarde.
De acordo com uma fonte próxima do Governo israelita citada pela agência France Press, o início da retirada de Gaza poderá acontecer dentro de cinco meses.
Na ordem de trabalhos da reunião de hoje está também prevista a discussão sobre o traçado da controversa barreira de separação que Israel está a contruir ao longo da Cisjordânia.