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MensagemEnviado: 21/2/2005 11:35
por xico
OH Pedro Fernandes:
Não diga tolices e aprenda primeiro Português.
É LICENCIADO.
E as diferenças são enormes!

MensagemEnviado: 21/2/2005 11:34
por Flying Turtle
Correio da Manhã, 2005/02/21 Escreveu:(...)

TERMINA CURSO DE ENGENHARIA EM LISBOA

Quando terminou o curso liceal, José Sócrates estava disposto a seguir Filosofia. Mas o pai acabou-lhe com o devaneio: decidiu que ele ira seguir engenharia civil. Após cumprir o obrigatório serviço cívico, em trabalho comunitário na freguesia de Belmonte, partiu para o Instituto Superior de Engenharia de Coimbra. Conheceu Luís Patrão (hoje, director-geral do PS), que terminava Direito, irmão de Jorge Patrão, velho colega nos bancos do externato do professor Cerveira e que o acompanhara na adesão à JSD.

Nesses primeiros tempos de Coimbra, já a paixão pela social-democracia tinha murchado – irremediavelmente. Sócrates aproxima-se do Partido Socialista. É um aluno brilhante – mas a partir do segundo ano é corrido a miseráveis 10. Volta a subir. Não acabou o curso em Coimbra – concluiu a licenciatura em Lisboa, já nos anos 90, na Universidade Independente, uma escola superior privada, já era deputado.

Manuel Catarino

(in Correio da Manhã - http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=150944&idselect=9&idCanal=9&p=94)

Um abraço
FT

MensagemEnviado: 21/2/2005 11:29
por DCGOMES
Pobre do País quando se passa para a discussão do título...
Obras.... obras....!.Se tem gravata..é importante!.Se tem título ...é importante!.E se tiver título e gravata e não valer nada....continua a ter importancia?
Peçamos obra feita para bem do País e do nosso futuro.
Depois.... discuta-se a fotografia!.

Engenheiro Menor???!!!!!

MensagemEnviado: 21/2/2005 11:06
por Pedro Fernandes
O que é lá isso? Ou se é engenheiro ou não se é! Os engenheiros licensiados são exageradamente teóricos (conseguem descrever uma máquina inteira mas não sabem nem com se liga e muito menos como trabalhar com ela...). Não é por acaso que a maior parte da industria dá mais valor a um bacharel que a um licensiado... e não me digam que é por causa de custos... Não me parece de bom gosto trazer uma discussão como esta para este forum visto que nenhuma mais valia traz à negociação em bolsa.

Bom dia e bons negócios!

PF

O Sócrates não é liceniado

MensagemEnviado: 21/2/2005 10:31
por Visitante
O Sócrates não é licenciado, nem Engenheiro Civil e nunca pôs o pé em Universidades. Para se ter um mestrado tem que ser licenciado. Isto pode não interessar nada, mas a verdade é esta. Ele, tirou o curso de Engenheiro Técnico, no antigo Instituto Industrial, depois de este ser transformado com o 25 de Abril em Instituto Superior de Engenharia, que não tem estatuto de Universidade. Também a antiga Escola dos Regentes Agrícolas foi transformada em Instituto Superior Agrícola e outros antigos Institutos Comerciais e industriais que agora dão o título de Bachareis. Repito, não é que isto seja muito importante, pois o Lula do Brasil nem Bacharel é, mas é a verdade, o título dele é Bacharel e deve tratr-se por Engenheiro Técnico que é um Engenheiro menor.

Licenciatura

MensagemEnviado: 20/2/2005 17:04
por jarc
Não conheço o currículo da pessoa em causa, mas não me surpreende que tenha "adquirido" um mestrado. Actualmente é mais uma questão de dinheiro que de currículo. Quem acha que não pode associar-se ao slogan publicitário: "Ainda sou do tempo..." Talvez por isso os políticos teimem em discutir assuntos tão pertinentes como "a importância do boato na orientação sexual do indígena".
Os políticos não passam de personagens com pouquíssima influência nas sociedades. Já imaginaram o Sócrates a pôr o ensino superior na ordem? Tchiii!...P'lo amor da Pastorinha!

engraçado...

MensagemEnviado: 20/2/2005 16:23
por JAS
Licenciado em Engenharia Civil, concluiu depois uma pós-graduação em Engenharia Sanitária, na Escola Nacional de Saúde Pública.


É engraçado que explique onde fez a pós-graduação mas não indique onde se licenciou...

JAS

MensagemEnviado: 20/2/2005 15:00
por desempregado1
Lizard,

É possivel fazer um MBA sem ser titular de uma licenciatura, desde que o curriculum profissional o justifique. Conheço pelo menos uma pessoa que apesar de não ter concluido uma licenciatura em engenharia, depois de quase 15 anos sempre em cargos de alta administração o fez.

Alex

Re: O Socrates é engenheio Técnico

MensagemEnviado: 20/2/2005 12:57
por £izard
Anonymous Escreveu:O Sócrates nunca pôs o pé na Universidadee todos sabem que não é Engenheiro Civil, ito é, não é Licenciado em Engenharia, é um simples bacharel, os chamados Engenheiros Técnicos, que apareceram depois do 25 de Abri, pois contentava-se toda a gente com títulos de Engenheiros, sem o serem. Coisas deste pobre país, onde a filosofia é contentar os medíocres e os bons e nivelar pela mesma bitola.


É possível a um Bacharel fazer um Mestrado, antes de fazer a Licenciatura? :roll:
Pergunto porque o José Sócrates acabou de concluir um Mestrado em gestão... :shock:

MensagemEnviado: 20/2/2005 12:43
por _darkmoon_

O Socrates é engenheio Técnico

MensagemEnviado: 20/2/2005 10:49
por Visitante
O Sócrates nunca pôs o pé na Universidadee todos sabem que não é Engenheiro Civil, ito é, não é Licenciado em Engenharia, é um simples bacharel, os chamados Engenheiros Técnicos, que apareceram depois do 25 de Abri, pois contentava-se toda a gente com títulos de Engenheiros, sem o serem. Coisas deste pobre país, onde a filosofia é contentar os medíocres e os bons e nivelar pela mesma bitola.

MensagemEnviado: 20/2/2005 1:05
por Visitante
Este parece ter conversa de engenheiro.

Afinal o Sócrates nem engenheiro é!

Tal como um falso médico, também um falso engenheiro devia ser condenado

Motivações e valores

MensagemEnviado: 20/2/2005 0:58
por luiz22
Motivações e valores
Luís Gomes Santos

Vivemos uma campanha política pejada de técnicas da venda, do marketing, do embuste, de armadilhas até, se quiserem da «banha da cobra», que não irá trazer nada de novo para o nosso País, para a cultura do nosso Povo. Para muita gente, aderir a este ou aquele partido está infelizmente arreigado a coisas muito superficiais, a detalhes que muito pouco terão a ver com o que interessa verdadeiramente à nossa comunidade, a desígnios nacionais, a causas que se deverão orientar por uma estratégia acima de todos os interesses.


A nossa Nação é comandada hoje por um Estado preocupantemente doente, a precisar de profundas, duras e para todos necessárias e envolventes reformas que não interessarão a muitos influentes grupos. Enfim, aos que há trinta anos têm sustentado os maiores partidos que trocam favores, posições sociais por votos e vice-versa que se alimenta do Estado e até o rouba. Este sistema político viciado, não tem permitido exercer autoridade sobre uma sociedade livre e (in)dependente, de forma a encontrar o rumo certo, para que Portugal reforce ou no mínimo recupere algo de si mesmo, da sua soberana vontade, da sua idiossincrasia, da sua moral e se desenvolva integralmente. Existem muitos interesses montados e para os quais a governação correcta, pelo supremo interesse acima de classes ou corporações, é e tem sido um obstáculo a esse tais mesquinhos objectivos e daí a queda do Governo e estas eleições.


Nada hoje em dia, para essa gente influenciável pelo quarto poder, se rege por valores não materiais, por causas nacionais, (à parte algumas mediáticas), as quais, acredito, foram sempre absolutas e não relativas como muitos apregoam por preconceitos ou gente sem ideologia, demasiado internacionalista e no fundo profundamente egoísta. O verdadeiro e nefasto conservadorismo está nesta mesma, na que usa e abusa de princípios falsos de protecção aos mais pobres, às modas, ao consumo, ao deixa andar, na cedência e ao agradar esbanjando, convidando ao que é material e passageiro. Esses mesmos dos quais se alimentam e que são usados constantemente para a caça ao voto dos mais incautos, desprevenidos, recalcados que apostam no imediato, talvez de raciocínio lento, imediato ou fácil, ou de pouca ou nenhuma identidade ou sólidas referências.


Também sei que as motivações, mesmo dos que aderem ou se inclinam por certo partido serão as mais díspares. Se estou ou voto num partido, nada me garante que os que aí se encontram sintam o mesmo que eu, na prioridade que se dá a certos valores, no entusiasmo, sensibilidade e na paixão que coloco no que mais me diz. Votar num partido de várias tendências, tipo manta de retalhos, por isso dividido, nunca me poderá dar garantias em termos de convergência e defesa pelas causas, princípios ou ideias que mais prezo ou importância dou. É susceptível de ser tomado de assalto, por gente sem carácter, que só encara números, encenação, ambição desmedida que não interioriza a lealdade, o ser-se leal. Talvez encontre mais identidade e união por valores comuns em movimentos, grupos de amigos ou associações restritas do que em grandes partidos.


Contudo, pequenos grupos não têm, pelas leis que temos, voz activa nos meios de comunicação social, pelo que se impõe pugnar por valores dentro de um sistema a mudar, a limpar, e sabendo-se ao mesmo tempo que, hoje em dia, Portugal não poderá estar só face ao mundo global e há que ter os pés assentes na terra, pois a intenção deverá ser mesmo governar. Isto, no pressuposto que a democracia, não esta, ainda será, não tenhamos dúvidas, o regime mais justo, ético e menos mau que jamais existiu e naquele princípio de que queremos para os outros aquilo que de melhor queremos para nós próprios, pelo mútuo respeito de atitudes, de opiniões, de elevado civismo e de regras em comum aceites.


Mesmo dentro dos que partilham valores iguais ou preocupações idênticas às minhas, as prioridades ou hierarquia dos mesmos estarão numa ordem diversa, seguramente. Até isso acontece dentro de uma boa família, valor dos mais importantes, que fará num grupo político...

Acredito que o futuro está nos valores que não tem época, no carácter e integridade dos que os defendem, no anti convencionalismo, na coerência, na prática e inteligência e nunca nas teorias passadas, nem nos que dividem para reinar ou que usam do preceito do mais vale parecer do que ser. Em suma, dos que se dizem, alimentados pelo pseudo-intelectualismo, diria pelas tolices científicas, amigos dos mais fracos, dos medíocres ou mesmo desprotegidos da sorte, o que é, está mais que provado, um erro crasso.


Também penso que cuidar pelos meus interesses imediatos, não será forçosamente proteger Portugal no seu futuro, de que poderão beneficiar os meus filhos e as gerações vindouras. E isso é o que mais me atrai na política, senão estaria num qualquer sindicato, apesar de apenas viver do meu trabalho numa empresa de capitais públicos. E sei igualmente que quase metade da população portuguesa vive do Estado, o que torna as coisas muito mais difíceis em termos de reformas necessárias, do fazer-se política séria.


No entanto, igualdade de oportunidades, sim, é um imperativo e um dever, mudar Portugal sim, ainda que doa a muita gente, é urgente e inadiável. Porque não relativizo valores, prezo acima de tudo a Vida, a Instituição Família, célula da minha existência como membro de um Povo, a minha Pátria independente, livre de tutelas, o carácter das pessoas, e, para além disso também, uma honrosa e honesta verdadeira justiça social para todos os meus concidadãos.



Luís Manuel Teixeira Gomes dos Santos

Engenheiro Mecânico

Porto