CALDEIRÃO DE BOLSA

Quico Escreveu:Obrigado, MarcoAntónio!

Já agora (e aproveitando o facto de estares on-line! ) deixa-me pôr outras questões.

Não será preocupante o facto de nos últimos tempos a SON ter deixado de tocar na LTA?

Isso deve-se naturalmente a uma aceleração da tendência de alta que se verificou a partir de Nov/Dez (a qual já tinha notado há algum tempo atrás, por sinal).

Essa ocorrência per si não é muito importante dado que a tendência anterior era demasiado lenta para os padrões da Sonae. A aceleração considero, neste caso, até natural...

Quico Escreveu:A possibilidade de quebrar o suporte dos 1.16 não terá como "contra-partida" possibilitar que, vindo ao encontro da LTA, a desejável subida seja feita de uma forma mais "saudável" como preconisas ao querer que a SON descanse mais um pouco?

Ora bem, se quebrar os 1.16€ eu tomo como target além do suporte horizontal que existe por aqueles níveis também as imediações da LTa (daí ter falado dos 1.09-1.11€).

Agora, para que a subida seja saudável não é necessário que isso ocorra.

Sería de facto uma subida bem saudável se isso ocorresse mas também estranhamente lenta para os padrões da SON (que normalmente evolui, quer para cima quer para baixo, mais depressa).

O que é que isto quer dizer?

Quer dizer que a quebra dos 1.16€ sería preocupante em termos de muito curto-prazo mas não sería por si nada preocupante em termos de médio/longo-prazo.

E que também não é necessário que ocorra tal correcção para que eu considerasse o movimento saudável (a SON pode fazer outro tipo de movimentos que eu consideraría igualmente perfeitamente aceitáveis).

Obrigado, MarcoAntónio!

Já agora (e aproveitando o facto de estares on-line! ) deixa-me pôr outras questões.

Não será preocupante o facto de nos últimos tempos a SON ter deixado de tocar na LTA?

A possibilidade de quebrar o suporte dos 1.16 não terá como "contra-partida" possibilitar que, vindo ao encontro da LTA, a desejável subida seja feita de uma forma mais "saudável" como preconisas ao querer que a SON descanse mais um pouco?

Quico, isso tem ocorrido de facto. E pode voltar a verificar-se...

No entanto, eu tenho alguma resistência a basear-me nesses timings porque as circunstâncias são diferentes.

Por exemplo, o último avanço foi maior pelo que justificava uma fase de correcção mais significativa (seja em tempo seja em amplitude). Daí eu ter dito que pessoalmente até prefería que esta fase se prolongasse um pouco mais, sería saudável para o papel e justificava-se.

Claro que os activos não fazem o que é a situação ideal mas aquilo que os mercados entendem.


Em todo o caso, é evidente que esse timing se poderá repetir.

Na minha óptica eu interpretaría assim: caso se dê uma quebra dos 1.20€ dentro desse timing, esse facto reforçaría a credibilidade da quebra. Mas caso não ocorra a quebra, eu descartaría esse pormenor.

Caro MarcoAntónio:

Tenho reparado que a subida da SON tem sido feita com pausas para lateralizar/descer ligeiramente, pausas essas que duram cerca de + ou - 10 sessões. Será, digamos, "lícito" á luz da AT, esperar que a próxima arrancada se verifique na próxima sessão (ou na seguinte), uma vez que este periodo de "descanso" já dura há cerca de 10 sessões?

Um abraço.

Obrigado pelo trabalho. Tudo em aberto portanto.

Deixo o meu gráfico.

Sonae SGPS falha entrada no índice Dow Jones Stoxx 600

15/02/2005 20:50

Sonae SGPS falha entrada no índice Dow Jones Stoxx 600
A Sonae SGPS, que estava bem colocada para passar a integrar o Dow Jones Stoxx 600, não vai integrar o índice gerido pela Stoxx Ltd. Portugal continua assim a contar com apenas sete empresas neste «benchmark», sendo que quatro - PT, BCP, Brisa e BPI - subiram de posição.

Num comunicado a Stoxx Ltd anunciou hoje a revisão que fez a vários dos índices por si geridos. O DJ Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores empresas europeias, sofreu seis alterações, mas nenhuma delas inclui a Sonae SGPS.

Na última revisão a empresa de Belmiro de Azevedo estava na 605ª posição, mas numa lista que foi publicada antes da revisão ordinária do índice, a Sonae SGPS surgia em 592º lugar.

Simona Deckers, da Stoxx Ltd, já tinha adiantado ao Jornal de Negócios que a entrada da «holding» para o índice não era certa, já que «para ser inserida de forma automática, teria de estar, pelo menos, na posição 550ª do -ranking-».

A SES Global FDR, SAPRR, Maurel et Prom, DSV 'B', British Energy Group e a Wolverhampton & Dudley Breweries vão passar a fazer parte do DJ Stoxx 600, substituindo os títulos da Amlin, British Vita, Valora, Credit Agr Ile de France, Novar e Kidde.

Estas alterações serão efectivas a partir 21 de Março.

Quatro acções portuguesas sobem no «ranking»

Na nova listagem dos títulos que integram o DJ Stoxx 600, continuam sete empresas portuguesas. A Portugal Telecom e o Banco Comercial Português são as únicas consideradas «large caps», tendo melhorado as suas posições. A operadora subiu de 116º para 110º e o banco passou para do 199º para o 182º lugar do «ranking».

Entre as «mid caps» a EDP manteve a 214º posição e a Brisa subiu um posto para o 329º lugar. Nas «small caps» o BES desceu de 385º para 397º, o Banco BPI subiu de 474º para 472º e a Cimpor desceu de 503º para 508º.

No Dow Jones STOXX Football não existiram alterações na carteira, com as SAD do Porto e do Sporting a continuarem no índice, na 19ª e 20ª posição, respectivamente.

Vou deixar um comentário breve e o gráfico actualizado:

SON

A Sonae SGPS teve hoje, após várias sessões de consolidação e lateralização, sessões além disso pouco voláteis e de fracos volumes, uma sessão importante com retorno da volatilidade e do volume.

Trataram-se aquelas sessões de uma fase de arrefecimento saudável e desejável (pessoalmente considero mesmo que o ideal sería arrastar-se por mais tempo).

Hoje contudo voltou a atacar os 1.20€, valor que já não é uma provável resistência, é mesmo uma resistência já bem evidente.

Uma quebra em alta dos 1.20€ sería à partida (principalmente se realizada com uma boa vela e com volume) um bom sinal para muito curto-prazo (creio que um teste aos 1.25€ devería surgir num muito curto espaço de tempo não estando de colocado de parte um teste à zona dos 1.30€ no espaço de algumas sessões ou semanas.

Depois deste teste e tentativa de arranque (cujo sucesso é ainda muito cedo para avaliar), há que sublinhar que os 1.16€ passam a ganhar especial relevância. Um cenário em que agora os 1.16€ fosse quebrado em baixa sería um mau cenário do ponto de vista técnico e prespectivaría uma correcção significativa. Target possível para essa correcção - zona dos 1.09-1.11€...

Para já, no entanto e enquanto tal não se verificar, o aspecto do gráfico mantém-se bastante interessante.

Pelo modo como se portou hoje,que futuro dita a analize? Alguem comenta?

cumps.