JN Escreveu:Marco, agora que voltei a ler esta afirmação reparei que está errada.
Não está errada não.
JN Escreveu: Nos 3 testes o nº de trades é o mesmo, o sistema dá os mesmos sinais de entrada e saída independentemente do money management.
Ora, sendo o montante de 8 euros para cada trade as despesas são iguais nos 3 casos.
Por isso mesmo!
Ao serem iguais nos três casos (em valor absoluto, ou seja, em euros) terá afectações em percentagem diferentes!
Repare, 8€ em 1.000€ não é o mesmo (em percentagem) que 8€ em 10.000€.
Se o custo fosse em percentagem (proporcional) ao valor das ordens colocadas, então o resultado sería igual nos dois casos (quando medido em percentagem).
Ou seja, a perda de performance do sistema (quando medida em percentagem) deve-se ao facto do custo da existência de um custo fixo, cujo peso relativo é maior quando as ordens são mais pequenas.
Se quiser posso exemplificar-lhe com uma ou duas ordens.
JN Escreveu:A diferença de resultados do sistema reside no facto que de cada vez que ha uma compra o montante a investir será em percentagem do montante em carteira.
Isso nada afecta a performance do sistema, desde que a percentagem usada seja a mesma.
Ou seja, se usa 80% quer no caso da carteira inicial de 1.000€ ou na de 10.000€, se anularmos o custo fixo então o resultado (performance) sería o mesmo.
JN Escreveu:Estes testes parecem levar-nos a concluir que quanto mais ganhamos mais devemos investir?
O que é importante (entre outras medidas) é que o tamanho das ordens acompanhe o tamanho da carteira (grosso modo).
Claro que poderão haver outras intervenções ao nível do perfil de risco com o crescimento do valor da carteira. Mas à parte disso, as posições devem acompanhar a dimensão da carteira.
Imaginemos que um investidor só investe em PTC e começa com uma carteira de 10.000€...
Suponhamos que inicialmente abre posições de 5.000€ de cada vez. Imaginemos ainda que passado 10 anos a sua carteira vale 100.000€...
Não faz sentido continuar a abrir posições de 5.000€, pois estará a limitar o crescimento da carteira (já para não contabilizar o efeito da inflacção).