Parpública nega contrato a interessados na Galp
A Parpública recusou entregar uma cópia do contrato de promessa de compra e venda da Galp Energia aos candidatos preteridos no concurso, segudno avançou a Lusa, reportando-se a diversas fontes ligadas ao processo. O presidente da Parpública, João Plácido Pires, disse, apenas, que não vê razão para disponibilizar o contrato.
Mediante o contrato entre a holding pública e o consórcio Petrocer - assinado a 3 de Agosto de 2004 - a Parpública comprometia-se a vender à Petrocer, por 700 milhões de euros, uma participação de 33,34% da Galp Energia, que a holding pública teria, em primeiro lugar, de adquirir à italiana Eni. Posteriormente, o consórcio, que integra a Viacer, o BPI e os grupos Violas e Arsopi, compraria, por 156 milhões de euros, uma participação adicional de 7,45% da petrolífera, que a Parpública teria primeiro de adquirir à EDP. A operação previa que os activos de gás da Galp energia fossem integrados na EDP. Porém, a Comissão Europeia "chumbou" a concentração.
Na documentação fornecida no dia da assinatura do contrato, a Petrocer explicava que o primeiro lote de acções deveria ser comprado até 1 de Fevereiro de 2005, prazo que não foi cumprido, pelo que os concorrentes preteridos, o grupo José de Mello e o consórcio Luso-Oil, defendem que o contrato caducou. A Petrocer nega. O Governo decidiu, entretanto, "não tomar qualquer iniciativa que viesse alterar as condições do contrato", mas fontes interessadas no processo contactadas pela Lusa, dizem que o problema é desconhecer-se o teor exacto do contrato.
A Parpública recusou entregar uma cópia do contrato de promessa de compra e venda da Galp Energia aos candidatos preteridos no concurso, segudno avançou a Lusa, reportando-se a diversas fontes ligadas ao processo. O presidente da Parpública, João Plácido Pires, disse, apenas, que não vê razão para disponibilizar o contrato.
Mediante o contrato entre a holding pública e o consórcio Petrocer - assinado a 3 de Agosto de 2004 - a Parpública comprometia-se a vender à Petrocer, por 700 milhões de euros, uma participação de 33,34% da Galp Energia, que a holding pública teria, em primeiro lugar, de adquirir à italiana Eni. Posteriormente, o consórcio, que integra a Viacer, o BPI e os grupos Violas e Arsopi, compraria, por 156 milhões de euros, uma participação adicional de 7,45% da petrolífera, que a Parpública teria primeiro de adquirir à EDP. A operação previa que os activos de gás da Galp energia fossem integrados na EDP. Porém, a Comissão Europeia "chumbou" a concentração.
Na documentação fornecida no dia da assinatura do contrato, a Petrocer explicava que o primeiro lote de acções deveria ser comprado até 1 de Fevereiro de 2005, prazo que não foi cumprido, pelo que os concorrentes preteridos, o grupo José de Mello e o consórcio Luso-Oil, defendem que o contrato caducou. A Petrocer nega. O Governo decidiu, entretanto, "não tomar qualquer iniciativa que viesse alterar as condições do contrato", mas fontes interessadas no processo contactadas pela Lusa, dizem que o problema é desconhecer-se o teor exacto do contrato.