Galp está preparada para entrar na Bolsa
A Galpenergia está pronta para entrar na Bolsa este ano, afirmou ontem o presidente não-executivo da petrolífera nacional. Joaquim Ferreira do Amaral confessa mesmo que os "rácios sólidos e resultados extraordinários", o grande sucesso internacional (em Espanha cresceu 44% em 2004) e a transparência do negócio são garantias para que a empresa, "um dia que seja posta à cotação", tenha sucesso na bolsa portuguesa.
"Tenho a certeza de que será o maior sucesso. É uma empresa transparente e fácil de entender pelos investidores. É realmente uma empresa da qual tenho a certeza que qualquer português gostaria de ter uma acção", disse o gestor à margem da assinatura de um protocolo com a CADim, um centro de desenvolvimento infantil que também conta com a participação de empresas como o BCP, BPI, CGD e Logoplaste e as fundações Gulbenkian, Oriente e Cap Gemmini. Ferreira do Amaral promete ainda recomendar ao próximo executivo que avance com a operação de dispersão de capital que está prevista nas Grandes Opções do Plano aprovadas para este ano, mas cujo calendário ficou indefinido devido à dissolução da Assembleia da República.
A entrada da Galp em bolsa estava prevista há dois anos, ainda com António Mexia à frente da empresa, mas tem sido sucessivamente adiada. Desta vez, foi o 'chumbo' da Comissão Europeia à transferência do negócio do gás da Galp para a EDP e Eni que colocou em causa a reestruturação desenhada para o sector energético e adiou para o próximo Governo a venda da posição dos italianos de 33,34% na petrolífera. E só depois desta operação concluída é que se previa que o Estado colocasse no mercado cerca de 20% do capital da empresa.
Sobre a indefinição que existe em torno do núcleo duro de accionistas da Galp, o gestor afirmou que "o conselho de administração não só não tem nada a ver com isso, como tem a obrigação de não ter nada a ver com isso. Esse é um negócio entre accionistas e entidades que querem ser accionistas. A administração não tem de se intrometer. Não compra nem vende acções», sublinhou, lembrando ainda que «têm resolvido esse problema (da estrutura accionista estável) relativamente bem. Isso vê-se pelos resultados deste ano, que foram espectaculares», conclui.
A Galpenergia está pronta para entrar na Bolsa este ano, afirmou ontem o presidente não-executivo da petrolífera nacional. Joaquim Ferreira do Amaral confessa mesmo que os "rácios sólidos e resultados extraordinários", o grande sucesso internacional (em Espanha cresceu 44% em 2004) e a transparência do negócio são garantias para que a empresa, "um dia que seja posta à cotação", tenha sucesso na bolsa portuguesa.
"Tenho a certeza de que será o maior sucesso. É uma empresa transparente e fácil de entender pelos investidores. É realmente uma empresa da qual tenho a certeza que qualquer português gostaria de ter uma acção", disse o gestor à margem da assinatura de um protocolo com a CADim, um centro de desenvolvimento infantil que também conta com a participação de empresas como o BCP, BPI, CGD e Logoplaste e as fundações Gulbenkian, Oriente e Cap Gemmini. Ferreira do Amaral promete ainda recomendar ao próximo executivo que avance com a operação de dispersão de capital que está prevista nas Grandes Opções do Plano aprovadas para este ano, mas cujo calendário ficou indefinido devido à dissolução da Assembleia da República.
A entrada da Galp em bolsa estava prevista há dois anos, ainda com António Mexia à frente da empresa, mas tem sido sucessivamente adiada. Desta vez, foi o 'chumbo' da Comissão Europeia à transferência do negócio do gás da Galp para a EDP e Eni que colocou em causa a reestruturação desenhada para o sector energético e adiou para o próximo Governo a venda da posição dos italianos de 33,34% na petrolífera. E só depois desta operação concluída é que se previa que o Estado colocasse no mercado cerca de 20% do capital da empresa.
Sobre a indefinição que existe em torno do núcleo duro de accionistas da Galp, o gestor afirmou que "o conselho de administração não só não tem nada a ver com isso, como tem a obrigação de não ter nada a ver com isso. Esse é um negócio entre accionistas e entidades que querem ser accionistas. A administração não tem de se intrometer. Não compra nem vende acções», sublinhou, lembrando ainda que «têm resolvido esse problema (da estrutura accionista estável) relativamente bem. Isso vê-se pelos resultados deste ano, que foram espectaculares», conclui.