Terminou a edição deste ano do Fórum Económico Mundial
Terminou a edição deste ano do Fórum Económico Mundial
Lusa
O Fórum Económico Mundial, um encontro anual das maiores personalidades da economia e da política do planeta numa estância dos Alpes suíços, encerrou a sua edição de 2005, após cinco dias de debate e encontros ao mais alto nível.
Este ano, o fórum juntou dois mil participantes à volta de temas como a luta contra pobreza, os desequilíbrios económicos, a afirmação da China como potência ou ainda o Médio Oriente e a ambição nuclear do Irão.
Estiveram presentes numerosos chefes de Estado e de Governo, designadamente o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. Por vídeo-conferência participou o Presidente francês, Jacques Chirac.
Também se associaram ao fórum o ex-presidente norte-americano Bill Clinton e o dono da Microsoft, Bill Gates, que encorajaram a elite económica e política a juntar-se à luta contra a pobreza e as pandemias da sida e do paludismo.
O Presidente ucraniano, Viktor Iuschenko, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, iniciaram neste fórum contactos com vista a reunir apoios para a adesão dos seus países à União Europeia.
Numerosos empresários também se deslocaram a Davos, assim como algumas vedetas da música e cinema, como Sharon Stone, Angelina Jolie, Richard Gere, Chris Tucker e Gerard Depardieu.
Sharon Stone lançou na sexta-feira um peditório a favor das crianças da Tanzânia, obtendo em poucos minutos perto de um milhão de dólares em "promessas de doações".
Entre várias propostas e intervenções, destacou-se, logo na quarta-feira, primeiro dia dos trabalhos, a sugestão de Jacques Chirac de "uma taxa internacional para financiar a ajuda ao desenvolvimento".
Também a Organização Mundial do Comércio esteve presente, através do seu director-geral, Supachai Panitchpakdi, defendendo que "os acordos comerciais são um dos meios para reduzir a pobreza".
Já a China, como gigante económico, apresentou-se em Davos sem complexos, como um "novo pólo de crescimento e um sinal de optimismo".
O vice-primeiro-ministro israelita, Shimon Peres, foi outra fonte de optimismo, ao dizer que tinha "a impressão de que se está iniciar uma nova era no Médio Oriente", num altura em que se prepara o encontro entre o primeiro-ministro Ariel Sharon e o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.
O Presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, fez um voto em Davos: voltar dentro de um ou dois anos e poder dizer que o Brasil é membro de corpo inteiro do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Lusa
O Fórum Económico Mundial, um encontro anual das maiores personalidades da economia e da política do planeta numa estância dos Alpes suíços, encerrou a sua edição de 2005, após cinco dias de debate e encontros ao mais alto nível.
Este ano, o fórum juntou dois mil participantes à volta de temas como a luta contra pobreza, os desequilíbrios económicos, a afirmação da China como potência ou ainda o Médio Oriente e a ambição nuclear do Irão.
Estiveram presentes numerosos chefes de Estado e de Governo, designadamente o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, o chanceler alemão, Gerhard Schroeder, e o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. Por vídeo-conferência participou o Presidente francês, Jacques Chirac.
Também se associaram ao fórum o ex-presidente norte-americano Bill Clinton e o dono da Microsoft, Bill Gates, que encorajaram a elite económica e política a juntar-se à luta contra a pobreza e as pandemias da sida e do paludismo.
O Presidente ucraniano, Viktor Iuschenko, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, iniciaram neste fórum contactos com vista a reunir apoios para a adesão dos seus países à União Europeia.
Numerosos empresários também se deslocaram a Davos, assim como algumas vedetas da música e cinema, como Sharon Stone, Angelina Jolie, Richard Gere, Chris Tucker e Gerard Depardieu.
Sharon Stone lançou na sexta-feira um peditório a favor das crianças da Tanzânia, obtendo em poucos minutos perto de um milhão de dólares em "promessas de doações".
Entre várias propostas e intervenções, destacou-se, logo na quarta-feira, primeiro dia dos trabalhos, a sugestão de Jacques Chirac de "uma taxa internacional para financiar a ajuda ao desenvolvimento".
Também a Organização Mundial do Comércio esteve presente, através do seu director-geral, Supachai Panitchpakdi, defendendo que "os acordos comerciais são um dos meios para reduzir a pobreza".
Já a China, como gigante económico, apresentou-se em Davos sem complexos, como um "novo pólo de crescimento e um sinal de optimismo".
O vice-primeiro-ministro israelita, Shimon Peres, foi outra fonte de optimismo, ao dizer que tinha "a impressão de que se está iniciar uma nova era no Médio Oriente", num altura em que se prepara o encontro entre o primeiro-ministro Ariel Sharon e o Presidente palestiniano, Mahmoud Abbas.
O Presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, fez um voto em Davos: voltar dentro de um ou dois anos e poder dizer que o Brasil é membro de corpo inteiro do Conselho de Segurança das Nações Unidas.