Caldeirão da Bolsa

Davos contra a pobreza

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 30/1/2005 21:26

Fim da cimeira de Davos

Centenas contestam injustiças mundiais




Chegou ao fim o Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça, depois de cinco dias em que se discutiram temas como a pobreza, os desequilíbrios económicos ou o Médio Oriente.






Enquanto cerca de 2200 participantes negociavam questões económicas e políticas, cá fora as manifestações alertavam para o descontentamento perante a crescente globalização.

De uma forma pacífica e organizada, cerca de uma centena de pessoas encheram as ruas da cidade suíça para contestaram as desigualdades e injustiças do planeta.
 
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por marafado » 30/1/2005 21:23

Liberalização económica mundial sem solução

d.r.

O director-geral da OMC, Supachai Panitchpakdi, considera que os acordos comerciais são uma das vias para reduzir a pobreza
Duas mil personalidades da economia e política mundial abandonaram, este domingo, a cidade suíça de Davos, após o encontro anual a propósito do Fórum Económico Mundial, que durou cinco dias. No centro da discussão estavam as metas definidas há quatro anos na Cimeira de Doha, que prevêem a extinção de tarifas, subsídios e toda a burocracia no âmbito das trocas comerciais. Porém ainda não foi desta que se conseguiu estabelecer medidas concretas.






Os representantes dos 148 países presentes vão tentar firmar um verdadeiro acordo na próxima cimeira, prevista para Dezembro deste ano em Hong Kong (China), por forma a que seja possível avançar com alguns projectos já em 2006.

Uma reunião prévia do comité de negociações da Organização Mundial do Comércio deliniará em Fevereiro os principais items a abordar, para que se possa estabelecer uma verdadeira ajuda às nações mais pobres.

Direitos alfandegários, subsídios à agricultura, condições de acesso aos mercados de serviços e sectores não-agrícolas são alguns dos pontos que permanecem sem solução.
 
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Davos contra a pobreza

por marafado » 30/1/2005 21:22

O Fórum Económico Mundial, encontro anual das maiores personalidades da economia e da política do planeta numa estância dos Alpes suíços, terminou a sua edição 2005, depois de cinco dias de debate e encontros ao mais alto nível.

Este ano, o Fórum juntou 2000 participantes à volta de temas como a luta contra a pobreza, os desequilíbrios económicos, a afirmação da China como potência ou ainda o Médio Oriente e a ambição nuclear do Irão.

Estiveram presentes diversos chefes de Estado e de Governo, designadamente o primeiro-ministro britânico Tony Blair, o chanceler alemão Gerhard Schroeder e o presidente da comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso. Através de vídeo-conferência participou o Presidente francês, Jacques Chirac.

Também se associaram ao Fórum o antigo Presidente norte-americano Bill Clinton e o dono da Microsoft e considerado o homem mais rico do mundo, Bill Gates. Os dois encorajaram a elite económica e política juntar-se à luta contra a pobreza e as pandemias da sida e do paludismo.

Também o Presidente ucraniamo, Viktor Iouchtchenko, deu os primeiros passos no Fórum para obter apoio no âmbito de uma adesão do seu país à União Europeia, à semelhança do

primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan.

Numerosos empresários também se deslocaram a Davos, assim como algumas vedetas da música e cinema, como Sharon Stone, Angelina Jolie, Richard Gere, Chris Tucker e Gerard Depardieu.

Sharon lançou na sexta-feira um peditório favor das crianças da Tanzânia, obtendo em poucos minutos perto de um milhão de dólares em «promessas de doações».

Entre várias propostas e intervenções, destacou-se, logo na quarta-feira, primeiro dia dos trabalhos, a sugestão de Jacques Chirac de «uma taxa internacional para financiar a ajuda ao desenvolvimento».

Também a Organização Mundial do Comércio (OMC) esteve presente, através do director-geral Supachai Panitchpakdi, defendendo que «os acordos comerciais são um dos meios para reduzir a pobreza».

Já a China, enquanto gigante económico, apresentou-se em Davos sem complexos, como um «novo pólo de crescimento e um sinal de optimismo», como afirmaram os analistas internacionais.

Também o vice-primeiro-ministro israelita Shimon Peres foi outra fonte de optimismo, ao dizer ter «a impressão de que se está iniciar uma nova era no Médio Oriente», num altura em que se prepara o encontro entre o primeiro-ministro de Israel Ariel Sharon e o presidente palestiniano Mahmoud Abbas.

Por seu turno, o presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, fez um voto em Davos: voltar dentro de um ou dois anos e poder dizer que o Brasil é membro de parte inteira do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
 
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