corticeira amorim a sair da consolidação
4 mensagens
|Página 1 de 1
2005-01-29 - 00:00:00
Tecnologia: empresa portuguesa faz tecido com cortiça
Vestir à sobreiro vai ser moda
Secundino Cunha
Graças a César Costa, a cortiça estás prestes a entrar na lista dos materiais usados como tecido
Estão redondamente enganados todos aqueles que pensam que a cortiça só serve para fazer rolhas e pouco mais. É que além de ser cada vez mais utilizada em pavimentos, revestimentos, placares e tantos objectos ligados à marroquinaria, a cortiça portuguesa prepara-se para fazer furor no mundo da moda.
Ao fim de longos anos de pesquisa e experiências, a Corticeira Amorim está a lançar no mercado uma fibra revestida a cortiça, com várias texturas e de diversas espessuras, destinada à confecção de roupa, essencialmente de senhora.
Hoje e amanhã, esse inovador ‘tecido’ vai ser apresentado por uma escola de moda de Braga, a Academia Bracarense, no salão parisiense de pronto-a-vestir.
“Trata-se da maior exposição mundial de pronto-a-vestir, onde nós participamos há mais de dez anos e temos por hábito apresentar sempre algo inovador, já que somos uma escola que investiga a moda”, explica ao CM César Costa, o director da escola, que aproveita para lembrar sucessos anteriores: “Já mostrámos o linho, alguns tecidos desenvolvidos por empresas da região e este ano vamos dar ao nosso stand os tons da cortiça.”
Sublinhando a importância de se tratar de “um produto genuinamente português”, César Costa diz-se confiante numa grande aceitação desta criação: “Trata-se de um tecido, se assim lhe podemos chamar, bastante resistente, muito maleável, com texturas absolutamente fantásticas e características de Outono/Inverno”, confirmando tratar-se de uma opção com tendência para a roupa feminina.
“Este produto é óptimo para a confecção de uma saia, um casaco, um colete ou até para utilizar como aplique numa peça de um tecido diferente”, acrescentou o director da Academia Bracarense.
Tratando-se de um produto novo, não houve tempo para a criação de peças, o que o director da escola lamenta, dado que, se isso tivesse acontecido, poderia ser incluído nos desfiles da capital francesa.
De resto, para a empresa produtora deste novo ‘tecido’, este é apenas o primeiro passo no sentido de dar visibilidade internacional a um produto “natural, português e de uma beleza singular.”
UM PRODUTO, INÚMERAS APLICAÇÕES
Ao nível da marroquinaria, calçado e outros artigos, como bolsas, malas e cintos, a Corticeira Amorim conta já com um volume de negócios anual na ordem dos cinco milhões de euros.
Bernardo Nunes, o responsável por esta área de negócio no grupo, diz que se trata de “uma gota no oceano”, mas salienta que se trata de um “sector importante ao nível da pesquisa e concepção de novos produtos feitos à base da cortiça”. “A cortiça é um material natural com maior número de aplicações, que vão desde a rolha às naves aeroespaciais”, disse Bernardo Nunes, acrescentando que “a intenção é trabalhar sempre na criação de novos produtos”.
E é por isso que, através do tecido que agora está a ser lançado, a empresa tem por objectivo crescer, ao nível do volume de negócios, de cinco para 6,5 milhões de euros até finais de 2007. Para Bernardo Nunes, “estes tecidos nunca serão um bem de consumo de massas, mas vão ter certamente um grande sucesso”. O facto de haver cada vez mais estilistas preocupados com as questões do ambiente, evitando o uso de peles ou de materiais com origem poluente, leva os responsáveis da empresa a pensar que “o sucesso está garantido”.
Secundino Cunha (Braga)
Tecnologia: empresa portuguesa faz tecido com cortiça
Vestir à sobreiro vai ser moda
Secundino Cunha
Graças a César Costa, a cortiça estás prestes a entrar na lista dos materiais usados como tecido
Estão redondamente enganados todos aqueles que pensam que a cortiça só serve para fazer rolhas e pouco mais. É que além de ser cada vez mais utilizada em pavimentos, revestimentos, placares e tantos objectos ligados à marroquinaria, a cortiça portuguesa prepara-se para fazer furor no mundo da moda.
Ao fim de longos anos de pesquisa e experiências, a Corticeira Amorim está a lançar no mercado uma fibra revestida a cortiça, com várias texturas e de diversas espessuras, destinada à confecção de roupa, essencialmente de senhora.
Hoje e amanhã, esse inovador ‘tecido’ vai ser apresentado por uma escola de moda de Braga, a Academia Bracarense, no salão parisiense de pronto-a-vestir.
“Trata-se da maior exposição mundial de pronto-a-vestir, onde nós participamos há mais de dez anos e temos por hábito apresentar sempre algo inovador, já que somos uma escola que investiga a moda”, explica ao CM César Costa, o director da escola, que aproveita para lembrar sucessos anteriores: “Já mostrámos o linho, alguns tecidos desenvolvidos por empresas da região e este ano vamos dar ao nosso stand os tons da cortiça.”
Sublinhando a importância de se tratar de “um produto genuinamente português”, César Costa diz-se confiante numa grande aceitação desta criação: “Trata-se de um tecido, se assim lhe podemos chamar, bastante resistente, muito maleável, com texturas absolutamente fantásticas e características de Outono/Inverno”, confirmando tratar-se de uma opção com tendência para a roupa feminina.
“Este produto é óptimo para a confecção de uma saia, um casaco, um colete ou até para utilizar como aplique numa peça de um tecido diferente”, acrescentou o director da Academia Bracarense.
Tratando-se de um produto novo, não houve tempo para a criação de peças, o que o director da escola lamenta, dado que, se isso tivesse acontecido, poderia ser incluído nos desfiles da capital francesa.
De resto, para a empresa produtora deste novo ‘tecido’, este é apenas o primeiro passo no sentido de dar visibilidade internacional a um produto “natural, português e de uma beleza singular.”
UM PRODUTO, INÚMERAS APLICAÇÕES
Ao nível da marroquinaria, calçado e outros artigos, como bolsas, malas e cintos, a Corticeira Amorim conta já com um volume de negócios anual na ordem dos cinco milhões de euros.
Bernardo Nunes, o responsável por esta área de negócio no grupo, diz que se trata de “uma gota no oceano”, mas salienta que se trata de um “sector importante ao nível da pesquisa e concepção de novos produtos feitos à base da cortiça”. “A cortiça é um material natural com maior número de aplicações, que vão desde a rolha às naves aeroespaciais”, disse Bernardo Nunes, acrescentando que “a intenção é trabalhar sempre na criação de novos produtos”.
E é por isso que, através do tecido que agora está a ser lançado, a empresa tem por objectivo crescer, ao nível do volume de negócios, de cinco para 6,5 milhões de euros até finais de 2007. Para Bernardo Nunes, “estes tecidos nunca serão um bem de consumo de massas, mas vão ter certamente um grande sucesso”. O facto de haver cada vez mais estilistas preocupados com as questões do ambiente, evitando o uso de peles ou de materiais com origem poluente, leva os responsáveis da empresa a pensar que “o sucesso está garantido”.
Secundino Cunha (Braga)
-
- Mensagens: 17198
- Registado: 4/11/2002 22:57
- Localização: Baixa da Banheira
corticeira amorim a sair da consolidação
movimento forte com enorme volume
consolidação em bandeira e arranque a preparar-se, o volume podia ser maior mas...
fica o boneco
consolidação em bandeira e arranque a preparar-se, o volume podia ser maior mas...
fica o boneco
- Anexos
-
- cor.gif (10.81 KiB) Visualizado 690 vezes
-
- Mensagens: 1047
- Registado: 15/11/2002 20:42
- Localização: Gloria-Aveiro
4 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: cmsbarros, Google [Bot], Goya777, Kooc, latbal, m-m, malakas, Mr.Warrior, MR32, niceboy, NTesla, Nuno V, nunorpsilva, OCTAMA, PAULOJOAO, paulopereira.pp36.pp, Phil2014, SerCyc, Shimazaki_2, yggy e 29 visitantes