A locomotiva que quer voar
Aquela que costuma ser uma das mais interessantes acções do nosso mercado tem tido uns últimos meses bastante calmos. A PT é, por norma, a acção mais líquida da Bolsa portuguesa, o que possibilita entradas e saídas fáceis e lhe costumavam dar uma volatilidade interessante. Contudo, os últimos meses têm sido marcados por uma apatia grande, retirando-lhe o interesse habitual.
O ano de 2004 foi de consolidação para a acção. Depois de, em Outubro de 2002, a PT ter tocado nos 4,39 euros, o papel inverteu a sua tendência, mais do que dobrando essa cotação. A PT tinha enterrado a sua tendência descendente de longo prazo e um novo “Bull Market” tinha nascido.
Estarmos a assistir a uma longa consolidação, depois de um movimento tão pronunciado como esse, não deve ser encarado como um facto negativo. É essa consolidação que pode permitir à PT atacar com segurança o grande desafio que é a zona de resistência entre os 9,4 e os 9,5 euros.
Há mais de um ano que a PT não consegue ultrapassar essa zona de resistência. Essa zona é o verdadeiro tecto da acção e caso o consiga quebrar, o espaço para subir é muito grande, tornando-a extremamente atractiva.
O suporte da PT continua seguro na zona entre os 8,7 e os 8,8 euros, tendo aguentado a acção nos últimos meses. Na passada Segunda-feira, a acção foi testar valores na sua zona de resistência mas, uma vez mais, não teve força para a superar. Penso que seria benéfico para a acção que marinasse durante algum tempo junto à zona dos 9,4 para poder atacá-la em boas condições técnicas.
Como gosto de frisar, a PT costuma ser a “locomotiva” da Bolsa portuguesa e não ficaria nada admirado se a ruptura da resistência da zona entre os 9,4 e os 9,5 euros fosse o empurrão que falta ao nosso mercado para que o PSI consiga ultrapassar os míticos 8000 pontos.
É nesta zona que assistiremos a uma das mais importantes batalhas entre ursos e touros. E acredito que não se jogará apenas o futuro da PT mas sim de toda um mercado que a continua a ver como líder. Veremos quando a locomotiva arranca…
Ulisses
O ano de 2004 foi de consolidação para a acção. Depois de, em Outubro de 2002, a PT ter tocado nos 4,39 euros, o papel inverteu a sua tendência, mais do que dobrando essa cotação. A PT tinha enterrado a sua tendência descendente de longo prazo e um novo “Bull Market” tinha nascido.
Estarmos a assistir a uma longa consolidação, depois de um movimento tão pronunciado como esse, não deve ser encarado como um facto negativo. É essa consolidação que pode permitir à PT atacar com segurança o grande desafio que é a zona de resistência entre os 9,4 e os 9,5 euros.
Há mais de um ano que a PT não consegue ultrapassar essa zona de resistência. Essa zona é o verdadeiro tecto da acção e caso o consiga quebrar, o espaço para subir é muito grande, tornando-a extremamente atractiva.
O suporte da PT continua seguro na zona entre os 8,7 e os 8,8 euros, tendo aguentado a acção nos últimos meses. Na passada Segunda-feira, a acção foi testar valores na sua zona de resistência mas, uma vez mais, não teve força para a superar. Penso que seria benéfico para a acção que marinasse durante algum tempo junto à zona dos 9,4 para poder atacá-la em boas condições técnicas.
Como gosto de frisar, a PT costuma ser a “locomotiva” da Bolsa portuguesa e não ficaria nada admirado se a ruptura da resistência da zona entre os 9,4 e os 9,5 euros fosse o empurrão que falta ao nosso mercado para que o PSI consiga ultrapassar os míticos 8000 pontos.
É nesta zona que assistiremos a uma das mais importantes batalhas entre ursos e touros. E acredito que não se jogará apenas o futuro da PT mas sim de toda um mercado que a continua a ver como líder. Veremos quando a locomotiva arranca…
Ulisses