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MensagemEnviado: 26/1/2005 11:49
por marafado
Governo diz que total deve ser reduzido em 700 milhões de euros
Défice orçamental de 2004 agravou-se 10,1 por cento face a 2003

Lusa
A Direcção-geral do Orçamento (DGO) divulgou que o défice orçamental do subsector Estado em 2004 agravou-se 10,1 por cento, face a 2003, para 7.101,5 milhões de euros. Este valor corresponde a 5,3 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) estimado para 2004. O Governo veio defender, porém, que este défice deverá ser reduzido em 700 milhões de euros, para 6.401,5 milhões de euros, sendo nesse caso inferior ao de 2003.

O valor da comparação é apurado, nota o documento da DGO, excluindo despesas dos anos anteriores, como habitual, e em particular o efeito de medidas extraordinárias.

É que em 2003 as receitas incluem as extraordinárias, quantificadas no documento em 1.721,4 milhões de euros, dos quais 1.453,1 milhões de euros provenientes da cessão de créditos tributários.

Já em 2004 estas receitas extraordinárias são contabilizadas nos serviços e fundos autónomos, o que resulta da transferência de activos que constituem receita da Caixa Geral de Aposentações.

Por outro lado, acrescenta a DGO, a despesa de 2004 está influenciada pelo Orçamento Rectificativo que, sem agravar a totalidade do saldo orçamental, altera os contributos das respectivas componentes, no caso agrava o défice do subsector Estado em 700 milhões de euros.

Sem os efeitos destas medidas, o agravamento homólogo do défice em 2004 teria sido de 50,2 por cento.

O défice global resulta da degradação conjunta dos saldos corrente e de capital.

O saldo corrente, considerando aqueles factores extraordinários, agravou-se em 15,3 por cento para 4.074,9 milhões de euros, mas se se ignorarem os factores o agravamento homólogo é de 95,7 por cento.

O défice de capital agravou-se 14,3 por cento para 3.026,6 milhões de euros.

Governo realça importância da base de comparabilidade do défice

Por seu lado, o Governo veio defender que o défice deve ser reduzido em 700 milhões de euros para permitir comparações homólogas. O ministro das Finanças, António Bagão Félix, defendeu, em declarações à Lusa, aquela redução por corresponder à anulação do aumento de despesa resultante do Orçamento Rectificativo.

Desta forma, sem despesas dos anos anteriores, nem receitas extraordinárias nem orçamento rectificativo, o défice orçamental do subsector Estado em 2004 foi ligeiramente inferior ao de 2003, ao se situar em 6.401,5 milhões de euros, que compara com 6.448,6 milhões de euros (2003).

MensagemEnviado: 26/1/2005 11:46
por marafado
Vodafone e BBVA impulsionam índices europeus

DE


Os resultados satisfatórios apresentados pela operadora britânica e pelo banco espanhol fizeram regressar o optimismo ao mercado, permitindo um início de sessão em alta para as principais praças da União Europeia.

Segundo os analistas, "os títulos europeus ainda estão baratos e continuam a ter potencial de valorização, pelo que é uma boa altura para efectuar compras".

Deste modo, o destaque vai para a subida dos títulos da Vodafone, depois desta operadora ter anunciado o mais forte crescimento da sua base de clientes dos últimos quatro anos, enquanto o Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (BBVA) subia após ter apresentado contas superiores às estimativas.

Assim, às 8h10 o S&P/MIB de Milão avançava 0,05%, o Dax Xetra de Frankfurt crescia 0,08% e o CAC-40 de Paris progredia 0,09%, enquanto o FTSE-100 de Londres subia 0,19% e o Ibex-35 de Madrid ganhava 0,23%.

MensagemEnviado: 26/1/2005 11:46
por marafado
Portucel/Sporcel e Semapa vendem participação na Ence

DE


As duas empresas portuguesas alienaram a totalidade da participação de 8% que ambas detinham na companhia de pasta de papel espanhola.

Segundo anunciou hoje a corretora espanhola SCH Bolsa, as acções foram colocadas privadamente ao preço de 22,6 euros cada uma, o que eleva o montante da operação em mais de 180 milhões de euros.

MensagemEnviado: 26/1/2005 11:45
por marafado
BCP cai quase 1% com mudança de liderança

Pedro Duarte


Apesar dos resultados superiores às estimativas ontem apresentados pelo Millennium bcp, o papel começou o dia em queda, reagindo assim às notícias da saída de Jardim Gonçalves da presidência do Conselho de Administração do banco.

Deste modo, às 8h37 o PSI-20 descia 0,13% para os 7833,76 pontos, afectado acuma de tudo pela queda do Millennium bcp.

Segundo os operadores, "uma mudança na liderança acarreta sempre um factor de incerteza em relação ao futuro, e o mercado não gosta disso. Assim, o BCP cai mesmo tendo em conta que os seus resultados de 2004 foram superiores às estimativas".

Dos restantes 'pesos-pesados', tanto a EDP como a PT seguem inalteradas, nos 2,23 e 9,30€, respectivamente.

Destaque ainda para a subida em 1,62% para os 4,39€ da Semapa, a qual já atingiu hoje um novo máximo nos 4,40€.

"Foi hoje revelado que a empresa vendeu a totalidade da sua participação na Ence, o que está a ser recebido positivamente pelos investidores".

O papel mais negociado é o do BCP, com 2 833 059 acções negociadas, seguido à distância pela EDP e Mota-Engil, com 1 059 677 e 68 394 títulos movimentados, respectivamente.

Dos vinte títulos que compõem o PSI-20, sete sobem de cotação, cinco descem, sete mantém-se inalterados e um (Gescartão) ainda não foi negociado. O volume total de negócios ascende a 9,5 milhões de euros.

MensagemEnviado: 26/1/2005 11:44
por marafado
Barroso apresenta os seus objectivos estratégicos até 2009

Lusa


O crescimento económico e a criação de empregos são as grandes prioridades de José Manuel Durão Barroso para os próximos cinco anos em que vai estar à frente da Comissão Europeia.

Durão Barroso apresenta hoje, no Parlamento Europeu em Bruxelas, os "objectivos estratégicos" até 2009, assim como o "Programa de Trabalho para 2005" da Comissão Europeia.

Está a ser aguardada com expectativa a reacção do Grupo Socialista Europeu (PSE), que segunda-feira avisou Durão Barroso contra a tentação de apresentar políticas de Direita.

"O senhor Barroso tem de nos mostrar que é o presidente de toda a Europa e não apenas da direita europeia", advertiu o presidente do grupo socialista do Parlamento Europeu, Martin Schultz.

A Estratégia de Lisboa de desenvolvimento económico e social está em lugar de destaque nos dois documentos que serão apresentados por Durão Barroso.

"A Europa está numa encruzilhada. A União tem de transmitir aos europeus um novo significado que mostre que compreendemos os desafios futuros e que temos estratégias credíveis implementadas", segundo o documento, de 13 páginas, intitulado "Objectivos Estratégicos 2005-2009 - Europa 2010: Uma Parceria para a Renovação Europeia, Prosperidade, Solidariedade e Segurança".

MensagemEnviado: 26/1/2005 11:44
por marafado
Vodafone obtém mais 5,4 milhões de clientes no quarto trimestre

DE


A maior operadora britânica revelou hoje ter conseguido entre Outubro e Dezembro do ano passado um número de assinantes superior ao estimado, encontrando-se agora com uma base de clientes global de 151,8 milhões de assinantes.

Segundo anunciou hoje a Vodafone, o trimestre passado foi o mais forte desde Dezembro de 2000 em termos de adição de novos clientes, um crescimento atribuído acima de tudo ao marketing agressivo vindo a ser aplicado pela empresa.

A operadora adiantou ainda que o crescimento da sua base de clientes foi mais forte na Alemanha, Itália, Espanha e Grã-Bretanha, tendo esta progressão contrabalançado o abrandamento em 40% do crescimento de subscritores no Japão, onde apenas 36 000 novos clientes foram obtidos.

"Temos observado uma forte 'performance' em toda a Europa e nos EUA, enquanto continuamos a focar-nos num programa de recuperação no Japão", afirma em comunicado o director executivo da Vodafone, Arun Sarin.

MensagemEnviado: 26/1/2005 11:43
por marafado
Petróleo corrige em baixa da subida de terça-feira

DE


Os preços do crude começaram a sessão de hoje em queda, no que é considerado pelos especialistas como uma "correcção técnica" da forte subida de ontem, causada pelas notícias de uma perturbação da produção numa grande refinaria no Estado norte-americano da Louisiana.

Deste modo, às 8h34 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 46,72 dólares, menos 24 cêntimos do que no término da sessão anterior.

À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 49,41 dólares, menos 23 cêntimos do que no fecho de terça-feira.

Segundo os analistas, os problemas na refinaria da Louisiana e a vaga de frio que se faz sentir no Nordeste dos EUA levaram à forte subida verficada no final da sessão de ontem, estando agora os investidores a aproveitarem para realizar mais-valias, em particular porque é esperada uma melhoria das temperaturas nos EUA a partir da semana que vem.

MensagemEnviado: 26/1/2005 11:42
por marafado
Euro recupera com certeza de debate sobre o yuan nos G-7

DE


A moeda única e o iene japonês encontram-se em alta face ao dólar, depois da China ter afirmado que irá discutir na próxima reunião dos G-7 o facto da sua moeda se encontrar ligada à divisa norte-americana.

Deste modo, às 9h28 o euro era transaccionado nos mercados cambiais a 1,3003 dólares, contra 1,2955 dólares no fecho de terça-feira e depois de ter variado entre os 1,2967 e os 1,3009 dólares durante a madrugada.

Segundo os analistas, "o facto da China ter sido convidada para os G-7 implica que o tema da flexibilização do yuan irá estar na mesa, mas isso não significa necessariamente que algo seja feito nesse sentido. O alívio do mercado vem acima de tudo do facto de ontem muitos terem suspeitado que o toma da flexibilização da moeda chinesa pudesse nem chegar a ser mencionado na reunião dos G-7 da semana que vem".

O iene japonês é das divisas mais beneficiadas com a abertura da China para falar sobre a sua moeda, sendo que às 8h31 o euro valia 134,60 ienes e o dólar 103,58 ienes, contra 134,99 e 104,21 ienes no término da última sessão, respectivamente.

BBVA apresenta lucro 26% acima do esperado em 2004

MensagemEnviado: 26/1/2005 11:41
por marafado
BBVA apresenta lucro 26% acima do esperado em 2004

DE


O segundo maior banco espanhol ultrapassou as expectativas ao atingir os 2,8 mil milhões de euros de lucro, o que representa um crescimento de 26% face a 2003.

A empresa comunicou ainda que só no quarto trimestre registaram uma subida de 52% no lucro para os 236 milhões de euros, face ao mesmo período de 2003.

O BBVA registou metade do seu lucro na Península Ibérica, enquanto que outros 40% foram através da holding para a América