Energia - Pedida intervenção do Presidente da República
Regressa guerra da Galp
Pedro Catarino
Grupo Mello quer anular negócio da Galp
A decisão governamental da venda de parte da Galp à Petrocer é rejeitada pelo Grupo José de Mello e pelo consórcio Luso-Oil.
António Nogueira Leite, ex-secretário de Estado do Tesouro e representante do Grupo Mello, declarou à agência Lusa que esse negócio é contra outros interesses privados e até contra os do Estado, porque “aumenta as perspectivas de litígio, adensando a confusão num processo que tem sido pouco transparente”.
Segundo a mesma fonte, tal decisão, tomada por um Governo de gestão, demissionário, e por um ministro (das Actividades Económicas) “diminuído nas suas capacidades”, “carece de pronunciamento ao mais alto nível. O sr. Presidente da República, que é o garante normal das instituições, deve estar atento a estas matérias”.
Recorde-se que, a 15 de Novembro último, o Grupo Mello interpôs uma providência cautelar, no Tribunal Administrativo, para impedir a Parpública de vender a participação de 40,79 por cento na Galp.
O consórcio Luso-Oil ameaçou recorrer aos tribunais portugueses e comunitários caso a Petrocer se torne accionista da Galp. Ângelo Correia, que faz parte do referido consórcio, classificou a operação de ilegal.
REN VAI FICAR COM O GÁS
O Governo deve aprovar hoje, em reunião do Conselho de Ministros, a transferência para a REN (Rede Eléctrica Nacional) das actividades de transporte e armazenamento do gás.
No âmbito da reestruturação do sector energético, o Executivo compromete-se também a “promover a antecipação da liberalização do sector do gás natural, durante o ano de 2005, no que diz respeito aos produtores de electricidade; durante o ano de 2006, para os grandes clientes industriais; durante o ano de 2008, para os restantes clientes”.
Outra alteração é a redução da participação da EDP na REN de 30 para o máximo de cinco por cento.
Ayala Monteiro com Lusa
Regressa guerra da Galp
Pedro Catarino
Grupo Mello quer anular negócio da Galp
A decisão governamental da venda de parte da Galp à Petrocer é rejeitada pelo Grupo José de Mello e pelo consórcio Luso-Oil.
António Nogueira Leite, ex-secretário de Estado do Tesouro e representante do Grupo Mello, declarou à agência Lusa que esse negócio é contra outros interesses privados e até contra os do Estado, porque “aumenta as perspectivas de litígio, adensando a confusão num processo que tem sido pouco transparente”.
Segundo a mesma fonte, tal decisão, tomada por um Governo de gestão, demissionário, e por um ministro (das Actividades Económicas) “diminuído nas suas capacidades”, “carece de pronunciamento ao mais alto nível. O sr. Presidente da República, que é o garante normal das instituições, deve estar atento a estas matérias”.
Recorde-se que, a 15 de Novembro último, o Grupo Mello interpôs uma providência cautelar, no Tribunal Administrativo, para impedir a Parpública de vender a participação de 40,79 por cento na Galp.
O consórcio Luso-Oil ameaçou recorrer aos tribunais portugueses e comunitários caso a Petrocer se torne accionista da Galp. Ângelo Correia, que faz parte do referido consórcio, classificou a operação de ilegal.
REN VAI FICAR COM O GÁS
O Governo deve aprovar hoje, em reunião do Conselho de Ministros, a transferência para a REN (Rede Eléctrica Nacional) das actividades de transporte e armazenamento do gás.
No âmbito da reestruturação do sector energético, o Executivo compromete-se também a “promover a antecipação da liberalização do sector do gás natural, durante o ano de 2005, no que diz respeito aos produtores de electricidade; durante o ano de 2006, para os grandes clientes industriais; durante o ano de 2008, para os restantes clientes”.
Outra alteração é a redução da participação da EDP na REN de 30 para o máximo de cinco por cento.
Ayala Monteiro com Lusa