Caldeirão da Bolsa

O renascimento da Apple ainda longe de estar completo

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por marafado » 18/1/2005 13:42

Convite a António Borges para a CGD Partiu de Bagão e Barreto
Por CRISTINA FERREIRA
Terça-feira, 18 de Janeiro de 2005

O vice-presidente da Goldman Sachs, António Borges, não colocou entraves remuneratórios ou outros à sua ida para a Caixa Geral de Depósitos (CGD), quando em Setembro foi sondado pelo Governo para dirigir a instituição, o que contraria a versão oficial segundo a qual terão sido razões de natureza pessoal a inviabilizar o convite, que acabou por ser endereçado ao ex-secretário de Estado do PSD, Vítor Martins.

"O Governo tem todo o direito de escolher quem quer para presidir à Caixa", disse ao PÚBLICO António Borges, a residir actualmente em Londres, onde exerce as funções de vice-presidente do banco norte-americano Goldman Sachs, quando solicitado a comentar a notícia do Expresso de Sábado. No último dia 15 de Janeiro, o semanário noticiou que Borges "foi convidado" pelo chefe do governo, Pedro Santana Lopes, "para suceder a António de Sousa à frente da Caixa Geral de Depósitos, em Setembro, poucos dias depois do primeiro-ministro tomar posse, mas este viria a retirar o convite quando Borges já tinha feito as malas para regressar a Portugal". O Expresso acrescenta que Borges se chegou a despedir da Goldman Sachs.

António Borges explicou ao PÚBLICO terem existido "conversas entre mim e os ministros das Finanças, Bagão Félix, e da Economia, Álvaro Barreto, mas dias depois foi-me dito que tinham optado por outra solução". O ex-reitor da escola de negócios francesa INSEAD, aproveitou para esclarecer que nunca se "demitiu" da Golden Sachs "e nunca falei sobre este assunto com o primeiro-ministro", mas sim com Bagão Félix e Barreto. "Estão a fazer um grande espalhafato de um 'fait diver'", observou.

João Paulo Velez, porta-voz de Pedro Santana Lopes, disse ao PÚBLICO que a "não concretização da possibilidade" do vice-presidente da Goldman Sachs vir a "ocupar a presidência da Caixa está relacionada com questões ligadas à vida profissional do próprio António Borges". Ou seja, o convite formal não lhe chegou a ser endereçado, pois não estavam reunidas as condições para o gestor regressar a Portugal, nomeadamente a nível remuneratório.

Ricardo Salgado nega pressões
No entanto, o PÚBLICO apurou que Borges, de 55 anos e a viver no estrangeiro desde 1993, revelou abertura e interesse para estudar a sua eventual entrada na Caixa e o regresso a Portugal, não tendo chegado a abordar as questões salariais. Borges foi um dos redactores do primeiro programa do Partido Popular Democrático (hoje PSD) e é considerado um potencial futuro primeiro-ministro de um governo liderado pelos sociais-democratas, pelo que qualquer gesto que o envolva é analisado à lupa.

Ainda segundo a edição do Expresso de Sábado passado, "um banqueiro português terá feito pressão junto do poder politico para que a nomeação" de António Borges para liderar a Caixa Geral de Depósitos "não ocorresse". Um dos nomes referido dentro do Governo é o de Ricardo Salgado, presidente do BES, instituição que desenvolve parcerias com o banco público em vários domínios relevantes da actividade económica. Contactado pelo PÚBLICO para comentar um hipotético envolvimento no "não convite" ao gestor da Goldman Sachs, Ricardo Salgado reagiu através do seu porta-voz afirmando que "é falso, sou seu amigo pessoal e tenho pelo dr. António Borges grande admiração". O banqueiro esclareceu ainda: "Obviamente que não fui consultado em relação à nomeação do presidente da Caixa". O BES é considerado um banco influente dentro do PSD, onde "está representado" ao mais alto nível, nomeadamente, através de Miguel Frasquilho, o porta voz para a Economia, e de António Mexia, ministro das Obras Públicas e um "homem de confiança" de Pedro Santana Lopes, que delegou nele a coordenação da proposta de programa do governo às próximas eleições.

No ultimo Verão, Borges foi contactado para integrar o actual governo liderado por Pedro Santana Lopes. Na altura, revelou disponibilidade para aceitar o convite, mas colocou algumas exigências do ponto de vista da acção governativa: assumir a pasta das Finanças, com a coordenação da Economia. O seu interlocutor foi o ex-primeiro-ministro José Manuel Durão Barroso, que estava de partida para Bruxelas. Mas não voltaria a ser contactado, tendo tomado conhecimento da nomeação de Bagão Félix para a pasta das Finanças pela comunicação social.
 
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por marafado » 18/1/2005 13:41

$Maioria dos funcionários públicos só recebe aumentos em Fevereiro
A actualização de 2,2 por cento dos salários e pensões dos funcionários públicos foi ontem publicada em "Diário da República", mas a maioria deverá receber os aumentos apenas no vencimento de Fevereiro, com retroactivos de Janeiro. Segundo fonte do ministério das Finanças e da Administração Pública citada pela agência Lusa, "o processamento informático das novas remunerações e outros abonos será realizado logo que sejam comunicadas pelos serviços as alterações verificadas", sendo que os funcionários públicos recebem o seu vencimento entre os dias 20 e 23 de cada mês. O subsídio de refeição subiu para 3,83 euros, o que representa um aumento de 3,5 por cento, e as tabelas de ajudas de deslocação em território nacional foram também actualizadas em 2,2 por cento.

Empresas contra proposta de tarifas das renováveis...
"Ou há mudança radical por parte do secretário de Estado Adjunto do Ministro das Actividades Económicas [Manuel Lancastre] ou não há acordo [sobre o tarifário proposto na semana passad pelo Governo]", afirmou ontem à noite ao PÚBLICO o presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Energias Renováveis (Apren). António Sá da Costa esperou ontem mais mais de doze horas que o Ministério das Actividades Económicas avançasse com uma nova versão da proposta de diploma que altera radicalmente o quadro tarifário para as energias renováveis em Portugal. O assunto espera agora por Álvaro Barreto, que regressa hoje da visita presidencial à China.

.. que é considerada positiva para a EDP
Os analistas do Espírito Santo Research (ESR) consideram que a proposta de lei do Governo para as tarifas das energias renováveis "são más notícias" para as empresas do sector eólico, mas boas para a EDP. A nova proposta deverá afectar as tarifas da energia eólica, que deverão baixar dos actuais 79 euros por megawatt/hora para um valor ainda a especificar. Apesar de o Ministério das Actividades Económicas garantir que a rentabilidade dos novos projectos eólicos será semelhante ou superior aos das outras fontes de energia renovável, admite-se um ajustamento de forma a redistribuir o benefício pelas outras energias alternativas.

Reforço de João Pereira Continho favorece BCP
O BPI considera que a intenção, manifestada na semana passada pelo principal accionista da SAG Gest, João Pereira Coutinho, de aumentar a participação accionista no BCP para acima de dois por cento dá um "sinal positivo" ao mercado. Pereira Coutinho afirmou, em entrevista à RTP1, que detém uma posição accionista próxima de dois por cento no BCP (entre 1,8 e 1,9 por cento, segundo o BPI) e que em breve deverá anunciar ter ultrapassado este nível. Apesar de 0,2 por cento do capital (ou 6,5 milhões de acções) representar um investimento "relativamente pequeno", transmite "um sinal positivo" ao mercado.

Clientes da UBS controlam 5,89 por cento da Cofina
O grupo suíço UBS informou a Cofina de que tem em depósito, nas carteiras de "vários clientes", um total de 3,02 milhões de acções da empresa portuguesa, representativas de 5,89 por cento do capital social. "Nenhum dos nossos clientes possui dois por cento ou mais de acções da Cofina", garantiu o UBS AG numa nota que a empresa liderada por Paulo Fernandes divulgou ontem através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

La Caixa quer concentrar energia espanhola
A La Caixa quer criar o maior grupo energético espanhol com vista "a combinar esforços e unificar vocações", reafirmou o presidente do banco catalão que detém participações na Gás Natural (34 por cento) e na Repsol (12 por cento. A Agbar, empresa de águas de Barcelona, também está interessada em integrar o grupo energético, mas não estão em curso quaisquer negociações com vista a uma eventual fusão, adiantou Ricardo Fornesa. A Union Fenosa, a terceira maior eléctrica espanhola, já se manifestou disponível para entrar na concentração no sector tendo o seu presidente dito mesmo que a Gás Natural seria um parceiro ideal para qualquer empresa eléctrica.

Segunda economia da zona euro em abrandamento
O produto interno bruto francês terá crescido 0,7 por cento no quarto trimestre de 2004 face aos três meses anteriores, de acordo com estimativas ontem divulgadas pelo Banco de França, menos 0,1 pontos percentuais do que o previsto em Dezembro. Esta revisão em baixa não afecta a estimativa do banco central para o crescimento da segunda maior economia da zona euro para o conjunto de 2004 que, se mantém em 2,2 por cento. Ainda de acordo com o Banco de França a actividade económica gaulesa deve desacelerar para 0,6 por cento nos três primeiros meses de 2005.

Frankfurt aprova oferta para comprar Bolsa de Londres
A Deutsche Boerse revelou que o seu conselho de supervisão aprovou ontem uma proposta em dinheiro para aquisição da London Stock Exchange. O anúncio surge numa altura em que alguns dos seus accionistas, liderados pelo TCI Fund Management com uma participação de mais de cinco por cento, pediram uma assembleia extraordinária da Deutsche Boerse para desistir da operação e demitir o conselho de supervisão. Além da praça alemã, também a Euronext NV, plataforma pan-europeia que integra as praças de Amesterdão, Bruxelas, Lisboa e Paris e Liffe (mercado de derivados londrino), já manifestou interesse em comprar a London Stock Exchange.
 
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por marafado » 18/1/2005 13:38

Chanceler alemão tenta influenciar a decisão
Ministros das Finanças da UE procuram consenso sobre reforma do pacto de estabilidade

Lusa
Os ministros das Finanças da União Europeia vão hoje tentar aproximar as suas posições sobre a reforma do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) numa reunião, em Bruxelas, que contará com a presença do presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

O ministro das Finanças português, Bagão Félix, considerou ontem que as propostas avançadas pelo chanceler alemão, Gerhard Schroeder, sobre a necessidade de uma maior flexibilização do PEC, "vão no bom sentido".

Em resposta a um artigo de opinião de Schroeder publicado no "Financial Times" alemão, a Comissão Europeia disse que partilha de "muitos dos pontos" avançados pelo chanceler sobre o pacto, pondo fim a eventuais divergências entre Berlim e Bruxelas.

A presidência luxemburguesa da UE e a Comissão Europeia mostraram-se optimistas quanto à possibilidade do esbatimento das diferenças de opinião entre Estados membros sobre a reforma do pacto de estabilidade e fixaram como objectivo um acordo entre os ministros das Finanças em Março.

Este seria ratificado na Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, a realizar entre 22 e 23 do mesmo mês.

Na reunião de hoje do Ecofin os responsáveis europeus irão também avaliar as consequências económicas para os países asiáticos do maremoto de 26 de Dezembro e aprovar definitivamente uma ajuda humanitária de 100 milhões de euros que tinha sido proposta pela Comissão Europeia.

Os ministros das Finanças irão pronunciar-se também sobre a proposta da Comissão Europeia de iniciar o processo de penalização da Grécia e da Hungria que, segundo Bruxelas, não tomaram medidas suficientes para reduzir os seus "défices excessivos".

A presença de Durão Barroso na reunião de hoje justifica-se, segundo a porta-voz do comissário para os Assuntos Económicos, Amélia Torres, pela ligação que este defende entre a revisão do Pacto de Estabilidade e Crescimento e a revisão da Estratégia de Lisboa, que visa aumentar a competitividade e o crescimento na Europa e que também será decidida na próxima Cimeira Europeia de Março.
 
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por marafado » 18/1/2005 13:36

"Aumento de impostos e corte de despesas"

Sedes avisa Governo e alega "desequilíbrios macroeconómicos"




A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (Sedes) defende que o próximo Governo deve aumentar impostos e cortar despesas, por considerar que Portugal manteve, nos últimos três anos, os "desequilíbrios macroeconómicos" e agravou os "bloqueios políticos".

Lusa




A Sedes diz que Portugal enfrenta hoje a crise mais dificil dos últimos 30 anos e que o país precisa de pulso forte para ultrapassar os tempos díficeis.

Um documento da Sedes, que será apresentado em conferência de imprensa, faz um breve balanço da evolução política, económica e social registada em Portugal desde Janeiro de 2002.

Após a demissão do último Governo socialista, em Janeiro de 2002, a Sedes tornou pública uma posição que alertava para o risco de Portugal se "enredar num ciclo de empobrecimento relativo" caso se "acumulassem" os bloqueios político-sociais, os desequilíbrios macroeconómicos, a perda de competitividade da economia e a entrada em divergência real com a União Europeia.

"Passados três anos e confrontamo-nos com novas eleições legislativas, a posição então assumida mantém, infelizmente, toda a actualidade" , conclui a Sedes, para quem, durante a última legislatura, "nada de substancial se corrigiu e o bloqueio político agravou-se".

Governos PSD/CDS-PP

A Sedes faz um balanço muito crítico dos governos de coligação PSD/CDS-PP em matéria de sustentabilidade das finanças públicas, considerando que o défice estrutural de Portugal se conserva "num valor insustentável" e que "baixaram-se os impostos sem o correspondente esforço do lado da despesa, agravando o desequilíbrio" .

Nos últimos três anos, segundo a Sedes, "insistiu-se em metas irrealizáveis", recorreu-se "a discutíveis engenharias financeiras e contabilísticas", prosseguindo-se na estratégia de "desorçamentar despesa".

Face a este quadro financeiro, a Sedes desafia o próximo Governo a não fugir "às verdadeiras questões" do país: "a consolidação das finanças só pode ser feita com redução de despesa, aumento de impostos, ou uma combinação de ambos" .

Entre as soluções preconizadas pela associação presidida por João Salgueiro, defende-se a necessidade de "uma reforma institucional no processo orçamental e da sua envolvente" - medida que deverá ser acompanhada por uma despolitização de áreas "por natureza técnicas" como a contabilidade, a estatística e as previsões.

A Sedes defende ainda que ao combate à fraude e evasão fiscais deve ser atribuída prioridade, mas também avisa que o próximo Governo não deverá esperar que um eventual sucesso nesta área "permita consolidar as finanças públicas sem custos políticos
 
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por marafado » 18/1/2005 13:33

Lucro antes de impostos da Sony Ericsson sai abaixo das expectativas

DE


A fabricante sueco-nipónica de telemóveis anunciou hoje ter registado no último trimestre de 2004 um resultado antes de impostos de 140 milhões de euros, contra os 46 milhões de euros verificados no período homólogo de 2003 mas abaixo dos 165 milhões de euros calculados pelos analistas.

Segundo um comunicado hoje emitido pela Sony Ericsson, no trimestre em análise as suas vendas atingiram no entanto os dois mil milhões de euros, acima dos 1,93 milhões de euros previstos pelos peritos e dos 1,4 mil milhões de euros registados entre Outubro e Dezembro de 2003.

A empresa explica este aumento com a grande procura do seu último modelo de telemóvel 3G, o qual liderou o crescimento das suas vendas.
 
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por marafado » 18/1/2005 13:31

Revista de imprensa - 18 de Janeiro 2005

DE


Resumo dos principais jornais nacionais e internacionais.

«Público»

Nações ricas têm de duplicar ajuda aos países pobres

Relatório entregeu ontem à ONU por 265 peritos apresenta primeiro plano mundial com medidas concretas para combate à pobreza. Países devem disponibilizar 150 mil milhões de euros por ano até 2015.

Schroder pressiona Ecofin na revisão do pacto do euro

O chefe do governo alemão defende uma flexibilização profunda do PEC que, na prática, põe em causa a sua regra que proíbe os países da eurolândia de terem défices orçamentais superiores a 3% do PIB.

«Diário de Notícias»

Portugal quase ingovernável

Documento da SEDES traça quadro negro da situação do País. As principais críticas vão para os partidos, que são desafiados a avançar com ideias para as finanças públicas, competitividade e sistema político.

Alemanha propõe reforma radical do Pacto de Estabilidade

Schroder defende flexibilização do Pacto e menos intervenção da Comissão Europeia.

«El País»

Fiscal pede o processo de 35 dirigentes do Batasuna

O fiscal da Audiência Nacional Juan Moral também está a apreciar indícios de delito relativos a Otegi e Permach.

Juiz pede 1,12 mil milhões ao Fundo de Garantia pela venda de Valladolid

O auto impõe uma indemnização de milhares de milhões por um possível erro mecanográfico.

«Financial Times»

Shell vai contratar 1000 engenheiros de modo a restaurar credibilidade

A Royal Dutch/Shell está a planear empregar mais de 1000 engenheiros para as sua unidade de exploração e produção, numa tentantiva de reestabelecer a credibilidade da sua contabilidade de petróleo e reservas de gás.

Disputa sobre Oferta da Deutsche Börse sobre a LSE aumenta

Fundos mútuos norte-americanos existem consulta aos accionistas.
 
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por marafado » 18/1/2005 13:30

Union Fenosa prevê sobreprodução de energia a curto prazo

DE


O director-executivo da energética espanhola disse hoje que o nosso país irmão vai ter de lidar com o problema do excesso de centrais de ciclo combinado alimentados a gás e consequentemente com o excesso de produção de energia eléctrica dentro de poucos anos.

Honorato Lopez Isla defendeu que "as companhias não deveriam cosntruir mais nenhuma central eléctrica nos próximos cinco anos, pois não são necessárias".

O director-executivo da Fenosa disse que, em 2007, a capacidade de produção de energia nas centrais de ciclo combinado com alimentação a gás atingirá os 18 mil megawatts (MW), quando o Governo espanhol apenas prevê que sejam necessários 13 mil MW em 2011.

A procura de energia eléctrica em Espanha aumentou 3,5% em 2004, pelo que as empresas do sector estão a procurar satisfazer essa procura com a construção de centrais de ciclo combinado e de energira renováveis de moda a cumprir as restrições de emissão de gases para a atmosfera impostas no protocolo de Quioto.

Lopez Isla acrescentou que uma excessiva produção de energia irá pressionar excessivamente os preços da electricidade e afectar negativamente os resultados das empresas.
 
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por marafado » 18/1/2005 13:28

Energia 2005-01-18 09:11
Petróleo atinge máximo de sete semanas com vaga de frio nos EUA

DE


A descida abrupta das temperaturas no Nordeste dos Estados Unidos está a impulsionar os preços do crude para valores não vistos desde Novembro do ano passado, aumentando a procura de combustível de aquecimento no maior mercado do mundo para este tipo de produto.

Deste modo, às 9h10 o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Março era transaccionado na Bolsa Internacional do Petróleo de Londres (IPE) a 45,81 dólares, mais 78 cêntimos do que no fecho de segunda-feira.

À mesma hora, o contrato de Março do Light Sweet Crude (petróleo de referência na América do Norte e Ásia) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a 49,20 dólares por barril, mais 82 cêntimos do que no término da última sessão.

Segundo os analistas, "parece bastante claro que o tempo continua a arrefecer", e isso deverá manter elevado o preço do petróleo, embora dificilmente este deva ultrapassar a barreira dos 50 dólares por barril em Nova Iorque.
 
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por marafado » 18/1/2005 13:27

Cambial > Abertura 2005-01-18 09:30
Dólar sobe para máximo de dois meses face ao euro

DE


A 'nota verde' encontra-se em alta significativa perante a moeda única, devido às expectativas do mercado de que os discursos que serão hoje proferidos por vários responsáveis da Fed venham reforçar a ideia de que a autoridade monetária norte-americana pode acelerar o ritmo da subida das suas taxas de juro.

Deste modo, às 9h29 o euro era transaccionado nos mercados cambiais nos 1,3023 dólares, contra 1,3073 dólares no fecho de segunda-feira e depois de ter variado entre os 1,2996 e os 1,3074 dólares durante a madrugada.

Segundo os peritos, estão agendados para hoje discursos do presidente da Reserva Federal (Fed) de Filadélfia, Anthony Santomero, do chefe da Fed de Minneapolis, Gary Stern, da responsável por Cleveland, Sandra Pianalto, e ainda do presidente da Fed de Richmond, Jeffery Lacker.

"A Fed tem vindo a ter um tom cada vez mais agressivo relativamente às taxas de juro, e os discursos de hoje poderão dar uma vez mais a ideia de que o ritmo dos aumentos do preço do dinheiro vai aumentar, o que está a dar um suporte cíclico ao dólar", explica um especialista
 
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por marafado » 18/1/2005 13:25

Taxas Euribor com tendência de subida

DE


Com excepção do mês, as maturidades europeias encontram-se mais elevadas em todos os prazos.

Taxas de juro Euribor (Mercado Monetário Interbancário Europeu) com base nos 360 dias do ano:

Prazos - Hoje - Segunda-feira

1 mês.......2,109 pct...2,110 pct
3 meses...2,144 pct...2,143 pct
6 meses...2,185 pct...2,183 pct
1 ano.......2,295 pct....2,288 pct
 
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por marafado » 18/1/2005 13:24

União Europeia 2005-01-18 12:05
ECOFIN ameaça Alemanha e França mas não toma medidas disciplinares

DE


Os ministros das Finanças dos Estados-membros decidiram hoje não aplicar qualquer sanção às duas maiores economias europeias, mas avisaram que estariam prontos para tomar medidas caso as regras do Pacto de Estabilidade fossem novamente violadas.

Os responsáveis pelas pastas das Finanças dos 25 países da UE estiveram reunidos para decidir se iriam tomar medidas, e quais, contra os países que ultrapassaram os 3% de défice do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004, nemeadamente a Alemanha, a França e a Grécia.

A acta da reunião afirma que "o Conselho concorda com a conclusão da Comissão de que não são necessários mais medidas neste ponto para controlar o défice excessivo".

No entanto, o Conselho de Minsitros das Finanças (ECOFIN) afirma que vai avançar com o estudo das medidas que vai tomar para a Grécia, a qual não só ultrapassou o défice de 3% como também falseou os resultados de modo a que este não ultrapassasse esta percentagem.
 
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O renascimento da Apple ainda longe de estar completo

por marafado » 18/1/2005 13:19

No Financial Times
O renascimento da Apple ainda longe de estar completo

Financial Times


A “febre da maçã” propaga-se rapidamente. Pode mesmo falar-se em renascimento da marca, da Apple, pois claro, ao sabor das vendas do iPod.

Segundo o Citigroup, porém, a Apple tem ainda de crescer, de gerar mais receitas operacionais e mais valor acrescentado.

Assim, para justificar a tendência, é essencial que a expansão do iPod vá em crescendo. Para isso, o negócio de computadores da Apple tem de demarcar-se do êxito do leitor de multimédia portátil e procurar cativar o interesse dos utilizadores do Windows, “convertendo-os” à filosofia da Apple.

Os fiéis da marca ficaram tranquilizados com os excelentes resultados do primeiro trimestre, uma vez que as vendas do iPod cresceram anualmente 525% e as receitas quadruplicaram. Mais, há indícios de que o iPod começa a ajudar ao crescimento do negócio dos computadores da Apple, tendo ainda contribuído para o aumento da sua quota de mercado global pela primeira vez em quatro anos. Steve Jobs, director executivo da Apple, conferiu maior sustentabilidade ao crescimento da marca ao mudar de estratégia, apostando em produtos mais acessíveis às massas. É o caso do novo iPod ‘Shuffle’, que será comercializado por 99 dólares, e do novo Mac mini, que será o computador mais barato de sempre da Macintosh, por 499 dólares.

O ‘Shuffle’ é a aposta lógica quando se pretende chegar a um público mais vasto, massificado. Agora, o Mac mini é mais intrigante, embora permita aos utilizadores do Windows, no seguimento da experiência com o iPod, aderir à Apple sem prémios ou pagamentos adicionais. O utilizador que adoptar o Mac mini pode poupar dinheiro mantendo o mesmo ecrã, teclado e rato. A aposta, neste caso, está na descoberta das vantagens do sistema operativo da Apple e na valorização de aspectos como a menor vulnerabilidade a vírus informáticos.

É pouco provável, porém, que a concorrência aceite o domínio do iPod de braços cruzados. Apesar do lançamento destes dois novos produtos ser uma iniciativa inteligente, a Apple tem ainda muito para fazer se quiser arrecadar uma generosa fatia do altamente competitivo mercado massificado.
 
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