
Enviado:
17/1/2005 18:49
por Patdav
É bem verdade Ulisses
Aliás....acho que nenhum de nós já consegue imaginar voltar a negociar em bolsa sem internet.
Os investidores mais recentes

nem se fala.....
...."olhe a menina desculpe, qual é o valor actual da PT?

..........sei!

.......sim!

......E quantas já se venderam hoje?

...........pois!

......tá!

.....Ok! Compre 20.000.....a ".......... (lolll brincadeira)
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Aproveito........e só por curiosidade, recordo que no ano passado a CMVM fez um inquérito sobre o Perfil do Investidor Português On-Line.
Até foi falado aqui no Fórum.
O inquérito dirigido a todos os investidores em valores mobiliários esteve disponível na página da CMVM durante o período compreendido entre 20 de Março e 30 de Abril de 2002.
Embora o total de inquéritos respondidos tenha sido de 233 (o que eu considero pouco) deixo o "caminho" para algumas conclusões tiradas do mesmo...
http://www.cmvm.pt/estudos_documentos/e ... /index.asp

Enviado:
17/1/2005 18:25
por Visitante
"A LJ Carregosa registou um crescimento de 6026% na negociação de futuros através da plataforma «Carregosa Trader»."
Parabéns à LJ! fabulástico!

Enviado:
17/1/2005 18:13
por Ulisses Pereira
Uma das maiores revoluções dos mercados financeiros foi o aparecimento da Internet. A “rede” foi fulcral para muitas mudanças nos mais diversos sectores, mas aos investidores abriu-lhes portas para um mundo novo de desafios, perigos e oportunidades.
Antes do aparecimento da Internet, os investidores davam as ordens por telefone ou presencialmente nas salas de mercados das corretoras. Hoje em dia, através de um simples “click”, é possível dar qualquer ordem e ver a sua transacção efectuada no seu ecrã.
Mas talvez o grande salto que se deu nos mercados com o aparecimento da Internet, foi a possibilidade que os investidores tiveram de poder negociar em qualquer ponto do mundo. Antes da “era Internet”, algumas corretoras portuguesas já davam acesso a diferentes mercados, mas as comissões eram ainda bastante elevadas e o lote de opções disponível muito restrito. Além disso, recordo que – dado o pouco pessoal que as corretoras disponibilizavam para a negociação nas Bolsas internacionais – os pequenos clientes passavam muito tempo à espera de ver os seus telefonemas atendidos, para esse género de ordens.
A Internet permitiu que os investidores nacionais, com enorme facilidade, conseguissem abrir contas em corretoras estrangeiras que lhes possibilitavam negociar em inúmero mercados. Como sempre, a concorrência beneficiou os consumidores e as corretoras nacionais perceberam que tinham que dar passos em frente para conseguir prender os seus clientes, fazendo-os resistir à tentação de se mudarem para corretoras estrangeiras.
Demorou algum tempo até que as corretoras nacionais se adaptassem a esta nova realidade mas, hoje em dia, penso que posso afirmar que já há algumas corretoras nacionais que, através da Internet, oferecem aos seus clientes a possibilidade de negociarem nos principais mercados mundiais, com diversos instrumentos financeiros à sua disposição.
Uma janela de oportunidades se abriu para os investidores portugueses e esse é um passo decisivo para o sucesso. Mas, por outro lado, obriga a que os investidores não dispersem a sua atenção e não se sintam perdidos no meio dos milhares de acções que eles podem negociar. Isso implica mais dedicação à análise dos diversos mercados, mas permite que os investidores não fiquem limitados a meia dúzia de papéis da praça portuguesa, a maioria deles com uma volatilidade muito reduzida. Quantas vezes não forçaram negócios em acções portuguesas, apenas por falta de alternativas?
A negociação on-line fez com que as pessoas perdessem a noção de que há um intermediário financeiro que realiza as operações. Antes do aparecimento da Internet, as ordens eram dadas de viva voz junto do corretor, ou presencialmente ou através do telefone. Agora, a presença humana parece ter desaparecido, pois basta um click para a ordem ser dada.
O aspecto da presença humana parece um pequeno pormenor, mas eu considero-o de fulcral importância. No passado, o investidor antes de dar uma ordem sabia que do lado de lá iria ser ouvido por uma pessoa e que lhe tinha que dizer “Compra X”. A hipótese de estar a tomar uma decisão disparatada, levava sempre o investidor a repensar se aquela seria a melhor decisão. Hoje em dia, esse medo de estar a cair no ridículo desapareceu e muitas vezes as ordens são dadas sem a necessária reflexão.
Por outro lado, há softwares tão eficientes que a ordem é executada quase instantaneamente a partir do momento em que se carrega no botão, sem sequer o investidor ser obrigado a confirmar a ordem. É por isso que, em tom de brincadeira, costumo dizer a algumas pessoas que o “software” que uso para negociar quase não tem defeitos e, por mais paradoxal que possa parecer, o único defeito que encontro é ser eficiente demais.
Tudo parece fácil, eficaz e convida os investidores a negociarem constantemente. Apesar de já levar 8 anos de mercados quando comecei a negociar através da Internet, senti algum descontrolo emocional nessa altura. O número de negócios aumentou e quando dei conta era praticamente um “daytrader”, estilo de negociação que eu considero de baixa probabilidade de sucesso em termos de proveitos consistentes. Tive, por isso, necessidade de reavaliar a minha forma de estar no mercado.
É por isso que considero que, com o aparecimento da Internet, a disciplina do investidor assume um papel ainda mais decisivo no seu sucesso nos mercados. Há que ser disciplinado na escolha dos mercados a negociar e no cumprimento dos planos previamente definidos, não negociando ao sabor dos seus instintos.
Um mundo de oportunidades se abriu com o aparecimento da “rede”, mas há que não esquecer os perigos e armadilhas que em si encerra. Hoje, confesso que teria muitas dificuldades em negociar sem ser através da Internet. O mundo inteiro está à distância de um click.
Um abraço,
Ulisses
Volume de ordens de bolsa «online» aumenta 41% em 2004

Enviado:
17/1/2005 18:01
por Patdav
Volume de ordens de bolsa «online» aumenta 41% em 2004
17/01/2005 16:45 cn
Volume de ordens de bolsa «online» aumenta 41% em 2004
O volume de transacções de bolsa feitas através da Internet alcançou os 5,6 mil milhões de euros em 2004, o que representa um crescimento de 41% face a 2003. Em Dezembro, as ordens de bolsa «online» totalizaram 478 milhões de euro, equivalente a 9,8% do total das transacções.
Os valores alcançados em Dezembro de 2004 na negociação através da Internet mostram um crescimento de 1,2 pontos percentuais face aos mês anterior. Ainda assim, o peso de 9,8% do total das transacções está «abaixo do que seria expectável», segundo o comunicado divulgado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Dezembro foi também um mês em que os dois maiores bancos «online» em termos de quota de mercado, o ActivoBank e o BIG Online, perderam terreno para a concorrência, cedendo 1,9 pontos percentuais e 0,5 pontos percentuais, respectivamente. No entanto, no que toca à actividade «online» do mercado a prazo, o volume negociado pelo BIG mais do que duplicou em relação a Novembro.
No acumulado do ano 2004, o Activibank7 liderou com uma quota de 27,3%, acima dos 20,1% do BIG, que liderou este mercado em 2003.
A LJ Carregosa registou um crescimento de 6026% na negociação de futuros através da plataforma «Carregosa Trader».