CALDEIRÃO DE BOLSA

Empresa fica com mais 1.600 MW na geração eléctrica
Álvaro Barreto reforça domínio da EDP
A EDP vai ver reforçada a sua posição dominante no mercado de produção eléctrica nacional ao garantir cerca de metade da capacidade dos pontos de ligação à rede eléctrica, que vai ser atribuída por este Governo. A perder ficam as eléctricas espanholas. A Endesa e a Gás Natural não recebem ligações e a Iberdrola fica com metade do pedido.

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt



A EDP vai ver reforçada a sua posição dominante no mercado de produção eléctrica nacional ao garantir cerca de metade da capacidade dos pontos de ligação à rede eléctrica, que vai ser atribuída por este Governo. A perder ficam as eléctricas espanholas. A Endesa e a Gás Natural não recebem ligações e a Iberdrola fica com metade do pedido.

O processo de atribuição das ligações à rede eléctrica vai estar concluído a 15 de Fevereiro e a EDP é a principal beneficiada, com metade dos 3.200 MW que serão atribuídos.

A empresa de João Talone consegue todos os pontos a que concorreu: 400 MW em Sines, 400 MW na Figueira da Foz, e mais 800 MW no Alto Tejo.

Deixem lá o homem, não batam mais no ceguinho...
A cotação da EDP não será muito afectada pela noticia em causa. Depressa voltará aos valores de Resistência anteriores, ou seja os 2.28/2.29 .
Bom dia de trabalho a todos

P.S.- O "ceguinho" é o sr.Socrates que não precisa que lhe apontem este tipo de coisas para perder as eleições.

Mesmo com a ameaça de um novo chumbo de Bruxellas, lá arrebitou qualquer coisa.


O mercado gosta sempre mais de certezas que de dúvidas (La Palisse).

Sócrates provavelmente até queria ter dito algo que agradasse aos pequenos investidores, mas, na verdade, deve ter assustado muitos. O risco do meu logotipo ficou logo meio entristecido, mas acho bem mais provável que o efeito do dito seja o de atrair investidores estrangeiros. Porquê?
Porque com as dúvidas que pairam sobre os mercados, os fundos compram empresas com potencial de crecimento de lucros e com capacidade de distribuição de lucros pelos acccionistas.
A história da concerrência que fala Sócrates tem a ver com o relatório da Comissão Europeia, os políticos são geralmente cábulas e o homem não foge à regra. Eu até fiquei a questionar-me se vai tocar os 2.21. É que vi tanta fogozidade na colocação de compras nessa zona que... não sei não.

Col Escreveu:Será que a pretendida maior concorrência na energia, não irá desvalorizar a EDP de tal modo que a tornará num alvo fácil das suas concorrentes?

Facto é que enquanto lá existirem as Golden Shares não há o risco de ser apetecíveis aos seus concorrentes...

Aquilo que de mais negativo retenho é que de Legislatura em Legislatura muda-se tudo. Não há um rumo para este barco que se afunda lentamente...

E não deixa de ser engraçada a comunicação social em si também: o outro dia eram estrangeiros a entrar, esta sexta eram os mesmos a sair...

m....
È impressionante a leviande como os n/s politicos fazem afirmações, que só prejudicam gravemente terceiros, para este Sr. os accionistas da EDP, que não altura das privatizações enchem os cofres do Estado, não contam nada! Será que a pretendida maior concorrência na energia, não irá desvalorizar a EDP de tal modo que a tornará num alvo fácil das suas concorrentes? Será isso interesse nacional? Cá pra mim este já recebeu algum conselho do Pina Mouro, digo, Espanhol.

Fonte Bpi comentáio de fecho

No mercado nacional, o destaque vai para a queda da EDP, depois da notícia de que José Sócrates irá promover uma nova reorganização do sector energético português caso o PS ganhe as legislativas

Não acredito que Pereira Coutinho tenham comprado acções Bcp nas recentes subidas. A Teixeira Duarte já confirmou que tinha 3,22% do Bcp antes do final do ano, portanto nada a ver com as recentes subidas. Estou mais inclinado para as vendas feitas no final do ano a 1,8€ pelo ABN Amro. Quanto a Pereira Coutinho deve ter ido aos "saldos" da CGD a 1,75€.

e a edp lá levou um trambolhão...parece que os benefícios fiscais já eram e o que mais se seguirá ??

Outra vez os estrangeiros? Só que agora é pela negativa. No caso do BCP tambem eram os estrangeiros a entrarem no papel, contudo temos visto que quem reforçou no BCP, foi a TD e provavelmente o patrão da SAG.

...prometeu hoje, mas amanhã já é bem capaz de desmentir!...este senhor não me merece qualquer tipo de credibilidade.

Saída de institucionais estrangeiros leva EDP a cair quase dois por cento

José Pedro Luís


O PSI-20 encerrou hoje em queda, influenciado pela desvalorização dos títulos da energética nacional, a qual registou um elevado volume de negócios, o que é visto pelos especialistas como uma possível saída de investidores estrangeiros do papel.

Deste modo, o PSI-20 caiu 0,43% para os 7687,52 pontos, em sentido oposto ao dos seus congéneres europeus, os quais beneficiam da subida do dólar face ao euro e da subida das empresas de matérias-primas.

A EDP caiu 1,77% para os 2,22€, tendo registado um volume de negócios de 15,87 milhões de acções, o que, segundo um operador, pode indicar que os investidores estrangeiros ficaram "receosos com as declarações de José Sócrates, que pretende ver maior concorrência no sector energético", tendo emitido bastantes ordens de venda durante a tarde.

"Não foram emitidas ordens de venda (de títulos da EDP) superiores a 100 mil acções", acrescentou o operador.

Tarifas eléctricas mais baixas
Sócrates promete nova reestruturação no sector energético português (act)
José Sócrates, candidato a primeiro-ministro nas próximas eleições, disse que vai efectuar uma nova reorganização do sector energético português se o PS ganhar as legislativas. O BPI diz que estas declarações, apesar de «vagas», têm um impacto negativo a neutral para a EDP.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



(actualiza com comentário do BPI)

José Sócrates, candidato a primeiro-ministro nas próximas eleições, disse que vai efectuar uma nova reorganização do sector energético português se o PS ganhar as legislativas. O BPI diz que estas declarações, apesar de «vagas», têm um impacto negativo a neutral para a EDP.

Num encontro com imprensa estrangeira, o líder do Partido Socialista disse que «vamos fazer uma reestruturação no sector energético». Citado pela Agência Bloomberg, Sócrates acrescentou que o plano do actual Governo «falhou porque não oferecia um mínimo de condições de concorrência» no sector.

Sócrates não detalhou os planos que tem para o sector energético português, mas diz que quer «mais concorrência, para beneficiar os portugueses, as empresas portuguesas, de modo a ficarem mais eficientes», com tarifas eléctricas mais baixas.

O plano do actual Governo previa a aquisição da Gás de Portugal, à Galp Energia, por parte da Energias de Portugal e ENI, mas a operação foi chumbada pela Comissão Europeia. O Estado é o maior accionista na EDP e na Galp Energia.

A eléctrica nacional, apesar do chumbo, tem afirmado o negócio de gás em Portugal e Espanha faz parte do seu «core business» e pretende reforçar a sua presença.

No mesmo encontro com jornalistas estrangeiros, segundo a mesma fonte, Sócrates garantiu também que o Estado português vai manter as «golden shares» na EDP e na Portugal Telecom, caso o PS venha a ganhar as eleições de 20 de Fevereiro.

Discurso de Sócrates muito «vago» para «extrair conclusões» para a EDP

O «research» do BPI considera que estas declarações têm um impacto «neutral a negativo» para a EDP. Apesar do discurso parecer aumentar as dificuldades para a EDP, «não acreditamos que as medidas sejam muito agressivas».

Os analistas referem que o MIBEL – Mercado Ibérico de Electricidade vai ser implementado a curto prazo e deve tornar-se o mercado de referência da eléctrica nacional.

«Em qualquer dos casos, as declarações actuais são muito vagas para se extrair conclusões claras», remata o BPI.

Sócrates promete nova reestruturação no sector energético português se ganhar eleições

14/01/2005 09:53

Tarifas eléctricas mais baixas Sócrates promete nova reestruturação no sector energético português se ganhar eleições
José Sócrates, candidato a primeiro-ministro nas próximas eleições, disse que vai efectuar uma nova reorganização do sector energético português se o PS ganhar as legislativas.

Num encontro com imprensa estrangeira, o líder do Partido Socialista disse que «vamos fazer uma reestruturação no sector energético». Citado pela Agência Bloomberg, Sócrates acrescentou que o plano do actual Governo «falhou porque não oferecia um mínimo de condições de concorrência» no sector.

Sócrates não detalhou os planos que tem para o sector energético português, mas diz que quer «mais concorrência, para beneficiar os portugueses, as empresas portuguesas, de modo a ficarem mais eficientes», com tarifas eléctricas mais baixas.

O plano do actual Governo previa a aquisição da Gás de Portugal, à Galp Energia, por parte da Energias de Portugal e ENI, mas a operação foi chumbada pela Comissão Europeia. O Estado é o maior accionista na EDP e na Galp Energia.

A eléctrica nacional, apesar do chumbo, tem afirmado o negócio de gás em Portugal e Espanha faz parte do seu «core business» e pretende reforçar a sua presença.

No mesmo encontro com jornalistas estrangeiros, segundo a mesma fonte, Sócrates garantiu também que o Estado português vai manter as «golden shares» na EDP e na Portugal Telecom, caso o PS venha a ganhar as eleições de 20 de Fevereiro.