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Pacto de Estabilidade

MensagemEnviado: 14/1/2005 4:17
por Visitante
Pacto de Estabilidade
Almunia revela as novas regras do PEC

Luís Rego em Bruxelas


Joaquim Almunia, Comissário dos Assuntos Económicos, revelou ontem que os Estados-membro serão chamados a criar um mecanismo nacional para controlar o seu défice público, uma forma de “complementar” a vigilância orçamental exercida hoje exclusivamente por Bruxelas.

Esta é uma das linhas principais do novo Pacto de Estabilidade que Joaquin Almunia descreveu a alguns jornalistas ontem em Bruxelas, que se vem trabalhando ao nível técnico entre a Comissão e os Estados e que – acredita – merecerá um consenso no Ecofin de 8 de Março.

Esta vigilância interna do défice, cujo tecto inviolável se mantém nos 3% do PIB, obriga os Estados, através de comissões parlamentares e outras instituições, a “nacionalizar” a ‘culpa’ geralmente atribuída a Bruxelas pelos sacrifícios impostos. As regras vão ser, tudo indica, mais discricionárias: os prazos no procedimento dos défices serão flexibilizados em função dos países (sendo que os Estados terão sempre mais de um ano para corrigir o excesso); e o défice nulo deixará de ser um objectivo de todos – países com rácios da dívida alta devem apontar para um excedente.