Alemanha dá sinais de retoma
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Estado: Obrigações e Bilhetes do Tesouro são instrumentos preferenciais
O País deve 90 mil milhões
Jorge Paula
O acumular de défices públicos obrigou o Estado a emitir mais dívida
A dívida do Estado português subiu 8,75 por cento no ano passado, face a 2003, para 90,7 mil milhões de euros, afirmou ontem o presidente do Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP). “Procuramos manter uma política de gestão e de emissão (da dívida pública) consistentes e que têm merecido a aceitação por parte dos investidores”, disse Franquelim Alves.
TAXAS DE JURO
A taxa de juro bruta para as novas subscrições de Certificados de Aforro em Janeiro de 2005 foi fixada em 1,9 por cento. No início de 2000, as taxas dos Certificados de Aforro estavam nos 4,7 por cento.
O País deve 90 mil milhões
Jorge Paula
O acumular de défices públicos obrigou o Estado a emitir mais dívida
A dívida do Estado português subiu 8,75 por cento no ano passado, face a 2003, para 90,7 mil milhões de euros, afirmou ontem o presidente do Instituto de Gestão de Crédito Público (IGCP). “Procuramos manter uma política de gestão e de emissão (da dívida pública) consistentes e que têm merecido a aceitação por parte dos investidores”, disse Franquelim Alves.
TAXAS DE JURO
A taxa de juro bruta para as novas subscrições de Certificados de Aforro em Janeiro de 2005 foi fixada em 1,9 por cento. No início de 2000, as taxas dos Certificados de Aforro estavam nos 4,7 por cento.
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Souto Moura diz que o combate deve ser prioritário
PGR associa classes altas à corrupção
Jorge Paula
PGR contra a corrupção
O Procurador-Geral da República (PGR) afirmou que estamos a assistir a uma fase de transição na criminalidade que antes era praticado pelas classes baixas contra as classes altas e agora é “praticada pelas camadas superiores da sociedade em prejuízo de todos”.
Para Souto Moura a criminalidade económica envolve os estratos médios e altos da sociedade, figuras “respeitadas, mas nem sempre respeitáveis”. “O respeito anda, mal ou bem, associado ao poder económico”, disse o procurador, para quem o crime económico “não levanta o clamor de outros crimes”, e que “a falta de consciência social dificulta o combate à corrupção”.
Souto Moura elegeu o combate à corrupção como “uma das prioridades do Estado”.
Ao falar das fraudes, o PGR deu como exemplo as fraudes com subsídios comunitários, “toleradas porque não atingem cidadãos portugueses, mas que arrasam a imagem de Portugal no estrangeiro”.
Um outro tipo de fraude, a fraude fiscal, mereceu de Souto Moura o seguinte comentário: “A consciência permissiva dos cidadãos só se degradará se as punições forem meramente simbólicas”.
O magistrado classificou a “lavagem de dinheiro” como a “garantia de usufruto dos rendimentos ilícitos e reclamou para o Ministério Público mais operadores especializados e mais meios. “Estamos confiantes que algo vai mudar, esperemos que não seja para ficar tudo na mesma”, concluiu Souto Moura.
Já Mouraz Lopes, director nacional Adjunto da Polícia Judiciária, questionou se uma “economia como a portuguesa pode mandar pela janela mais de 800 milhões de euros?”
“É preciso dizer basta. Mas não basta dizer basta. É preciso criar uma cultura de cumplicidade estratégica (entre os operadores de investigação criminal), uma cultura anticorrupção, uma cultura de legalidade”, afirmou o responsável pela DCICCEF, principal órgão de combate à corrupção da polícia
PGR associa classes altas à corrupção
Jorge Paula
PGR contra a corrupção
O Procurador-Geral da República (PGR) afirmou que estamos a assistir a uma fase de transição na criminalidade que antes era praticado pelas classes baixas contra as classes altas e agora é “praticada pelas camadas superiores da sociedade em prejuízo de todos”.
Para Souto Moura a criminalidade económica envolve os estratos médios e altos da sociedade, figuras “respeitadas, mas nem sempre respeitáveis”. “O respeito anda, mal ou bem, associado ao poder económico”, disse o procurador, para quem o crime económico “não levanta o clamor de outros crimes”, e que “a falta de consciência social dificulta o combate à corrupção”.
Souto Moura elegeu o combate à corrupção como “uma das prioridades do Estado”.
Ao falar das fraudes, o PGR deu como exemplo as fraudes com subsídios comunitários, “toleradas porque não atingem cidadãos portugueses, mas que arrasam a imagem de Portugal no estrangeiro”.
Um outro tipo de fraude, a fraude fiscal, mereceu de Souto Moura o seguinte comentário: “A consciência permissiva dos cidadãos só se degradará se as punições forem meramente simbólicas”.
O magistrado classificou a “lavagem de dinheiro” como a “garantia de usufruto dos rendimentos ilícitos e reclamou para o Ministério Público mais operadores especializados e mais meios. “Estamos confiantes que algo vai mudar, esperemos que não seja para ficar tudo na mesma”, concluiu Souto Moura.
Já Mouraz Lopes, director nacional Adjunto da Polícia Judiciária, questionou se uma “economia como a portuguesa pode mandar pela janela mais de 800 milhões de euros?”
“É preciso dizer basta. Mas não basta dizer basta. É preciso criar uma cultura de cumplicidade estratégica (entre os operadores de investigação criminal), uma cultura anticorrupção, uma cultura de legalidade”, afirmou o responsável pela DCICCEF, principal órgão de combate à corrupção da polícia
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bolsa de valores
Reditus e Brisa lideram subida
A evolução positiva do BPI (1%), BCP (0,5%%), Brisa (1,19%), Sonae SGPS (0,9%), Sonaecom (0,5%) e PT (0,3%) permitiram que ontem a Bolsa lisboeta registar um ganho de 0,38%. Mas numa sessão em que se negociaram 33,3 milhões de acções, cerca de 113 milhões de euros, a grande estrela voltou a ser a Reditus, que acumulou um ganho de 6,59%. Os operadores referiram que são essencialmente os investidores particulares que estão a entrar no papel, arrastados pela redução do passivo em 80% e também pela perspectivas sobre a eventual consolidação no sector tecnológico. Apesar dos ganhos registados pela Reditus, o título acumula ainda uma perda de cerca de 9% desde o início do ano. A contrariar a tendência de alta estiveram papéis como a Gescartão, Jerónimo Martins, Media Capital e ParaRede. A correcção em baixa da Jerónimo Martins deveu-se à realização de mais-valias depois da subida de 2,8% verificada na sessão anterior. Mesmo assim, a retalhista foi negociada, durante a manhã, a 10,68 euros, um novo máximo anual. No resto da Europa, as principais bolsas também fecharam positivos. A sessão de hoje será marcada pelos resultados da Microsystems e pela divulgação de mais dados económicos dos EUA.
bolsa de valores
Reditus e Brisa lideram subida
A evolução positiva do BPI (1%), BCP (0,5%%), Brisa (1,19%), Sonae SGPS (0,9%), Sonaecom (0,5%) e PT (0,3%) permitiram que ontem a Bolsa lisboeta registar um ganho de 0,38%. Mas numa sessão em que se negociaram 33,3 milhões de acções, cerca de 113 milhões de euros, a grande estrela voltou a ser a Reditus, que acumulou um ganho de 6,59%. Os operadores referiram que são essencialmente os investidores particulares que estão a entrar no papel, arrastados pela redução do passivo em 80% e também pela perspectivas sobre a eventual consolidação no sector tecnológico. Apesar dos ganhos registados pela Reditus, o título acumula ainda uma perda de cerca de 9% desde o início do ano. A contrariar a tendência de alta estiveram papéis como a Gescartão, Jerónimo Martins, Media Capital e ParaRede. A correcção em baixa da Jerónimo Martins deveu-se à realização de mais-valias depois da subida de 2,8% verificada na sessão anterior. Mesmo assim, a retalhista foi negociada, durante a manhã, a 10,68 euros, um novo máximo anual. No resto da Europa, as principais bolsas também fecharam positivos. A sessão de hoje será marcada pelos resultados da Microsystems e pela divulgação de mais dados económicos dos EUA.
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UE processa Portugal em matéria fiscal
A Comissão Europeia decidiu intentar uma acção contra Portugal no Tribunal das Comunidades Europeias, acusando-o de ter «regras discriminatórias» em matéria de redução fiscal sobre as mais-valias na venda de imóveis.
A lei portuguesa apenas concede a redução no imposto de mais- -valia aos contribuintes que reinvistam o lucro da operação de venda de imóveis na aquisição de outra habitação em Portugal, não podendo beneficiar da redução fiscal se reinvestir noutro país da UE.
Bruxelas considerou esta prática «contrária às regras da União, nomeadamente às regras sobre a livre circulação de pessoas», refere o comunicado ontem emitido pela Comissão. Segundo esta, a situação é «discriminatória» para os cidadãos que vivam temporariamente em Portugal, bem como para os emigrantes portugueses.
O Executivo comunitário tinha ameaçado o governo português, a 16 de Julho, que iria tomar esta decisão, se em dois meses não fosse feita a uniformização da legislação nacional relativa a esta questão.
A Comissão Europeia decidiu intentar uma acção contra Portugal no Tribunal das Comunidades Europeias, acusando-o de ter «regras discriminatórias» em matéria de redução fiscal sobre as mais-valias na venda de imóveis.
A lei portuguesa apenas concede a redução no imposto de mais- -valia aos contribuintes que reinvistam o lucro da operação de venda de imóveis na aquisição de outra habitação em Portugal, não podendo beneficiar da redução fiscal se reinvestir noutro país da UE.
Bruxelas considerou esta prática «contrária às regras da União, nomeadamente às regras sobre a livre circulação de pessoas», refere o comunicado ontem emitido pela Comissão. Segundo esta, a situação é «discriminatória» para os cidadãos que vivam temporariamente em Portugal, bem como para os emigrantes portugueses.
O Executivo comunitário tinha ameaçado o governo português, a 16 de Julho, que iria tomar esta decisão, se em dois meses não fosse feita a uniformização da legislação nacional relativa a esta questão.
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Acompanhamento em tempo real
O Tribunal de Contas vai passar a acompanhar, em tempo real, a execução orçamental dos institutos que gerem o dinheiro da Segurança Social, através de um protocolo, ontem assinado, que estabelece as condições de acesso do TC ao Sistema de Informação Financeira da Segurança Social. A iniciativa é justificada por uma maior eficiência, quando «o controlo orça- mental, assume, no actual contexto económico e financeiro, uma exigência acrescida».
O Tribunal de Contas vai passar a acompanhar, em tempo real, a execução orçamental dos institutos que gerem o dinheiro da Segurança Social, através de um protocolo, ontem assinado, que estabelece as condições de acesso do TC ao Sistema de Informação Financeira da Segurança Social. A iniciativa é justificada por uma maior eficiência, quando «o controlo orça- mental, assume, no actual contexto económico e financeiro, uma exigência acrescida».
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Finanças públicas
Alemanha viola Pacto de Estabilidade sem penalizações
Fernando de Sousa
Delegado em Bruxelas
O défice público da Alemanha atingiu 3,9% do PIB em 2004, ultrapassando, pelo terceiro ano consecutivo, o limite autorizado de 3%. Mas a Comissão Europeia já indicou que esta nova violação do Pacto de Estabilidade e Crescimento não implicará qualquer penalização, uma vez que a Alemanha tomou as medidas necessárias para que, este ano, o seu défice fique sob controlo.
Em circunstâncias normais, esta nova violação do PEC reforçaria a pressão para que a Alemanha fosse sujeita a penalizações financeiras. Porém, uma porta-voz da Comissão Europeia indicou ao DN que, embora preferisse ter recebido melhores notícias, este resultado «não é uma surpresa», porque coincide com as previsões do Outono.
Bruxelas considera que estes dados se enquadram no percurso de correcção do défice, enquanto aguarda a concretização dos resultados das medidas tomadas pelas autoridades alemãs.
A troco destas medidas, onde se incluem alguns cortes nas despesas de Saúde e também a transferência de fundos de pensões dos Correios germânicos, a Alemanha, tal como a França, outro parceiro com contas públicas em derrapagem, viram suspensos, em Dezembro passado, os respectivos procedimentos por défices excessivos. Mas Berlim assumiu também o compromisso de reduzir o desequilíbrio das suas contas públicas para 2,9% do PIB em 2005.
A violação consecutiva das regras do PEC tem intensificado as pressões por parte de vários países para uma revisão deste mecanismo, com vista a uma interpretação mais flexível, tendo em conta as condições de cada um e o envolvimento económico e financeiro, embora sem pôr em causa o espírito de disciplina financeira, base da credibilidade do euro.
Alemanha viola Pacto de Estabilidade sem penalizações
Fernando de Sousa
Delegado em Bruxelas
O défice público da Alemanha atingiu 3,9% do PIB em 2004, ultrapassando, pelo terceiro ano consecutivo, o limite autorizado de 3%. Mas a Comissão Europeia já indicou que esta nova violação do Pacto de Estabilidade e Crescimento não implicará qualquer penalização, uma vez que a Alemanha tomou as medidas necessárias para que, este ano, o seu défice fique sob controlo.
Em circunstâncias normais, esta nova violação do PEC reforçaria a pressão para que a Alemanha fosse sujeita a penalizações financeiras. Porém, uma porta-voz da Comissão Europeia indicou ao DN que, embora preferisse ter recebido melhores notícias, este resultado «não é uma surpresa», porque coincide com as previsões do Outono.
Bruxelas considera que estes dados se enquadram no percurso de correcção do défice, enquanto aguarda a concretização dos resultados das medidas tomadas pelas autoridades alemãs.
A troco destas medidas, onde se incluem alguns cortes nas despesas de Saúde e também a transferência de fundos de pensões dos Correios germânicos, a Alemanha, tal como a França, outro parceiro com contas públicas em derrapagem, viram suspensos, em Dezembro passado, os respectivos procedimentos por défices excessivos. Mas Berlim assumiu também o compromisso de reduzir o desequilíbrio das suas contas públicas para 2,9% do PIB em 2005.
A violação consecutiva das regras do PEC tem intensificado as pressões por parte de vários países para uma revisão deste mecanismo, com vista a uma interpretação mais flexível, tendo em conta as condições de cada um e o envolvimento económico e financeiro, embora sem pôr em causa o espírito de disciplina financeira, base da credibilidade do euro.
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Metade dos portugueses ainda pensa em escudos
Correspondente em Bruxelas
Três anos depois da introdução do euro, uma maioria de portugueses acha que a moeda única é benéfica para Portugal, mas são dos povos menos predispostos a usarem-na quando efectuam compras excepcionais, revela uma sondagem eurobarómetro da Comissão Europeia, cujos resultados foram divulgados, ontem, em Bruxelas.
Embora, em Novembro de 2004, 55% (contra 48 em 2003) dos portugueses considerasse positiva a pertença ao euro, só 12% calculavam nessa moeda as suas compras mais importantes, uma casa ou um automóvel.
Em geral, 27% dos portugueses confessa ter muita dificuldade em deixar de calcular em escudos e 6% admite ter alguma dificuldade. Na avaliação dos preços, o escudo ainda vem à cabeça de 46% dos consumidores portugueses; 31% diz comprar menos em euros do que em escudos por receio de gastar demais, e 19% faz o contrário por ter dificuldade em aperceber-se da amplitude da despesa. Para 46% dos portugueses (contra 48% há um ano), o euro reduziu as diferenças de preços entre países.
Em todos os 12 países do euro, os cálculos na nova moeda são feitos mais facilmente por homens, do que por mulheres, e mais por jovens do que por velhos.
Quarenta por cento dos portugueses entende haver demasiadas moedas 69% quer acabar com as de 1 cêntimo e 61% com as de 2 cêntimos.
Os portugueses estão entre os povos que menos informação parecem ter sobre o euro 79% ignora que já não tem de pagar comissões adicionais quando utiliza os cartões de banco noutros países membros do euro, e 24% não sabe responder se Portugal respeita ou não o Pacto de Estabilidade e Crescimento. Mas outros 69% concordam com o dito PEC.
Correspondente em Bruxelas
Três anos depois da introdução do euro, uma maioria de portugueses acha que a moeda única é benéfica para Portugal, mas são dos povos menos predispostos a usarem-na quando efectuam compras excepcionais, revela uma sondagem eurobarómetro da Comissão Europeia, cujos resultados foram divulgados, ontem, em Bruxelas.
Embora, em Novembro de 2004, 55% (contra 48 em 2003) dos portugueses considerasse positiva a pertença ao euro, só 12% calculavam nessa moeda as suas compras mais importantes, uma casa ou um automóvel.
Em geral, 27% dos portugueses confessa ter muita dificuldade em deixar de calcular em escudos e 6% admite ter alguma dificuldade. Na avaliação dos preços, o escudo ainda vem à cabeça de 46% dos consumidores portugueses; 31% diz comprar menos em euros do que em escudos por receio de gastar demais, e 19% faz o contrário por ter dificuldade em aperceber-se da amplitude da despesa. Para 46% dos portugueses (contra 48% há um ano), o euro reduziu as diferenças de preços entre países.
Em todos os 12 países do euro, os cálculos na nova moeda são feitos mais facilmente por homens, do que por mulheres, e mais por jovens do que por velhos.
Quarenta por cento dos portugueses entende haver demasiadas moedas 69% quer acabar com as de 1 cêntimo e 61% com as de 2 cêntimos.
Os portugueses estão entre os povos que menos informação parecem ter sobre o euro 79% ignora que já não tem de pagar comissões adicionais quando utiliza os cartões de banco noutros países membros do euro, e 24% não sabe responder se Portugal respeita ou não o Pacto de Estabilidade e Crescimento. Mas outros 69% concordam com o dito PEC.
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Alemanha dá sinais de retoma
Alemanha dá sinais de retoma
Correspondente em Berlim
Depois de três anos de estagnação, a economia alemã recuperou em 2004. O presidente do Gabinete Federal de Estatística, Johann Hahlen, anunciou um crescimento do PIB de 1,7%. As exportações aumentaram em 8,2% e as importações em 5,7%. Em 2003, a economia alemã acusara uma redução de 0,1%. No entanto, Johan Hahlen manifestou-se preocupado com o desemprego de 10,8% e com a fraca conjuntura interna, os dois travões da retoma. O défice estatal alemão foi de 3,9% do PIB. O ministro das Finanças, Hans Eichel, enviou para Bruxelas um valor abaixo dos 3% para o ano em curso, mas os especialistas estão cépticos.
O Gabinete Federal de Estatística publicou ainda outros números reveladores do fosso entre os enormes rendimentos das empresas e a riqueza privada, e os rendimentos dos empregados. Não só os salários e ordenados não aumentaram como se registou mesmo uma redução de 1,5% no poder de compra da população. Em contrapartida, a riqueza das empresas aumentou em 10,7%, a maior taxa desde a reunificação alemã.
Correspondente em Berlim
Depois de três anos de estagnação, a economia alemã recuperou em 2004. O presidente do Gabinete Federal de Estatística, Johann Hahlen, anunciou um crescimento do PIB de 1,7%. As exportações aumentaram em 8,2% e as importações em 5,7%. Em 2003, a economia alemã acusara uma redução de 0,1%. No entanto, Johan Hahlen manifestou-se preocupado com o desemprego de 10,8% e com a fraca conjuntura interna, os dois travões da retoma. O défice estatal alemão foi de 3,9% do PIB. O ministro das Finanças, Hans Eichel, enviou para Bruxelas um valor abaixo dos 3% para o ano em curso, mas os especialistas estão cépticos.
O Gabinete Federal de Estatística publicou ainda outros números reveladores do fosso entre os enormes rendimentos das empresas e a riqueza privada, e os rendimentos dos empregados. Não só os salários e ordenados não aumentaram como se registou mesmo uma redução de 1,5% no poder de compra da população. Em contrapartida, a riqueza das empresas aumentou em 10,7%, a maior taxa desde a reunificação alemã.
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