Gostaria que comentassem esta noticia.
Independentemente de quem ganhe as eleições ( apenas espero que ganhem com maioria), não será altura de ir a Bruxelas e dizer:
"Meus senhores, a Alemanha e a França não não querem saber do PEC, a Grécia fingir que quer saber, mas pela calada nunca o cumpriu, será que apenas nós, Portugal, é que estamos a fazer tripas coração para cumprir o raio do Pacto !?"
Eu penso que reformas estruturais são fundamentaios no nosso pais, é imperativo uma redução da despesa e uma diminuição da máquina do Estado...mas para fazer reformas, primeiro é preciso dinheiro para investir (em novas tecnologias, em mão de obra especializada etc...), e só mais tarde é que vamos obter resultados.
Na actual situção estmaos, como que estáticos, a vender património para fazer receitas extraordinárias para cumprir o défice, á espera de um milagre, á espera que as coisas se resolvam por si só..
PS: não tenho partido, acredito na economia do mercado e na menor intervenção possivel por parte do Estado na economia, ...aqui posso ser encarado como de direita, no entanto tenho ideias progressistas no que concerne á liberalização do das drogas leves, despenalização do aborto, uniões de facto ....pelo que á quem me pode chamar de esquerda
O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresceu 1,7% em 2004, o ritmo mais rápido em quatro anos, com as exportações a compensarem a queda do consumo privado.
O défice da maior economia europeia fixou-se nos 3,9%.
A economia alemã expandiu-se 1,7% em 2004 quando comparada com o ano anterior, anunciou hoje o instituto de estatísticas nacional. Este crescimento coincide com as previsões dos economistas consultados pela Bloomberg.
As exportações aumentaram 8,2%, enquanto o consumo privado caiu 0,3%, no terceiro ano consecutivo que não se verifica aumento no consumo.
O défice público da Alemanha situou-se nos 3,9% do PIB no mesmo ano, segundo o mesmo instituto. O país ultrapassa pelo terceiro ano consecutivo o limite de 3% estabelecido pelo Pacto de Estabilidade Europeu (PEC).
A expansão da economia alemã está a recuperar depois do seu crescimento ter contraído em 2003. A taxa de desemprego está no nível mais elevado em seis anos e o euro apreciou 8% face ao dólar o que preocupa as previsões para 2005.
O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a economia global cresça cerca de 4% em 2005, depois de ter crescido 5% no ano passado. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse, a 10 de Janeiro, que está «confiante» em relação ao crescimento global.