Anonymous Escreveu:Como resposta, digo-lhe só isto eu pago impostos, e o meu Estado já está a contribuir com dinheiro dos nossos impostos, coisa que o rapaz que corre não faz porque vive no Mónaco.
Se ele entrega 15%, até é pouco, porque com a riqueza que ele acumula por ano, se pagasse impostos, se calhar entregava 40% ou 50%.
Não foi para dizer mal, mas apenas para relativizar as coisas no seu devido sentido e valor.
estamos a falar de doações ...ou seja, dádivas voluntárias além das suas responsabilidades fiscais...se ele consegue gerir a sua responsabilidade fiscal de forma inteligente só a ele diz respeito...que eu saiba ele não anda a infringir nenhuma lei
ele deu 15% do seu rendimento anual sem pedir nada em troca...existem muitos outros casos (no desporto, na música, cinema, negócios etc) que ganham milhões de euros por ano e que nada deram
eu falo em % exactamente para "relativizar as coisas"
Segundo o Público de hoje, Portugal contribui com 8,1 milhões de euros ....a Alemanha 512,1 milhões...o Schumi deu, individualmente, o equivalente a 2% da ajuda do seu pais
cumps
PS: eu nem sequer gosto do gajo
O schumacher actualmente vive na Suíça. Viveu no Mónaco até 1999. Portanto paga impostos (e muitos ).
Pobre povo português... sempre no desdém
Em vez de se preocuparem com a miséria da vossa vida... Parecem os desgraçados dos comunas...
Desculpem mas não resisti
O rapaz se não desse nada, ninguém falava, como deu só 10 milhões, toda o gente o acha um forreta.
Francamente...
O que está aqui subjacente são várias questões, que eu passo a explicar:
Com a base de rendimentos do Schumi, que em 2004, foi acima de 100 Milhões de USD, se desse 50% ainda ficava com 50 Milhões, no meu caso se desse 10%, dava cerca de 1500/2000 Euros! Portanto o impacto do valor relativo sobre um valor absoluto n vezes mais baixo é bastante superior.
O Schumi não infringe nenhuma lei, na questão de optimização fiscal, mas o próprio Ministro das Finanças alemão, em 2004, o criticou pessoalmente, por não afectar a sua riqueza à sua terra natal.
E se queria dar e de forma desinteressada, dava anónimamente, e não com uma brutal exposição mediática, tal como fazia Senna, que só após a sua morte se soube, por exemplo, que contribuiu para a população do Kosovo.
