CALDEIRÃO DE BOLSA

No fundo, estas previsões são recados para quem decide.

Há um ano atrás, quando todos prognosticavam a subida dos juros em 2004, eu afirmei que eles deveriam manter-se, aqui na zona Euro, sem mexidas.
Há 3 meses, considerava que eles podiam descer.

Agora muitos acham que isso é provável.
Curiosamente, continuo a achar possível, mas só com o EUR/USD acima de 1.40 e EUR/JPY acima de 142 !!

Caso contrário, a política de estabilidade monetária e de preços deverá manter-se, pelo que 2% é bastante bom.
Todavia, se o EUR cair, os juros dificilmente cairão, a não ser que volte a recessão à Alemanha e outros países - chave da região. Nesse caso, como no anterior, as quedas de juros poderiam ser para 1.75 e depois 1.50% no limite.

Um abraço

djovarius

Goldman Sachs prevê que BCE reduza taxa de juros em 2005
A Goldman Sachs prevê que o Banco Central Europeu (BCE) baixe as taxas de juros em 2005 e estima que a economia da Zona Euro cresça 1,5% neste ano.

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Sara Antunes
saraantunes@mediafin.pt



A Goldman Sachs prevê que o Banco Central Europeu (BCE) baixe as taxas de juros em 2005 e estima que a economia da Zona Euro cresça 1,5% neste ano.

«O BCE vai surpreender os mercados com a redução das taxas de juro este ano» afirmou Jim O’Neil, economista chefe da Goldman. Segundo o mesmo responsável a inflação na região vai cair para 1,5% a meio de 2005 e permanecerá a esse nível, o que vai permitir ao BCE reduzir as taxas de juro.

O BCE mantém a taxa de juro nos 2% desde Junho de 2003, ao nível mais desde 1946. Os investidores esperam que o banco central suba as taxas de juro no final do primeiro semestre, segundo a Bloomberg.

A Goldman Sachs estima que o crescimento económico da região seja de 1,5% em 2005, o que compara com as previsões de 1,9% apontadas em Setembro. A economia vai acelerar para um ritmo de 2% em 2006, segundo a empresa.

O crescimento da Zona Euro está a enfraquecer com um abrandamento económico global, com a apreciação do euro para valores recorde, o que afecta as exportações, e com o desemprego a aumentar a reduzir o poder de compra dos europeus.

CN