Sonae investe 320 milhões no projecto da Torralta
A Sonae vai investir 320 milhões de euros, nos próximos anos, na Torralta, tendo até agora aplicado 30 milhões de euros no projecto turístico de Tróia, afirmou ao «Diário de Notícias» Henrique Montelobo, administrador executivo da Sonae Turismo.
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Jornal de Negócios Online
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A Sonae vai investir 320 milhões de euros, nos próximos anos, na Torralta, tendo até agora aplicado 30 milhões de euros no projecto turístico de Tróia, afirmou ao «Diário de Notícias» Henrique Montelobo, administrador executivo da Sonae Turismo.
A Torralta prepara-se para iniciar a construção de diversas infra-estruturas e, com o objectivo de conseguir dinheiro fresco e melhorar a sua situação financeira, vai efectuar uma redução do capital social de 75 milhões de euros para 50 mil euros.
Na assembleia geral marcada para dia 30, está ainda prevista a aprovação de um aumento de capital por entradas em dinheiro de mais de 20 milhões de euros, através da emissão de até 4,11 milhões de novas acções de valor nominal de cinco euros cada, a realizar pelos accionistas que exerçam o seu direito de preferência.
Além disso, para cada um dos projectos do resort da Torralta, «a Sonae vai procurar parceiros de prestígio», à semelhança do acordo já estabelecido com o grupo Amorim para o casino. «Não vamos fechar a porta a nenhuma parceria. Defendemos a existência de operadores de diversas marcas no resort», sustentou Henriques Montelobo. A empresa ainda não avançou com mais acordos, «porque estamos à espera que o Governo rectifique o plano de promenor para a zona». Depois da aprovação pela Câmara de Grândola da UNOP 1 (unidade de planeamento operativo), em Janeiro, o Governo dispunha de seis meses para a sua rectificação. «O prazo já foi ultrapassado. Esperamos que a aprovação seja feita no próximo mês.»
Depois da aprovação, «a obra começa com a demolição de 40% da área bruta construída. Trata-se de uma reabilitação urbanística de grande dimensão que devemos avançar em Maio», frisou o administrador da Sonae Turismo. Numa segunda fase, prevê-se a construção «de uma marina, de um novo cais para ferries e das obras de urbanização e infra--estruturas, que passam pelos arruamentos, redes de gás e electricidade, etc».
Em finais de 2005 ou início de 2006, «deverão começar a ser construídos o hotel casino e um conjunto de novos apartamentos turísticos». Será também mudada «a face dos hóteis já existentes, melhorando as suas condições».