Visitante,
Se pesquisar um pouco pelo Caldeirão, encontrará as respostas, por exemplo, pelo meu nick junto com a palavra "liquidez".
Mas, basicamente, trata-se do seguinte: duplicação da massa monetária nos EUA em menos de uma década, especialmente a partir do momento em que os juros começaram a cair, em 2001.
Política expansiva do FED + novas formas de "criação" monetária = liquidez extrema.
Essa criação monetária advém da securitização e titularização de créditos. É muito mais complicado, mas não posso agora explicar tudo em pormenor.
O mais importante é que a abundância de USD espalhadas pelo mundo, uma vez rendendo (yield) menos do que outras divisas (e activos noutras divisas) levou à óbvia procura por maior rentabilidade.
Daí, a valorização de todos os activos denominados em USD, fossem papéis ou "hard assets".
Há muito que os fluxos financeiros reflectem essa realidade e só as insistentes compras "oficiais" de USD e activos dolarizados impedem um descalabro desses mesmos activos, já que o fluxo de activos de portfolio é hoje favorável a várias regiões do mundo, incluindo os mercados emergentes.
Dir-se-ia que o baixo rendimento de certos papéis leva à procura de melhores oportunidades, descontando-se o factor de risco.
O investidor dos EUA sempre investiu em casa, mas nos últimos tempos descobriu melhores paragens.
Inclusive descobriu a zona Euro: está a ganhar pela flutuação cambial + variação de preços.
Assim, o DAX (entre outros) conhece agora o tal empurrão que em tempos os Europeus deram a Wall Street.
Por outro lado, o risco é baixo: em caso de recessão global, a que a Europa não escaparia, bastava mudar de títulos, passando das acções para as obrigações, as quais se valorizam em tempos de recessão, caso a inflação também continue em baixe.
Foi o que aconteceu no ano 2000 nos EUA, em que o investidor foi passando das acções para as Obrigações, até 2002 - exactamente quando começou a fuga ao USD e títulos americanos em função da tal questão da liquidez.
Espero ter ajudado.
Abraço
dj
Se pesquisar um pouco pelo Caldeirão, encontrará as respostas, por exemplo, pelo meu nick junto com a palavra "liquidez".
Mas, basicamente, trata-se do seguinte: duplicação da massa monetária nos EUA em menos de uma década, especialmente a partir do momento em que os juros começaram a cair, em 2001.
Política expansiva do FED + novas formas de "criação" monetária = liquidez extrema.
Essa criação monetária advém da securitização e titularização de créditos. É muito mais complicado, mas não posso agora explicar tudo em pormenor.
O mais importante é que a abundância de USD espalhadas pelo mundo, uma vez rendendo (yield) menos do que outras divisas (e activos noutras divisas) levou à óbvia procura por maior rentabilidade.
Daí, a valorização de todos os activos denominados em USD, fossem papéis ou "hard assets".
Há muito que os fluxos financeiros reflectem essa realidade e só as insistentes compras "oficiais" de USD e activos dolarizados impedem um descalabro desses mesmos activos, já que o fluxo de activos de portfolio é hoje favorável a várias regiões do mundo, incluindo os mercados emergentes.
Dir-se-ia que o baixo rendimento de certos papéis leva à procura de melhores oportunidades, descontando-se o factor de risco.
O investidor dos EUA sempre investiu em casa, mas nos últimos tempos descobriu melhores paragens.
Inclusive descobriu a zona Euro: está a ganhar pela flutuação cambial + variação de preços.
Assim, o DAX (entre outros) conhece agora o tal empurrão que em tempos os Europeus deram a Wall Street.
Por outro lado, o risco é baixo: em caso de recessão global, a que a Europa não escaparia, bastava mudar de títulos, passando das acções para as obrigações, as quais se valorizam em tempos de recessão, caso a inflação também continue em baixe.
Foi o que aconteceu no ano 2000 nos EUA, em que o investidor foi passando das acções para as Obrigações, até 2002 - exactamente quando começou a fuga ao USD e títulos americanos em função da tal questão da liquidez.
Espero ter ajudado.
Abraço
dj